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Por:   •  28/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  585 Palavras (3 Páginas)  •  125 Visualizações

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Passo 1

A teoria das relações humanas foi uma consequência natural das críticas recebidas da Teoria Clássica da Administração, cujos fundamentos são explicados por Taylor, Fayol e a produção em linha de Ford.

Evidente que são princípios aplicados até hoje, mas se observarmos a linha do tempo das Teorias Administrativas, vamos perceber que após estudos mais aprofundados em cada tema, sempre haverá elogios e críticas. As críticas, neste caso, são a mola propulsora para avanços e o surgimento de novas teorias.

Assim se deu com a Teoria das Relações humanas. O foco da Teoria Clássica da Administração foi o aumento da produtividade, segundo Chiavenato (2011)

“A teoria Clássica se caracteriza pelo enfoque eminentemente prescritivo e normativo: como o administrador deve se conduzir em todas as situações por intermédio do processo administrativo e quais princípios gerais deve seguir para obter a máxima eficiência”

para tanto houve estudos no chão de fábrica e na estrutura organizacional, porém, os estudiosos do comportamento humano perceberam que o ser humano, o trabalhador, é o responsável pelo desenvolvimento do trabalho, e é afetado em sua essência pela pressão recebida para produzir mais. Especialização, treinamento, maior produtividade, desejo de receber mais.

Essas cobranças por melhor resultado e a crença de que o trabalhador era motivado apenas pelo desejo de receber mais (salários maiores) levaram psicólogos e sociólogos a estudar o comportamento do trabalhador em condições de trabalho preconizadas pela teoria clássica da administração.

Segundo Maximiniano (2012)

“As condições de trabalho nas fábricas dessa época eram muito severas. Os trabalhadores ficavam totalmente a disposição do industrial e capitalista, não podiam reclamar de salários, horário de trabalho, barulho e sujeira nas fábricas e em suas casas, até as crianças trabalhavam até 14 horas por dia.”

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Em 1929, houve uma queda violenta na bolsa de valores de Nova York e deu-se início a uma mudança no comportamento das pessoas, a perca de seus bens levou os americanos a profundas crises depressivas, notou-se também, uma mudança dos hábitos dos trabalhadores. Acreditava-se que o homem trabalhava pelo dinheiro (conceito do homu economicus), porém, o que se percebia na prática era que mesmo com reais possibilidades de ganhar salários melhores havia uma desmotivação.

Preocupado com esta situação o médico e sociólogo Elton Mayo, desenvolveu um experimento, que ficou conhecido como a “Experiência de Hawthorne”, seus objetivos era encontrar possíveis variáveis que influenciassem o comportamento do trabalhador. Depois de muitas pesquisas chegou-se á várias conclusões, tais como:

· A integração social é determinante para a melhoria do processo produtivo;

· A organização é formada por grupos informais, os trabalhadores não agem isoladamente;

· O ser humano não é uma máquina, seu comportamento é complexo.

Essas conclusões levaram ao aprofundamento dos estudos e novos pesquisas foram desenvolvidas, Chester Barnard, Elton Mayo,

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