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GLOBALIZAÇÃO E NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

Por:   •  1/9/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.324 Palavras (14 Páginas)  •  153 Visualizações

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Foto: Vista de Pudong, o distrito financeiro de Shanghai, a capital econômica da China e a cidade mais populosa do país. Com mais de 20 milhões de habitantes e uma alta renda per cápita, esta cosmopolita e moderníssima megalópole pode ser considerada um grande mercado com entidade própria, constituindo o destino mais atrativo para o investimento e o comércio internacional, embora também o mais competitivo e saturado.

Fonte: Wikipedia Commons.

A República Popular da China, país mais populoso do mundo e a segunda superpotência global (superada somente em influência internacional pelos Estados Unidos), é uma gigantesca nação plural, complexa e com grandes contradições. Sua cultura milenar convive com um regime comunista e um ambicioso progresso de mercado, tanto para o exterior como para o interior. São três faces de uma mesma moeda, a China atual.

Sua história é antiquíssima, épica em conquistas e tragédias; e sua cultura própria, imensa e florescente em todos os âmbitos, ainda influencia muito a sociedade atual. As doutrinas de Confúcio, a medicina tradicional, as artes marciais ou a gastronomia são expressões de uma civilização milenar que causou e ainda causa admiração e inquietação ao resto do mundo.

Após séculos de regime imperial e uma conturbada primeira metade do século XX, o Partido Comunista da China (PPCh) é o guia supremo do país desde 1949. No entanto, há duas etapas muito diferentes: o governo totalitário de Mao Zedong e a transição a um modelo autoritário caracterizado por uma economia mista empreendida por seus sucessores. E embora atualmente já não seja possível classificar a China como um regime comunista ortodoxo, o PCCh continua controlando todo o poder político-militar e grande parte do poder econômico.

Há três décadas, a República Popular foi se abrindo gradualmente ao capital internacional e ao livre intercâmbio. Também foram potencializados o consumismo e a liberdade de mais-valia, fatores que impulsionaram uma espetacular decolagem econômica. A China é, desde 2001, membro da Organização Mundial do Comércio e um ator de primeira linha no panorama internacional de investimento, financiamento e compra-venda.

A China, como principal potência comercial do mundo, é o país que mais importa e exporta. No entanto, também se constitui como o maior mercado interno do mundo, com uma classe média urbana consumista que supera os 300 milhões de pessoas, e que precisa de bens e serviços provenientes de todo o mundo, dando margem para promissoras oportunidades para comerciantes e investidores do exterior. Ainda assim, estas oportunidades não tornam este mercado fácil. Pelo contrário, a China é um país complexo, um mercado de mercados e com grandes barreiras e obstáculos por diversas razões institucionais, comerciais e culturais. É possível fazer negócios com a China, centenas de milhares de empresas e profissionais do exterior já fazem, mas não é uma tarefa fácil.

As relações econômicas e comerciais da China com outras nações estão condicionadas pelo grau quantitativo e qualitativo de seus intercâmbios. Com alguns países como Chile, Costa Rica ou Peru, o gigante asiático mantém tratados de livre comércio, o que facilita muito os negócios bilaterais. Com outros, mantém também fluidas relaciones comerciais, embora sem possuir um acordo com determinado país, o que implica o estabelecimento de consideráveis barreiras alfandegárias e não-alfandegárias.

Por outro lado, alguns Estados como o Paraguai e vários da América Central e do Caribe mantêm relações diplomáticas com a República de Taiwan, e não com a República Popular da China. Para a grande China, Taiwan é uma província, ainda que possua efetivamente a independência. Dessa forma, todo país que tenha relações com Taiwan não pode ser reconhecido pelo gigante asiático. Contudo, e apesar da inexistência de vínculos diplomáticos e políticos, alguns dos citados países mantêm relações comerciais com a República Popular da China, e inclusive com uma projeção muito crescente.

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(Fonte: Portugal Global - h ttp://www.portugalglobal.pt -)

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Foto: Li Keqiang, primeiro ministro chinês, e Pedro Pablo Kuczynski, presidente do Peru, simbolizam, com seu aperto de mãos, o bom andamento da relação entre suas respectivas nações. Tanto nos vínculos institucionais quanto nos negócios privados, o estrito cuidado com o protocolo e o respeito aos símbolos e à cultura são aspectos fundamentais para os funcionários e empresários do gigante asiático.

Fonte: Agência de notícias Xinhua (Conselho de Estado da República Popular da China)

Os chineses têm, por tradição milenar, um agudo senso comercial, e isso se observa na sua capacidade negociadora e visão empresarial. No entanto, é preciso salientar que, obviamente, esses aspectos estão presentes em termos gerais: na China existem, como em qualquer outra nação, pessoas abertas e introvertidas, com desenvoltura nos negócios e mais conservadoras. Por isso, trataremos em linhas gerais, embora afirmando que, por seus precedentes e atual panorama, podemos denominar os cidadãos do gigante asiático como “negociadores natos” em seu conjunto.

Da Rota da Seda à expansão capitalista

O Império do Centro foi durante milênios a nação economicamente mais pujante do mundo, graças, em parte, ao carácter empreendedor e negociador dos chineses, impulsionadores da mítica Rota da Seda, entre outros itinerários comerciais internacionais. No entanto, a partir de meados do século XIX, a China passou um século conturbado de invasões coloniais europeias e japonesas, guerras civis e todo tipo de calamidades internas. O país recobraria seu poder e soberania com a proclamação da República Popular.

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