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O Direito Empresarial

Por:   •  28/10/2015  •  Tese  •  4.459 Palavras (18 Páginas)  •  131 Visualizações

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Introdução

Em momentos repletos de incertezas, restrições, problemas, ameaças, pressões e dificuldades, a administração dos recursos humanos, financeiros, materiais ou físicos, mercadológicos e administrativos, tornam-se cada vez mais desafiante, de modo especial para a Gestão de Pessoas, pois nesses momentos de crises, muitas empresas são obrigadas a adotarem programas de reduções de despesas e gastos, implicando na demissão de vários funcionários. Essa estratégia de "cortar pessoas" caminha exatamente na contramão da verdadeira e boa relação que sempre deverá existir entre capital e trabalho, pois cabe a algumas organizações, passar a enxergar as pessoas como pessoas e não simplesmente como meros recursos produtivos. O fato é que a Gestão de Pessoas está passando por grandes mudanças e por importantes inovações de modo especial neste terceiro milênio, que, com a crescente globalização dos negócios e com a tão acirrada concorrência mundial, as palavras de ordem para todas as organizações passam a ser: produtividade, qualidade, eficiência e competitividade. Neste novo contexto, as pessoas deixam de ser o problema das organizações e passam a solucioná-los, deixam de ser o desafio para se tornar à vantagem. Porém a própria necessidade imposta pelo mercado exige que as empresas saibam lidar com transformações cada vez mais freqüentes. Estar preparado para enfrentar este desafio e ter pessoas capacitadas para lidar com esta situação é um requisito importante na vida útil das organizações atuais. Este artigo busca, portanto, como tema emergente de gestão, a responsabilidade social empresarial na gestão, que pode ser definida como uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torne parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. (VASCONCELOS F. C. 2006).

A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes e conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos, e não apenas dos acionistas ou proprietários. Tendo como objetivo principal o tema Responsabilidade Social que se torna a cada dia mais visível e em destaque na sociedade. O presente trabalho explicita o entendimento teórico do termo: "Responsabilidade Social", bem como, de que forma ele vem sendo interpretado e inserido atualmente em empresas. Para tanto, buscou-se autores que tratam esse tema em suas mais diversas nuances: econômica, social e, até mesmo, individual, cujo intuito foi entender quais as implicações que esse tipo de atividade acarreta para o sistema, bem como, suas legítimas intenções. Contudo, para que essa responsabilidade social seja praticada em um contexto que permita adquirir vantagem competitiva, deve ser disseminada como uma atitude estratégica que possibilite criar uma nova cultura dentro da empresa, sendo praticada e incorporada na gestão das principais áreas organizacionais, como produção, marketing, recursos humanos e finanças (CARDOSO e SILVA, 2000).

As ações desenvolvidas pelas organizações deixam de ser voltadas exclusivamente para a comunidade e incluem, principalmente, práticas de gestão direcionadas à manutenção e qualidade de vida da comunidade interna (ASHLEY, 2002). Esse atual rearranjo sistêmico que vem sendo exigido das empresas impacta de forma intensa nas empresas e requer uma nova compreensão da responsabilidade social, que não mais poderá estar centrada unicamente no fabricante e em suas políticas sociais para os diversos stakeholders, mas deverá visar ao aumento da qualidade de vida de toda a comunidade interna. Torna-se necessária a abertura ao diálogo, como forma de obter informações que possam expressar as necessidades, anseios, receios, valores e crenças da comunidade interna. Surge a importância de investir no bem-estar dos funcionários e dependentes, em um ambiente de trabalho saudável, em ações que respeitem os direitos humanos, que apóiem a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva, que eliminem todas as formas de trabalho forçado ou compulsório, entre outras, alinhando as práticas de responsabilidade social às práticas de RH. Assim, gerir estrategicamente, nesse novo cenário, é gerir de maneira socialmente responsável, sobretudo no que se refere às pessoas.

2 Metodologia

O método utilizado para a elaboração deste estudo apresentado é apenas descritivo empregando basicamente textos pertinentes ao tema, fundamentada na pesquisa bibliográfica. E de caráter explicativa, porque visa esclarecer como a Responsabilidade Social impacta, de forma positiva, as práticas de Gestão de Pessoas e a Cultura Organizacional. (VERGARA, 2004). Através dos assuntos elencados tais como a importância da responsabilidade e seu impacto e desafios dentro das organizações atuais, para a gestão de pessoas.

3 Gestão de Pessoas

A Gestão de Pessoas é uma especialidade nova que surgiu após o forte impacto da Revolução Industrial e sua principal finalidade é buscar o equilíbrio entre organização e pessoas, tornando-se uma peça fundamental sob o ponto de vista empresarial; já que, através dela, os superiores induzem seus subordinados a atingirem as metas da organização e a buscar seu aprimoramento pessoal. A moderna gestão de pessoas busca a colaboração eficaz dos seus associados e, para isso, é preciso tratá-los como peças-chave do novo sistema. Hoje a organização não administra recursos humanos, nem as pessoas, acima de tudo, administra com as pessoas, na chamada administração participativa, onde os indivíduos permeados de inteligência, criatividade e habilidade passam a fazer a diferença neste processo competitivo no mundo empresarial.

Segundo CHIAVENATO (2004, p.9), este tipo de gestão tem como base três aspectos fundamentais:

1. As pessoas como seres humanos;

2. As pessoas como ativadores inteligentes de recursos organizacionais;

3. As pessoas como parceiras da organização.

No entanto é preciso delimitar a forma como os gestores reagem a essas mudanças, já que se trata de um modelo estratégico e contingencial. É preciso analisar a cultura que predomina em cada organização e nas características do ambiente, das políticas internas e externas como também de outras varáveis.

O modelo de gestão de pessoas é um conceito amplo que diz respeito à maneira como os indivíduos se estruturam para orientar e gerenciar

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