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A Gestão De Custos Por Atividades - Quando Utilizá-La É Realmente Útil

Por:   •  7/12/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.256 Palavras (6 Páginas)  •  34 Visualizações

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UNIVERSIDADE UNYLEYA

PÓS GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

TALWICK HIGOR NUNES SANTOS

A GESTÃO DE CUSTOS POR ATIVIDADES - QUANDO UTILIZÁ-LA É REALMENTE ÚTIL.

SÃO LUIS

2023

A GESTÃO DE CUSTOS POR ATIVIDADES - QUANDO UTILIZÁ-LA É REALMENTE ÚTIL.

A gestão de custos compõe todos os gastos e investimentos necessários para que a organização realize suas atividades e produza. Em especial, a gestão de custos serve para direcionar o planejamento estratégico de um negócio. Parece uma atividade óbvia e inerente, no entanto, uma gestão de custos eficiente tem vários objetivos além de definir um preço final para seus produtos ou serviços, mas em especial serve para direcionar o planejamento estratégico porque cabe a essa atividade a responsabilidade de contabilizar todos os custos da organização.

No ponto de vista contábil basicamente o custo é o gasto relativo a um bem ou a um serviço utilizado na produção de outros bens e serviços, desde que relativos a atividade de produção. Assim o custo pode ser entendido como o consumo de recursos na produção de bens e serviços. É notório que as empresas de maneira geral, especialmente nas últimas décadas tem voltado sua atenção a qualidade de produtos e processos, níveis de inventários e melhorias de politicas de gestão, tendo vista que a empresa é basicamente o reflexo de sua gestão.

Podemos definir como matéria-prima utilizada no processo produtivo, salários e encargos do pessoal de produção, outros exemplos é combustíveis e lubrificantes usados nas maquinas da fábrica, a depreciação das maquinas e dos equipamentos da fábrica, podem ser aluguéis e seguros do prédio ou da fábrica em questão, até mesmo a manutenção frente aos maquinários utilizados para fabricação ou realização de serviços.

Acredita-se que um adequado sistema de informações de gestão de custos, que ofereça as variáveis requisitas pelo tomador de decisão e analises fundamentadas em aspectos do ambiente interno e externo, abordando inclusive dados extra gestão de custos, mas influentes na questão econômica financeira da organização, é um fator muito importante para assegurar a manutenção e a melhoria de um sistema de gestão em busca da excelência empresarial.

Pois bem, com base no material de apoio cedido pelo prezado professor, sobre gestão de custo por atividade, no qual é custo baseado em atividades (ABC), que é verdade um conjunto de tarefas, que é uma atividade, de acordo com a departamentalização, onde são identificadas as atividades mais relevantes. No material há exemplos como: controle de qualidade que é ligado a inspecionar a produção, calibrar equipamentos de inspeção etc.

Podemos dar um exemplo para melhor entendimento: vamos criar uma hipótese, onde uma dentista sem breve conhecimento sobre seus custos, ela sabe quanto ganha ao mês, porém não tem ideia de quanto custa cada departamento do seu consultório, então a proprietária se faz as seguintes perguntas; com o que gastamos? E como gastamos? Por que gastamos? Então, ela já está no caminho da compreensão, pois bem, a resposta para a primeira pergunta seria; recursos, que é basicamente os gastos com custos e despesas indiretas do consultório. Já para a segunda pergunta seria; de como ela gasta é basicamente com as atividades, essas atividades consomem os recursos que o consultório tem, ou seja; os custos, só que diferente, esses custos estarão ligados a atividades, tais como; planejar, controlar, supervisionar a produção ou atendimentos. Por fim a resposta para a terceira pergunta seria os produtos, que no nosso caso é o serviço prestado, assim os recursos são custos e eles devem ser distribuídos nas atividades, tais atividades recebem custos para cada uma delas e esses custos devem ser distribuídos aos serviços.

Segundo Eliseu Martins o custeio em atividades, conhecido como ABC, é um método de custo que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos custos indiretos. Pode ser aplicada, também aos custos diretos, principalmente a mão de obra direta, e é recomendável que o seja; mas não haverá, neste caso diferenças significativas em relação aos chamados “sistemas tradicionais”. A diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indiretos. Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de produção, em muitas industrias os custos indiretos vem aumentando continuamente, tanto em valores absolutos quanto em relativos, comparativamente aos custos diretos(destes), o item Mão de Obra Direta é o que mais vem decrescendo).

        Outro fenômeno importante a exigir melhor alocação dos custos indiretos é a grande diversidade de produtos e modelos fabricados na mesma planta que vem ocorrendo nos últimos tempos, principalmente em alguns setores industriais. Daí a importância de um tratamento adequado na alocação dos CIP aos produtos e serviços, pois os mesmos graus de arbitrariedade e de subjetividade eventualmente tolerados no passado podem provocar hoje enormes distorções. Estas dependerão dos dois fatores citados: proporção de custos indiretos no total e diversificação das linhas de produto. Com base tanto no material de apoio cedido pelo prezado professor Robson Castro, e também no livro 10º Edição do Eliseu Martins, uma grande referência na contabilidade de custos.

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