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Seminário de História da Arte

Por:   •  3/5/2016  •  Seminário  •  1.657 Palavras (7 Páginas)  •  676 Visualizações

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PROFA.: Vanessa Madrona Moreira Salles

SEMINÁRIO:

LIVRO:  COLI, Jorge. O que é Arte. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, 1993(91).

INTRODUÇÃO

  1. Dizer que “a arte é noção sólida e privilegiada” significa dizer que a arte tem um significado para aqueles que tem o mínimo de cultura, por isso “privilegiada” e que por mais que uma pessoa não entenda sobre arte pode defini-la para si através do processo da admiração pela obra e dos conceitos culturais que possui.

Dizer que a “arte possui limites imprecisos” significa que qualquer coisa pode ser considerada arte, desde a Mona Lisa até uma colher de pau exposta em museu.

  1. O discurso sobre o objeto artístico é uma crítica que o caracteriza como arte ou não, é feito por um crítico, historiador de arte, perito ou conservador de museu, são eles quem conferem o estatuto de arte a um objeto. Por exemplo:

“A Mona Lisa foi crida por Leonardo da Vinci entre 1503 e 1506, alguns fatos históricos sobre ela são: o imperador Napoleão Bonaparte ficou apaixonado pelo quadro desde a primeira vez que o viu, e mandou colocá-lo nos seus aposentos. Porém, durante as guerras com a Prússia, a Mona Lisa, bem como outras peças da coleção do museu francês, foi escondida num lugar seguro. Em 22 de Agosto de 1911, cerca de 400 anos após ser pintada por Leonardo da Vinci, a Mona Lisa foi roubada. Muitas pessoas, incluindo o pintor espanhol Pablo Picasso, foram presas e/ou interrogadas sob suspeita do roubo da obra-prima da pintura italiana. Em 2 de agosto de 2009, uma mulher russa jogou uma xícara vazia de café contra o quadro. A pintura não foi danificada, pois a xícara quebrou na proteção de vidro à prova de balas que existe antes do painel. Segundo as autoridades, a mulher só fez isso porque estava indignada após não conseguir a cidadania francesa. A russa foi presa imediatamente.

O cenário da obra é constituído por montanhas geladas e inclui caminhos ondulantes e uma ponte que dão indicação de presença humana.

Teve influencias de Verrocchio em 1466, do grande escultor, e do pintor Uccello.

  1. Num museu ou galeria se sabe que serão encontradas em seu interior, obras de arte, neles são expostas as obras consideradas arte, que são assim definidas por críticos, peritos ou conservadores de museus. Exemplos disso são o Palácio das Artes e Inhotim. 

  1. Os inconvenientes são que a designação “arte” deixa de ser livre, as pessoas só consideram arte aquilo que é assim julgado, além disso a famosa frase “qualquer um pode ser um artista” deixa de ser verdade, pois uma obra, ou um estilo de trabalho sem reconhecimento são ignorados pela sociedade.
  1. No passado, a obra-prima era aquela que coroava o aprendizado de um ofício, que testemunhava a competência de seu autor. Atualmente, obra-prima é a obra perfeita, a obra capital, a produção mais alta de um autor.
  1. No sentido antigo, obra- prima era com frequência um produto utilitário, saído das mãos de um carpinteiro, ourives, tecelão. Atualmente se trata de uma realização forçosamente original e inovadora.
  1. O Crítico analisa as obras, e sua função é eminentemente seletiva, é o juiz que valoriza ou desvaloriza o objeto artístico. O historiador da arte procura em princípio evitar os julgamentos de valor, privilegiará um autor que pareça a seus olhos e aos de seus contemporâneos mais importante, consagrando-lhe um maior número de páginas, aprofundando mais a análise, ele busca a compreensão dos fenômenos artísticos.
  1. Quais são as diferenças entre o Barroco e o Classicismo?

O Barroco é pictural, utiliza profundidade, possui forma aberta, é unitário e possui luz relativa, já o Classicismo é linear, utiliza planos, possui forma fechada, é plural e possui luz absoluta.

  1. Para diferentes culturas a arte possui significados diferentes. Assim como objetos artísticos, assim definidos na nossa cultura, podem ser objetos de trabalho ou relacionados a religião em outras culturas, antigamente a nossa noção de arte – enciclopédica – não teria sentido para os artesãos que esculpiam os portais românicos ou fabricava os vitrais góticos, eles viam naquilo uma atividade religiosa, como um culto, não como arte. Conceitos são distorcidos de acordo com a cultura e a época.

  1.  A manutenção de objetos artísticos é muito importante mas também muito polêmica, primeiro porque é necessário manter as obras “vivas” mas infelizmente com o passar do tempo a própria natureza se encarrega de deteriorar as peças, e é aí que entra o trabalho do restaurador, que é tentar fazer a arte voltar a ser o que era antes, mas fazer isso é impossível, pois com o avanço das técnicas e da tecnologia, a restauração acaba modificando a obra, colorindo-a mais ou menos, por exemplo, por isso algumas pessoas defendem que essa restauração não devia ser feita, mas com isso a obra de arte poderá virar “ruína” com um tempo, assim outras pessoas defendem a restauração, fazendo desse assunto bastante polêmico.
  1.  Porque a sobrevivência de peças de teatro e espetáculos de dança é tão difícil?

No caso do teatro o texto é uma base sólida, mas tudo o que constitui o espetáculo depende de indicações muito menos precisas, que se apoiam apenas num saber por assim dizer "intuitivo" — saber que se transmite, mas é profundamente sensível às alterações. Já a dança é muito mais frágil, as indicações do coreógrafo só servem para ele mesmo e seus próximos; são sumárias, e sua releitura é sempre de exatidão duvidosa. No caso do ballet tradicional a tarefa é um pouco mais simples, pois há um repertório convencional de passos. Mas nas formas mais livres da dança, os movimentos do corpo, variados e inesperados, dificultam a reconstituição.

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