Mecanismo de intervenção econômica

Mecanismo de intervenção econômica: política monetária e fiscal do governo federal.

Estudos mostram que há fortes evidências de que os preços dos alimentos são um dos fatores críticos de desassossego político por todo o mundo. As causas dessa crise são variadas e incluem o clima errático e os altos preços do petróleo. A cultura orgânica não busca apenas a sustentabilidade social, mas também a econômica e a social.

Com efeito, a crise fez o mundo mudar. Se antes, as dificuldades de exportar orgânicos para o mercado europeu e norte-americano relacionavam-se com entraves sanitários, hoje, começa a ganhar força outro tipo de barreira, a da sustentabilidade. Desse modo, passam a ter cada vez mais visibilidade os movimentos que pregam o consumo consciente, isto é, que questionam a quantidade de food miles ou ‘comida milhas’ que é necessária para determinado produto in natura chegar ao prato do consumidor. Sem dúvida, isso representa um novo paradigma no competitivo jogo exportador de frutas e hortaliças. A preocupação com o transporte de comida está relacionada às emissões de dióxido de carbono que contribuem para o aquecimento global.

A demanda por orgânicos é crescente e o mercado internacional está apostando no Brasil, hoje 85% da produção nacional são destinados à exportação e Estados Unidos, Europa e Japão são os principais compradores dos alimentos. Quase todos os produtos agrícolas já possuem uma versão orgânica. A vantagem dos países em desenvolvimento, como o Brasil, é que certos alimentos não são sequer produzidos em nenhum dos locais importadores. A comercialização de produtos orgânicos brasileiros cresce, anualmente, o dobro da média mundial, em uma porcentagem estimada em 60%. Já ocupamos a segunda posição em número de propriedades com lavouras orgânicas, com aproximadamente 19 mil agricultores, a maioria de agricultura familiar.

A rentabilidade das exportações depende dos preços internacionais, da taxa de câmbio no Brasil e dos custos internos de produção e de escoamento dos produtos, o que faz ou não a valorização do produto no mercado externo, e ai que os produtores têm os seus lucros ou prejuízos em produzir e depois exportarem.

O poder de competição dos produtos brasileiros é inegável da porteira para dentro, mas perdem muito quando entram no canal de comercialização, devido as também inegáveis deficiências da logística (transporte, portos), a alta carga tributária, aos baixos investimentos e a não execução das reformas que aumentam a produtividade da produção e na distribuição das mercadorias, tanto no mercado interno quanto no

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