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O CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL

Por:   •  23/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.615 Palavras (15 Páginas)  •  464 Visualizações

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ[pic 1]

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE FONOAUDIOLOGIA

        

Brena Késsia Castro Silva

O CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL

                                                                                   

Fortaleza

Maio/2016

Brena Késsia Castro Silva

O CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL

Projeto de pesquisa submetido ao

Curso de Fonoaudiologia da Universidade

de Fortaleza. Como trabalho de conclusão

de curso e requisito especial à obtenção

de título de Fonoaudiologia.

Prof(a) Orientadora: Fernanda Monica de Oliveira Sampaio

Fortaleza

Maio/2016

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO..........................................................................................4

2.OBJETIVO................................................................................................6

2.1:OBJETIVO GERAL................................................................................6

2.1:OBJETIVO ESPECÍFICO......................................................................6

3.METODOLOGIA.......................................................................................7

4.CRONOGRAMA:......................................................................................9

5.ORÇAMENTO........................................................................................10

6.BIBLIOGRAFIA.......................................................................................11

7.1APÊNDICE1:QUESTIONARIOMODELO  1.........................................13

7.2APÊNDICE2:QUESTIONARIO MODELO 2.........................................15

7.3 APÊNDICE3:CARTA DE ANUÊNCIA E TCLE...................................18

1 - INTRODUÇÃO: 

         De acordo com Fernandes e Nozawa (2010), a inabilidade de identificar e perceber os sons, em qualquer grau, prejudica o processo de aprendizagem da fala e o desenvolvimento da linguagem, importante para uma melhor integração de indivíduos na sociedade. É por meio da audição que a criança consegue entender o que está acontecendo ao seu redor, compreender seus semelhantes, desenvolver e organizar pensamentos e adquirir conhecimento.

         A criança portadora de uma perda auditiva nos primeiros anos de vida é privada de estimulação sonora em uma das etapas mais importante para o seu desenvolvimento global, podendo apresentar várias alterações, a menos que o diagnostico e a intervenção aconteçam o mais precoce possível (Tochetto,2008).

         Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), das 78 milhões de pessoas que suspeitam possuir perda auditiva, 8 milhões possuem menos de 18 anos de idade (Françoso et al 2010).

         De acordo com os dados da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, encontram-se mais de 9,7 milhões de brasileiros com algum nível de deficiência auditiva, em crianças com uma faixa etária entre 0 e 4 anos esse resultado chega a 79 mil. Em Fortaleza, o último recenseamento demográfico, demonstrou por volta de, 145 mil residentes com algum comprometimento na audição, sendo mil, entre crianças de 0 e 4 anos. No Ceará, são estimados mais de 520 mil pessoas com alguma inabilidade auditiva, sendo 4 mil com uma faixa etária variando entre 0 e 4 anos. (IBGE,2010).

          A Triagem Auditiva Neonatal (TAN) compreende os procedimentos comportamentais e eletrofisiológicos que identificam a deficiência auditiva. A lei de número LEI Nº 12.303, DE 2 DE AGOSTO DE 2010, se faz obrigatória a realização  das Emissões Otoacústicas Evocadas de forma gratuita, em todos os hospitais e maternidades, contemplando as crianças nascidas vivas em suas dependências (BRASIL,2010). Já o diagnóstico audiológico completo deve estar concluído até o terceiro mês de vida e as intervenções terapêuticas devem ser iniciadas até o sexto mês. (JCIH 2007).

         Durante et al. (2004) afirmam que a  implementação do programa de triagem se deve à integração de equipe multidisciplinar, que envolve fonoaudiólogos, neonatologistas, otorrinolaringologistas,  enfermeiros  dentre outros. O neonatologista e o pediatra são os primeiros profissionais da equipe de saúde que recebem a criança e sua família e portanto responsáveis pelas primeiras orientações quanto a importância da triagem auditiva. Além disso, tem papel fundamental na identificação dos indicadores de risco para alteração auditiva, importante na etiologia da perda auditiva.

Considerando a RESOLUÇÃO Nº 260, de 10 Junho de 2000 do Conselho Federal de Fonoaudiologia, o fonoaudiólogo é o profissional capacitado pela implantação e execução de programas de triagem auditiva neonatal e o responsável pela realização do teste da orelhinha. (CRFFa 2000)

          Acredita-se que o trabalho multidisciplinar em saúde possibilita atendimento integral àqueles que precisam do cuidado. Pesquisa realizada com o objetivo de verificar o conhecimento de pediatras e neonatologistas sobre a triagem auditiva verificou que dos entrevistados, 39 (83%) informaram ter adquirido o conhecimento sobre deficiência auditiva congênita durante sua graduação. Ainda que seja possível considerar que há condições e tendências para um diagnóstico precoce da surdez neonatal, o estudo atentou para a necessidade de maior integração entre os pediatras, neonatologistas, otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos, formando uma equipe multidisciplinar, propiciando uma reciclagem para o conhecimento e determinação de um melhor diagnóstico e prognóstico para essas crianças.(Campos et al, 2014)

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