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Fichamento de Estudo de Caso Fraude Contábil na WorldCom

Por:   •  4/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.321 Palavras (6 Páginas)  •  3.014 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM LIDERANÇA E COACHING

Fichamento de Estudo de Caso Fraude Contábil na WorldCom

Lara de Conceição Teixeira

Trabalho da disciplina Governança Corporativa e Excelência Empresarial

                                                 Tutor: Prof. Ricardo Barbosa da Silveira

Vitória - ES

2017

Estudo de Caso de Harvard: Fraude Contábil na WorldCom

Referência: KAPLAN, Robert S; KIRON, David, Fraude Contábil na WolrdCom, Havard Business Scholl, REV: 14 de Setembro de 2007.

Texto do Fichamento:

A WorldCom empresa de telecomunicação americana de grande porte, requereu proteção contra falência no ano de 2002, entre os principais motivos a falta de controles internos, governança corporativa e responsabilidade individual.

Tornou-se oficialmente conhecida por tal nome em 1995, após votação de acionistas. Fundada em 1983, obteve grande ascensão nas décadas de 80 e 90 adotando estratégias de fusões e aquisições de pequenas empresas de longa distância com áreas de serviço geograficamente limitadas e operadoras de longa distância de terceiro nível.

A empresa era liderada por Bernard J. Ebbers, um dos nove investidores originais, o mesmo  não possuía experiência tecnológica, havia trabalhado em outros ramos, porteiro de bar, garçom, vendedor de carros.

Seu objetivo era ser a ação número um de Wall Street, independente do que fosse necessário ser feito.

Para Ebbers alcançar os resultados esperados, criou-se uma cultura sistemática, conduzida do topo da hierarquia a base da pirâmide, onde os funcionários não podiam questionar e sim obedecer ao que se era dito.

“As condições da indústria começaram a se deteriorar em 2000, devido à maior competição, ao excesso de capacidade e à demanda reduzida para serviços de telecomunicação no início da recessão econômica após o estouro da bolha das empresas ponto.com. Companhias de comunicação em declínio e novos entrantes reduziam drasticamente os preços, e a WorldCom foi forçada a fazer o mesmo. Essa situação  competitiva significou uma pressão severa sobre o indicador de desempenho mais importante da WorldCom, a relação D/R (despesas com o custo das linhas contra suas receitas), monitorada de perto por analistas e observadores da indústria.”(p.4)

Em 1999, a WorldCom tentou fusão com a Sprint, mas o Departamento de Justiça não permitiu, as fusões em grande escala já não eram meio viável para expandir o negócio. Depois deste evento foi percebido pelos empregados que faltava um sentido estratégico de direção e iniciou se um declínio.

“Ao longo de 1999 e 2000, Sullivan orientou a equipe de funcionários a reverter

provisionamentos que ele considerava altos demais em relação aos pagamentos futuros.”(p.5)

Ebbers e Sullivan utilizavam de faturamentos e lançamentos de gastos irregulares, omissões e falsificações de operações contábeis para mascarar sua qualidade financeira.

A equipe do Departamento Contábil Betty Vinson e Troy Normand eram forçados a ser coniventes e executadores das fraudes contábeis, mesmo incomodados se viam em uma situação onde não tinham alternativas, com medo do desemprego e esperançosos para que tais ações não retornasse a acontecer, porém se viam com freqüência em tais situações. Vinson chegou a receber promoção interna para o cargo de Diretora.

Em agosto de 2001 iniciou se uma Auditoria interna, ministrada por Cynthia Cooper, onde encontrou gastos de capital no valor de $2.3 bilhões, justificados em uma compra alavancada de leasing de metrô, custos de linhas e alguns provisionamentos no nível corporativo e em 2002 foi deparada com um provisionamento de $400 milhões para pagamentos futuros previstos e para despesas com devedores duvidosos, que tinham sido transferidos para aumentar para aumentar os ganhos da empresa. Ao questionar tais valores ao comitê de auditoria foi ameaçada por Sulllivan a ficar longe. Não dada por satisfeita expandiu sua auditoria administrativa para financeira com ajuda de Morse.

Neste mesmo ano foi iniciada uma Auditoria externa ministrada por Arthur Andersen onde avaliou altos riscos, porém não indo a fundo não encontrou nada realmente comprometedor já que a WorldCom reteve informações, adulterou documentos, omitiu informações sobre materiais requisitados e transferiu milhões de dólares em saldos de conta.

Copper logo em seguida encontrou $3 bilhões em despesas questionáveis, chegando ate Myers, que admitiu ter feito e sem nenhum padrão contábil para embasamentos.

“Em 20 de junho, Cooper e sua equipe de Auditoria Interna encontram-se em Washington, D.C., com o Comitê de Auditoria e divulgam seus resultados sobre gastos de capital impróprios. Quando Sullivan não pode dar uma explicação adequada para essas transações, o conselho pediu QUE Sullivan E Myers renunciassem imediatamente ou seriam demitidos. Myers renunciou.Sullivan não o fez, e foi demitido prontamente. Em 25 de junho de 2002 , a WoldCom anunciou que seus lucros tinham sido inflados em $3,8 bilhões durante os últimos quatro trimestres. As negociações das ações da WorldCom foram imediatamente suspensas; a Standart & Poor’s rebaixou o rating de credito da WorldCom de B+ para CCC-.”(P.13)

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