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Memoriais

Por:   •  5/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.360 Palavras (6 Páginas)  •  270 Visualizações

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Memorial Descritivo

Memorial Descritivo é um documento que deve estar presente na maioria dos tipos de projetos. Os projetos de engenharia, arquitetura ou de outras ciências devem conter em um documento todo o detalhamento do projeto realizado.

Esse documento é chamado de memorial descritivo do projeto e, pode conter:

1. DADOS DA OBRA

1.1. CLIENTE

1.2. OBRA

1.3. ENDEREÇO

1.4. INSCRIÇÃO IMOBILIÁRIA

1.5. ZONA DE USO

1.6. USO

1.7. TESTADA DO TERRENO

1.8. ÁREA DO TERRENO

1.9. TAXA DE OCUPAÇÃO

1.10.A - ÁREA EXISTENTE

1.11.B - ÁREA A REGULARIZAR

1.12.C - ÁREA A CONSTRUIR

1.13.D - ÁREA TOTAL (A+B+C)

2. EQUIPE TÉCNICA

2.1. Responsável pelo Projeto de Arquitetura

2.2. Responsável pelo Projeto Estrutural

2.3. Responsável pelo Projeto Hidrossanitário

2.4. Responsável pelo Projeto Elétrico, Telefônico

2.5. Responsável Técnico Execução

3. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Neste item colocamos dados sobre a obra e sobre quem é o responsável em caso de dúvidas.

"O memorial descritivo refere-se à obra de ampliação de residência unifamiliar, localizado na rua X Xcidade X.

Toda e qualquer dúvida que ocorrer durante a execução da obra, ou conflitos entre os projetos, ou intenções de alterações, deverá ser verificada junto aos autores dos projetos de Arquitetura e Engenharia.

Mestre de ObraEmpreiteiroPedreiro ou qualquer outro profissional que atuar na obra em qualquer fase que seja deverá obedecer aos projetos, ao Memorial Descritivo e as informações fornecidas pelos autores dos projetos ou os responsáveis técnicos, respeitando as suas áreas de atuação."

4. PRELIMINARES

4.1. PROJETOS (listagem dos projetos contidos no pacote)

4.2. APROVAÇÕES E LIBERAÇÃO (quem são os órgãos responsáveis)

4.3. PREPARO DO TERRENO

4.4. CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS

4.5. DEMOLIÇÕES

5. FUNDAÇÕES

6. ESTRUTURA

6.1. ESTRUTURA DE CONCRETO

6.2. ESTRUTURA DE MADEIRA

6.3. ESTRUTURA METÁLICA

7. PAREDES

8. ESQUADRIAS

9. VIDROS

10. COBERTURA

11. TRATAMENTO E IMPERMEABILIZAÇÕES

12. REVESTIMENTOS (internos e externos)

13. SOLEIRAS E PEITORIS

14. FORRO

15. PINTURA

16. PAVIMENTAÇÃO

17. LOUÇAS E METAIS

18. INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E PLUVIAIS

19. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

20. MOBILIÁRIO

21. LIMPEZA DA OBRA

Em cada um desses itens listados no memorial podemos ter subitens de acordo com o tipo de projeto e de materiais escolhidos para a obra. O memorial pode variar com mais ou menos itens dependendo do tamanho da edificação a ser construída.

15. PINTURA

15.1 GERAL

- As paredes terão inicialmente removidas todas as irregularidades e salpicaduras, devendo ser lixadas e retocadas onde apresentarem imperfeições, para depois de removido todo pó solto, receberem o processo de pintura.

15.2 OBRA

- As paredes e tetos internos e externos terão aplicação de massa corrida acrílica sobre o reboco limpo, depois selador acrílico e por fim acabamento em tinta acrílica semi-brilho.

- As esquadrias de madeira serão lixadas e limpas para receber o fundo e pintura com tinta esmalte com acabamento.

- As cores e demais acabamentos serão definidos pelo PROPRIETÁRIO.

É válido lembrar que o memorial não é, e nem planeja ser, o projeto em si. O memorial tem o objetivo de contar pormenorizadamente todo o projeto de desenvolvimento do projeto.

Memorial justificativo

Texto explicativo no qual o arquiteto apresenta o projeto ao cliente. Durante o processo de elaboração do projeto arquitetônico, o arquiteto toma inúmeras decisões em relação ao mesmo. Através do memorial, este pode demonstrar e explicar porque optou por uma solução, e não outra.

Nem sempre um leigo (no caso, o cliente) percebe porque uma solução é boa, sendo assim necessário chamar sua atenção para os aspectos que tornam o espaço e a forma arquitetônicos melhores, mais adequados, esteticamente mais agradáveis, etc.

Uma função importante do memorial é mostrar ao cliente que o arquiteto está oferecendo uma boa (ou até mesmo, a melhor) solução para o desafio apresentado. O momento da elaboração do memorial justificativo é, portanto, um momento de auto-avaliação para o arquiteto, onde ele pode checar se o projeto está suficientemente bem resolvido.
O memorial justificativo deve ser feito da seguinte forma:

  • Rever o projeto pronto.
  • Relembrar as idéias, problemas e suas soluções,opções, novidades, etc.
  • Escrever sobre cada aspecto que julgar importante para a compreensão e valorização do seu trabalho.
  • Descrever o entorno do lote e como você quis que o seu projeto se relacionasse com ele (se for o caso, mencione como você encarou o movimento dos pedestres e veículos, ruídos, etc).
  • Justificar a solução adotada em relação ao aproveitamento da forma topográfica do lote, à privacidade, segurança, acesso de veículos e pedestres, insolação, vegetação, etc.  
  • Mencionar o programa de necessidades, ou apenas alguns itens que receberam atenção especial ou solução diferenciada.  
  • Explicar como foi concebida a solução funcional, através da distribuição dos setores, dimensionamento dos ambientes, circulação, conforto ambiental, integração com o exterior, etc.
  • Explicar a solução plástica, mencionando as características dos volumes, das superfícies, das linhas, cores, texturas, etc.  
  • Mencionar a solução estrutural (aço, madeira, concreto, etc), materiais usados, materiais de revestimento, e soluções especificais, tais como iluminação zenital, piso elevado/rebaixado, etc.
  • Não esquecer da preocupação com a sustentabilidade, destacando a iluminação e ventilação naturais, orientação solar adequada, eficiência energética, aproveitamento da água da chuva, permeabilidade, vegetação, etc.  
  • É importante destacar a relação custo x benefício espacial, funcional e plástica quando opta-se por materiais ou soluções que pareçam mais caras. Ex. um vão livre de 7,50m aumenta a flexibilidade do ambiente; um telhado verde melhora o conforto térmico e acústico; um pé direito duplo acentua a importância de determinado ambiente.

O memorial justificativo difere do memorial descritivo justamente por enfatizar os “porquês” e as intenções do autor do projeto, e ser dirigido ao cliente/ usuário da obra projetada. Portanto, não deve ser excessivamente longo, chato ou cansativo, nem tratar de coisas óbvias, claramente perceptíveis no desenho, ou que o cliente não tem obrigação de conhecer.

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