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A SÍNDROME DE BORNOUT

Por:   •  16/10/2018  •  Ensaio  •  3.246 Palavras (13 Páginas)  •  197 Visualizações

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Primeiramente a Síndrome de Bornout  significa esgotamento total, que normalmente ataca as pessoas perfeccionistas , com extrema dedicação ao trabalho. É a 3ª maior causa de afastamento ao trabalho de acordo com o INSS.

                É Conjunto de sintomas físicos  e psicológicos, ligados a exaustão do trabalho.

Não confundir SINDROME DE BORNOUT com FADIGA e com ESTRESSE CRÔNICO    DIFERENÇAS :

SINDROME DE BORNOUT – Sintomas físicos e psicológicos que geram a exaustão ao trabalhador de modo  que a pessoa perde e não consegue repor sua energia, seja no trabalho, sej em sua vida particular .Doença com origem na base nos fatores psicossociais do trabalho, ou seja é doença ocupacional.

FADIGA – É um cansaço normal que pode ocorrer no trabalho, onde o trabalhador, após um dia maçante de trabalho chega em sua casa repousa  e acorda com a energia total para o seu novo dia de trabalho.

ESTRESSE – Parecida com a Síndrome de BOURNOUT, porém não indica um comportamento suicida. O estress pode ser indicado por várias interferências na vida,  não somente pelo trabalho, porém as pessoas com stress se recuperam, ao contrário da Síndrome de Bornout.

 

Abaixo seguem alguns fatores que podem desencadear a Síndrome de Bornout, além da citada pelo professor Luiz Roberto Pires Domingues Junior :

 

1)       Fator Gestão da Empresa baseada no conflito, na intimidação, no assédio moral.

2)       Pressões do trabalho

3)       Metas impossíveis de alcance

 

                Com esses principais fatores, ocorrem  a quebra da estrutura do trabalhador  com o trabalho e  com a estrutura social, o funcionário sempre dedicado ao serviço ,AGORA se isola, apresenta o cinismo social, a pessoa se sente inadequada socialmente.

                Ocorre a exaustão emocional, no qual o trabalhador não apresenta sintomas de fadigas musculares, mas sim emocionalmente, o enfermo apresenta  uma falta energia para a vida , para a família, para se relacionar , para o lazer. O adoentado dorme e não descansa, com o pensamento focado somente ao trabalho.

Ocorre a despersonalização – não se reconhece mais o limite do seu “eu” ,  o funcionário que era  absolutamente seguro, tornam-se agora ansioso, inseguro e incapaz.

 

O que se deve fazer ?

1)       Prevenção -  melhorar a qualidade de relação com as pessoas do trabalho seja em qualquer  nível hierárquico, promover mudança na gestão da empresa, combate ao assédio moral e sexual, com palestras aos trabalhadores, maiores políticas de prevenção ao bornout e de outras doenças de transtornos mentais ocupacionais, além de  prevenir o excesso de horas extras, dar melhor suporte social às pessoas, melhorar as condições sociais e físicas de trabalho e investir no aperfeiçoamento profissional e pessoal dos trabalhadores.

2)        Tratamento da Doença de Bornout - O tratamento deve ser orientado por um psicólogo ou psiquiatra e, normalmente, é feito através da combinação de medicamentos e terapias durante 1 a 3 meses.

OUTRA RESPOSTA

Na opinião de vocês, o que leva o indivíduo a desenvolver a Síndrome de Burnout? Perfeccionismo individual ou pressão do trabalho?

 

Em minha opinião tanto o perfeccionismo individual quanto a pressão do trabalho levam o indivíduo a desenvolver a síndrome de Burnout, pois ela é geralmente resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muitos pequenos para recuperação e inclui também o desejo de ser o melhor profissional e sempre demonstrar alto grau de desempenho, acontecendo principalmente com profissionais que não medem esforços para atingir seus objetivos e da empresa a qual atuam, profissionais que gostam e se envolvem com o que fazem, o ambiente e as condições de trabalho são fundamentais para que essa síndrome se desenvolva, o assédio moral, o estabelecimento de metas impossíveis de se alcançar, dentre outras intimidações ,criam condições que podem levar ao adoecimento, licenças medicas e afastamentos. Ou seja, a síndrome do esgotamento seria o resultado da exposição crônica a estressores emocionais e interpessoais relacionados ao ambiente de trabalho.

 

Como reconhecer?

Os principais sintomas para reconhecer esta síndrome são:

  • Sensação de exaustão, despersonalização e diminuição da recompensa pessoal no trabalho.
  •  Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre capaz.
  •  Dedicação intensificada, com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho.
  •  Descaso com as necessidades pessoais (comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido).
  •  O portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema.
  • Reinterpretação dos valores: Isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho.
  • Negação de problemas – nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes.
  •  Recolhimento.
  • Mudanças evidentes de comportamento. (dificuldades de aceitar certas brincadeiras com bom senso ou bom humor).
  •  Despersonalização. ( evitar o dialogo e dar prioridade aos email, mensagens, recados etc).
  • Negligência.
  •  Ausência de controle sobre os resultados.
  • Vazio interior, e sensação de que tudo é complicado , difícil e desgastante.
  • Depressão – marcas de indiferença, desesperança, exaustão.
  • Sintomas físicos como: dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrointestinais também são manifestações que podem estar associadas à síndrome.

 

O que fazer?

Primeiramente a prevenção: Políticas de prevenção e palestras, combate a qualquer tipo de assédio, melhorar as condições de trabalho e a relação entre os trabalhadores, não exigir do funcionários mais do que ele possa oferecer etc. Medidas de reorganização do trabalho, como o incentivo à comunicação nas empresas para acabar com o isolamento das pessoas sob risco de desenvolverem a síndrome do esgotamento profissional, já foram propostas e utilizadas com sucesso.

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