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Redes de Organizações

Por:   •  15/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.629 Palavras (15 Páginas)  •  188 Visualizações

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REDES DE ORGANIZAÇÕES: APRESENTAÇÃO E ESTUDO DE CASO SOBRE ARRANJO PRODUTIVO LOCAL (APL).

Marilia Gasparetti* E-mail: ma_gasparetti08@hotmail.com

*Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) Bagé, RS.

Resumo: O presente artigo visa inserir o tema APL, que por sua vez é de irrevogável valia nos dias atuais, pois sabemos que a ampla concorrência faz com que os micros e pequenos empresários acabem se retraindo no âmbito competitivo empresarial e por muitas vezes tenham que desistir de seus negócios. Utilizando de conceitos e fazendo com que o leitor entenda o que são APLs, o porquê do setor empresarial de pequeno porte adotar este sistema, as vantagens, as imperfeições, relacionamentos, tudo isso através também de um estudo de caso abordando quatro fusões bem sucedidas que adotaram esse sistema.

Palavras–chave: Redes de Organizações. Arranjo Produtivo Local. APL. Redes de Empresas.

1 Introdução

Durante os últimos 20 anos, tem crescido na literatura econômica os estudos sobre a importância dos aspectos locais para o desenvolvimento econômico e a competitividade das empresas. Esses estudos dão especial atenção às aglomerações setoriais de empresas que, pela cooperação ou configuração econômica desenvolvida, criam diferenciais significativos para as firmas aí localizadas. (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES) 

A cooperação se faz cada vez mais presente como uma alternativa para acelerar o desenvolvimento econômico e social dos países, como componente de solução para diversos problemas de uma sociedade complexa. Assim, a cooperação entre empresas se destaca como um recurso capaz de torná-las mais competitivas.

Expandir o poder de compras, agregar competências, compartilhar recursos, dividir riscos e custos para explorar novas oportunidades, oferecer produtos com qualidade diversificada e superior, são algumas das estratégias cooperativas que vem sendo utilizadas com frequência anunciando assim, novas possibilidades de atuação no mercado. Várias dessas estratégias ganham uma característica formal de organização e qualificam-se como “Empreendimentos Coletivos”.

Todavia, ao contrário dos demais empreendimentos coletivos, o Arranjo Produtivo Local (APL) não se constitui sob a forma de pessoa jurídica determinado por um contrato.

Os APLs são um aglomerado de empresas que possuem como objetivo melhorar o desempenho produtivo, o que pode auxiliar no desenvolvimento da economia regional. O governo federal estimula e atua, desde 2004, para que empresas de mesmo setor ou que fazem parte de uma mesma cadeia produtiva organizem, em conjunto, práticas de cooperação, interação e treinamento. As empresas que atuam nas APLs ganham tanto em escala quanto em competitividade.

A partir disso, o presente artigo tem como objetivo apresentar as temáticas de arranjos produtivos locais, através das abordagens utilizadas nos estudos de caso.

        A escolha do tema baseou-se nos estudos feitos em sala de aula. Através desses, vimos à importância das redes de organizações bem como a das redes de cooperação e o dos APL’s.

2 Procedimentos metodológicos

        Durante a execução do presente artigo, foi efetuada uma pesquisa bibliográfica e documental em artigos e livros.

        Esse artigo é de abordagem qualitativa por não preponderar variáveis numéricas, e sim, classificações e análises dissertativas de um grupo ou organização. Com caráter descritivo, que segundo Gil (2002), tem como objetivo conhecer e interpretar a realidade sem nela interferir para modificá-la apresentando-se na forma de um estudo de caso.

3 Referencial teórico

Nesta seção será abordado o referencial teórico, com algumas definições do material utilizado para a realização do presente artigo.

3.1 Arranjo produtivo local

Os exemplos ocorridos nos distritos industriais Italianos da chamada Terceira Itália e no Vale do Silício, Califórnia (USA), deram origem ao termo Arranjo Produtivo Local (APL). Os Arranjos Produtivos Locais são aqueles casos onde as empresas participantes ainda não estão tão fortemente vinculadas e articuladas (CARNEIRO et.al, 2007, p.7).         

Os Arranjos Produtivos Locais – APLs constituem empresas organizadas em uma lógica própria de cadeia produtiva e mercado, articuladas para ações de cooperação, capacitação e desenvolvimento mútuo integrado, com apoio de instituições diversas conforme as competências básicas necessárias a esse desenvolvimento. Microempresas e empresas de pequeno porte que participam de APLs têm acesso facilitado à mão de obra, novas tecnologias, fornecedores e distribuidores (FIRJAN). O aproveitamento das sinergias geradas por essas interações fortalece as chances de sobrevivência e crescimento das PMEs, constituindo-se em importante fonte de vantagens competitivas e duradouras. 

Pelas experiências de sucesso no mundo, o fomento de arranjos produtivos locais (APLs) ou clusters (aglomerações) de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) voltados especialmente para a exploração das potencialidades das regiões onde se situam constitui uma alternativa de desenvolvimento econômico regional que vem apontada e apoiada pelos governos e pesquisadores, porque está proporcionando a geração de riquezas e fixando bases industriais permanentes e consolidadas com o uso dos recursos naturais existentes em um contexto de autossustentabilidade (OLIVEIRA, 2009, p.10). 

O governo deve participar ativamente do fortalecimento e desenvolvimento das APLs com políticas públicas de estado que estimulem a organização produtiva e setorial promovendo o desenvolvimento territorial com sustentabilidade, através de padrões produtivos que agridam menos o ambiente em detrimento dos padrões tecnológicos atuais, garantindo crescimento econômico contínuo e de divisão igualitária de benefícios para os associados. 

3.2 Redes de empresas

No contexto organizacional o termo rede, pode ser utilizado para denominar os arranjos empresariais que buscam interação entre empresas em forma de aliança, arranjos que hoje são utilizados devido entre outros fatores a necessidade de troca de recursos e informações entre as empresas para que obtenham condições de competir no mercado globalizado.

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