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Fraudes Contábeis da Xerox, Parmalat, Worldcom

Por:   •  4/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  886 Palavras (4 Páginas)  •  1.364 Visualizações

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                             Fraudes contábeis da Xerox, Parmalat, Worldcom.

 Xerox- a Xerox Corporation é uma empresa estadunidense que atua no setor de tecnologia da informação e documentação. É mundialmente conhecida como a inventora da fotocopiadora, embora também desenvolva outros produtos, como impressoras e papel.  A empresa admitiu ter inflado as receitas durante cinco anos, declarando erroneamente vendas de equipamentos e contratos de serviços. Declarou ainda ter registrado US$ 6,4 bilhões como receitas de vendas, sendo que US$ 5,1 bilhões desse montante foram na realidade recebidos por aluguel de equipamentos, serviços, terceirização de documentos e receitas financeiras. A manipulação da contabilidade teve como objetivo apresentar a Securitíes and Exchange Commission (SEC), a CVM americana, resultados onde a companhia cumpria as previsões de lucros. Uma vez tendo a aprovação do órgão americano, a companhia poderia ter acesso a empréstimos, financiamentos e renovação de contrato com outras grandes empresas e governos pelo mundo.

   Parmalat – a Parmalat é uma empresa italiana de produtos alimentícios, fundada por Calisto Tanzi, em 1961, na cidade de Parma, Itália. Com filiais em 29 países, dentre eles o Brasil, a Parmalat foi pioneira no enchimento asséptico de leite em embalagens da tetra Pak, permitindo a sua longa conservação, expandindo sua linha para outros produtos como, sucos, iogurte e bolachas.  A subsidiária no brasil, a Parmalat Brasil S.A. indústria de alimentos apresentou-se como uma empresa de grande destaque no cenário nacional, porem, em dezembro de 2003, a justiça italiana decretou a falência da Parmalat, por fraude contábil. Com a aprovação da nova lei de falência (lei nº 11.101/2005), a Parmalat entrou em recuperação judicial, fornecendo fôlego á empresa para continuar com suas operações. A fraude contábil ocorrida na Parmalat baseia-se no fato da organização utilizar sociedades em paraíso fiscal para forjar transações contábeis. Após investigação foi constatado que a cúpula da multinacional italiana sobrevalorizava seus bens de forma a obter lucros contábeis mais elevados que os verdadeiros. Forjando resultados satisfatórios, a Parmalat se habilitava a novos créditos junto aos bancos, financiando assim sua politica agressiva de crescimento.

 Worldcom - a Worldcom era a segunda maior companhia de telefonia de longa distância dos Estados Unidos e transmitia metade do tráfego de internet do mundo, além de controlar, no Brasil, a empresa Embratel. Em julho de 2002, após passar por um escândalo de contabilidade e por uma montanha de dívidas consideradas de alto risco, ou seja, de difícil pagamento, a empresa pediu concordata. Em um esforço para aumentar os rendimentos, a organização reduziu o montante de dinheiro que possuía em reserva (para cobrir as dívidas e as obrigações que a empresa tinha adquirido) em US$ 2,8 bilhões e colocou este dinheiro em uma linha de rendimento em sua declaração financeira.
Isto não foi o bastante para aumentar os lucros que o diretor executivo queria, e, em 2000, a Worldcom começou a classificar as despesas operacionais como capitais de investimento de longo período. Assim, a pressão constante no sentido de aumentar o lucro fez com que os lançamentos efetuados escondessem estas despesas. Além disso, os funcionários adicionaram uma entrada diária de US$ 500 milhões em despesas com computador e lançaram US$ 2 bilhões em entradas questionáveis, porém os documentos que mostravam estes dois fatos nunca foram encontrados.

  A atitude e racionalização também podem explicar os motivos utilizados pelos fraudadores, pois representam a visão que o fraudador apresenta do caso, ou seja, muitos se julgam inocentes por acreditar nesta “verdade”, já que racionalizaram a fraude em sua cabeça, achando um motivo para fraudar, como no caso da Worldcom, na qual o diretor executivo acreditava que fraudar os números era bom, pois ele só estava pensando no melhor para o futuro da empresa.              

                  Correlação entre as aulas temas e as fraudes contábeis.

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