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Prática de gestão empresarial

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Por:   •  13/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.327 Palavras (6 Páginas)  •  141 Visualizações

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Resumo

A prática de gestão empresarial vem determinando, nos últimos tempos, a criação de uma nova ferramenta gerencial em função de cada nova necessidade da empresa. Essas ferramentas são criadas principalmente para possibilitar aos gestores uma clara interpretação do seu posicionamento estratégico, buscando proporcionar à empresa condições de perpetuação do lucro. Nessa busca, as ferramentas de gestão acabam por não contemplar variáveis de ordem “emocional ou psicológica” intrínsecas ao ambiente organizacional. Para detectar essas variáveis, pode-se fazer uma leitura do Inconsciente Coletivo da empresa, numa tentativa de se trazer à tona o que a empresa pensa. Dentre as ferramentas de gestão mais utilizadas, o Planejamento Estratégico e a Missão/Visão são objetos de estudo neste artigo, demonstrando que a falta de uma declaração clara sobre os valores, objetivos e propósitos da empresa, e a forma como isto é “mensurado” pode comprometer a eficiência e a eficácia dessas ferramentas.

Palavras-chave: Ferramentas Gerenciais, Planejamento, Missão, Visão e Valores

Introdução

Nos últimos dez anos as práticas de gestão empresarial assumiram uma regra que determina a criação de uma nova ferramenta gerencial, à medida que surge uma nova necessidade na empresa.

Diante desta postura, aumenta consideravelmente o número de ferramentas gerenciais e o seu uso pelas organizações, motivadas não só por imposições mercadológicas e econômicas, como também por modismos, gerando desta forma a denominada gestão espasmódica, que se constitui no ato de se utilizar uma nova ferramenta a cada novo espasmo de necessidade de acompanhamento e mensuração, muitas das vezes sem levar em conta a verdadeira eficácia dessa ferramenta.

A gestão de uma empresa é como um jogo, uma competição, e diante de um cenário de tantas mudanças radicais, os lances do passado não são os parâmetros de comparação, mas tão somente a posição dos demais competidores e talvez isto explique a necessidade da criação de diversos indicadores que possibilitem ao gestor a clara interpretação do seu posicionamento estratégico diante do ambiente ao qual a empresa está inserida.

A essência da formulação de uma estratégia está em se conseguir um relacionamento entre a empresa e seu meio ambiente, que tem como principal aspecto as outras organizações com as quais ela compete.

Porter (1986, p. 23) afirma que a estrutura desse ambiente tem uma forte influência na determinação das regras competitivas desse jogo, assim como as estratégias potencialmente disponíveis para a empresa.

Forças externas, oriundas desse ambiente, afetam diretamente as empresas e o fator preponderante de sucesso está justamente na maneira como as empresas lidam com essas forças, a partir das suas diferentes habilidades e competências.

Sob o ponto de vista prático, a estratégia se preocupa com apenas uma variável, buscando uma resposta ao questionamento central da gestão empresarial: como perpetuar o lucro e, sob esse prisma, quatro fatores devem ser considerados: Mercado, Produto, Valor e Custo.

Quando se fala de perpetuação, cria-se uma medida de tempo e nessa métrica pode-se definir estratégia como um processo de se olhar o futuro, processo este que não tem início nem fim, demonstrando que o valor da estratégia não está nos planos produzidos, mas sim no processo e nas ações, portanto, administrar ou gerir estratégias depende de pontos-chaves como: Antecipar, Decidir, Agir, Empreender e Criar.

Todos esses pontos, como verbos de ação, dependem das pessoas que compõem a organização para que os operacionalizem a fim de se obter os resultados esperados pela estratégia.

Quando entramos nesse campo fértil de estudo que é o ser humano, nos deparamos com variáveis que normalmente não são contempladas no arcabouço da maioria das ferramentas de gestão, e talvez nem possam ser.

Essas variáveis dizem respeito à psique humana e suas neuroses que, indubitavelmente, são levadas à gestão das empresas e, por vezes, são as determinantes das práticas e condutas empresariais.

É natural que as ferramentas de gestão contemplem mais o aspecto técnico em detrimento aos aspectos humanísticos da empresa, da mesma forma acaba sendo natural que, na busca da perpetuação do lucro, o lado humano da empresa passe desapercebido, pelo menos no que diz respeito ao acompanhamento e mensuração dos resultados.

Quando valores e princípios são definidos, de forma explícita ou implícita, segundo a psique de seus gestores - com seus traumas e neuroses - são esses mesmos valores e princípios que irão nortear o caminho das pessoas dentro das organizações. Nesse campo haveria farta clientela para os divãs de psicólogos ou de psiquiatras; a escolha de um outro dependeriam somente do grau de neurose dos gestores.

Toda empresa quer crescer, sobreviver e perpetuar, para isto basta somente acertar mais vezes do que errar, pois errar é inevitável e faz parte do custo de aprendizagem, porém, acertar é condicionante de sucesso.

Bornholdt (1997, p. 05) estabelece nove fatores guias para empresas vencedoras, conforme a figura a seguir.

Esses fatores guias, para efeito de administração estratégica, podem ser desdobrados em outros conjuntos ou subconjuntos. Olhando os conjuntos no sentido horizontal, cada um tem três subconjuntos que significam fatores relevantes para as empresas.

Nesse sentido Bornholdt destaca no conjunto de Crenças e Diretrizes quatro objetivos que podem ser identificados:

• Fortalecer uma Ideologia;

• Fortalecer uma Identidade;

• Buscar maior integração

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