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Riscos e Procedimentos para Mitigação

Por:   •  29/10/2018  •  Resenha  •  747 Palavras (3 Páginas)  •  172 Visualizações

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Riscos e Procedimentos para Mitigação

As decisões financeiras quase nunca são tomadas em ambiente de total certeza em relação a seus resultados. Como estas decisões estão em grande parte voltadas para o futuro, o risco deve ser considerado um aspecto relevante nas operações do mercado financeiro. Para Gitman (2004), risco é a possibilidade de perda financeira. Os ativos considerados mais arriscados são os que oferecem maiores possibilidades de perdas financeiras. O risco é usado como sinônimo de incerteza e refere-se à variabilidade dos retornos associados a um ativo.

Em qualquer investimento realizado, o gestor sempre irá se deparar com diversos tipos de riscos, sendo necessário uma avaliação minuciosa antes da tomada de decisão. A volatilidade é uma medida estatística que poderá ajudar a mensurar o risco de perda, já que informa a frequência e a intensidade na variação dos preços dos ativos. Um ativo mais arriscado é mais volátil, com maior chance de perda (mas também de ganho, vale lembrar), enquanto um ativo mais seguro é menos volátil, em que a probabilidade de perder e de ganhar é menor. Através dessa mensuração podemos identificar o risco total que é dividido em duas grandes categorias: Risco Sistemático e Risco Não Sistemático. O risco sistemático também conhecido como risco diversificável ou risco de mercado é inerente a todos os ativos negociados e está associado aos eventos de natureza política, econômica e social, os chamados eventos macroeconômicos, impactando, porém, os mencionados ativos de diferentes formas e intensidades. As mudanças de natureza tributária e contábil e os pacotes econômicos também estão incluídos nesses eventos. Esse tipo de risco não pode ser eliminado pois, afeta a economia de uma forma geral. Podemos dar como exemplo um colapso no sistema financeiro ou de capitais, uma grande variação na taxa de juros ou mesmo nas taxas de câmbio. O risco não sistemático também conhecido como risco não diversificável ou risco único é inerente ao próprio ativo, podendo eventualmente impactar ou contaminar outros ativos, mas não todos, sendo ainda definido como um risco que afeta um único ativo ou um grupo pequeno deles. Os riscos não sistêmicos podem ser minimizados através de uma diversificação na carteira de investimentos. Podemos dar como exemplo um investidor que faz uma aplicação em um CDB por exemplo, que é uma espécie de empréstimo para a instituição financeira e esta, dá o calote.

Estar exposto a riscos faz parte da rotina empresarial, afinal, estamos sempre nos colocando em situações onde devemos arriscar o tempo ou dinheiro para obter algum tipo de resultado. A mitigação de riscos é um método que as empresas podem utilizar para gerenciar e reduzir os impactos nas operações de negócios. A implantação da mitigação de riscos traz vantagens como redução de falhas, otimização de processos e produtividade, combate de fraudes e preservação da imagem da empresa. O primeiro passo para implementar a mitigação de riscos é realizar um diagnóstico do ambiente interno da empresa identificando quais setores estão mais expostos aos riscos operacionais. Os setores avaliados, devem ser aqueles que mais movimentam a receita da empresa como: recursos humanos, financeiro, compras, vendas e marketing. Com o diagnóstico realizado, podemos mapear os riscos e depois definir

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