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ATIVIDADE DE HISTORIA EM CONTABILIDADE

Por:   •  6/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.194 Palavras (5 Páginas)  •  1.424 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

CAMPUS DE FOZ DO IGUAÇU

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DISCIPLINA DE HISTÓRIA EM CONTABILIDADE

ANDRESSA SCHOSSLER

FERNANDA MARA FREIRE DE OLIVEIRA

GRASIANE APARECIDA MOZER

JOSIANE MARIA NOGUEIRA

LUCAS VINICIUS DA VEIGA BUENO BARAUNA

ROBERTA MARKELLYN MANFRIN NAMI

ATIVIDADE DE HISTÓRIA EM CONTABILIDADE - ESCOLA AZIENDALISTA

FOZ DO IGUAÇU

2016

INTRODUÇÃO

         No início a contabilidade esteve intimamente ligado ao capitalismo. Sua principal função era medir o aumento e a diminuição do capital empregado em uma organização ou empresa. Atualmente com as mudanças e a evolução da Contabilidade e com o surgimento do método das partidas dobradas, o campo de atuação desta ciência tornou-se mais amplo, podendo ser aplicada a qualquer pessoa   que   exerça atividade econômica para alcançar determinados fins, sejam estes lucrativos ou não. A esse campo de atuação da Contabilidade, no sentido mais amplo, denomina-se aziendas.

No presente trabalho será tratado das Escola Aziendalista assim como seu conceito, história,

CONCEITO

Azienda, em italiano, quer dizer fazenda, ou empresa. A escola Aziendalista foi o resultado de um processo evolutivo da Contabilidade Italiana onde buscou-se colocar a Contabilidade como ferramenta ligada ao controle da riqueza da entidade, e não mais como mero instrumento de registro (SCHMIDT, 2002).

Os principais estudiosos da Escola Aziendalista (também conhecida como Escola Moderna Italiana) foram: Gino Zappa (principal representante), Cerboni e Fabio Besta. A Escola Aziendalista foi a propulsora da contabilidade gerencial.

HISTÓRIA

O Aziendalismo teve suas origens com pesquisadores de outras partes da Europa; França, Rússia, Suíça e Alemanha, antes de se desenvolver como grande escola de pensamento italiano.

Dentre os principais representantes europeus destaca-se Courcelle-Seneuil, Leo Gomberg, Johann Friedrich Schär, H.Nicklisch e Rudolf Dietrich.

Iniciado pelos ilustres mestres Alberto Ceccherelli e Gino Zappa, por volta do ano de 1922. O Aziendalismo italiano teve inúmeros seguidores para dar seguimento às luzes desses pioneiros, formando a maior corrente de pensamento doutrinário das ciências aziendais do século, apesar do forte declínio que sofreria a partir do século XX, mais precisamente, na década de 60.

Gomberg foi o primeiro a despertar para uma economia aziendal, que mais tarde se tornaria, na Itália, a corrente aziendalista. Gomberg tomou como objeto de estudos a riqueza impessoal ou administrativa, deu foco à economia e denominou a Contabilidade como Economologia, tendo como função estudar todos os fatos da gestão patrimonial. Gomberg estabeleceu a relação de causa e efeito para os fenômenos patrimoniais, relacionando o efeito ao débito e a causa ao crédito. Enunciava também que o Ativo era o efeito do Passivo, que por sua estrutura era a causa.

Os aziendalistas se preocupavam em estudar o conjunto de ciências que tratavam da azienda como campo de aplicação. De acordo com seus adeptos, os fenômenos a estudar são os aziendais, e admite a Contabilidade apenas como levantamento de fatos patrimoniais, restringindo-lhe o campo.

Gino Zappa desenvolveu um sistema teórico contábil a partir do resultado, segundo ele, a contabilidade deveria ocupar-se da demonstração dos fatos a gestão e não se resumir a um simples método de registro. Zappa, como máximo representante desta escola, colocou num só plano a Gestão, a Organização e a Contabilidade, não admitindo o estudo científico da contabilidade sem o conhecimento concomitante das doutrinas que, ao seu lado, formam a economia aziendal onde a doutrina da gestão está voltada para a definição de um conjunto de princípios destinados a servir de instrumento de auxílio à ação da gestão, a doutrina da organização está direcionada para o estudo da constituição e harmonização do organismo pessoal da entidade e a contabilidade tem como função a demonstração dos resultados da gestão, através da observação adequada ao estudo quantitativo dos fenômenos empresariais, demonstrações estas que são feitas através de fatos econômicos que fazem parte de um fluxo de trocas monetárias entre a entidade e as economias externas. A finalidade desta demonstração é conhecer os custos e receitas provenientes da gestão empresarial, ou seja, conhecer o resultado. Ainda, Cerboni e Besta acrescentaram a organização, administração e o controle, à parte científica da contabilidade.

Na concepção de Zappa, como consequência das operações da gestão, o resultado é definido como acréscimo ou decréscimo sofrido pelo capital em determinado período administrativo. O capital é a representação do conjunto de elementos do ativo e do passivo que irão gerar o resultado da entidade, ao passo que o resultado é a representação das mudanças dos componentes patrimoniais em um determinado período.

Ainda segundo Zappa, o capital é composto por um fundo de valores e não somente por moeda afirmando que na Economia é o rendimento que faz o capital e em Contabilidade é o capital que faz o rendimento.

Vincenzo Masi se revelou absolutamente contra o Aziendalismo, alegando que o objeto de estudo da Contabilidade é bem mais amplo do que apenas o levantamento quantitativo da riqueza administrativa. Assim como Masi, pensadores de diversos países não concordaram com a observação apenas quantitativa dos fenômenos, acenada pelos economistas aziendais: a qualitativa também deve ser considerada na análise contábil.

CLASSIFICAÇÃO DAS AZIENDAS

As aziendas podem ser classificadas quanto aos fins em aziendas sociais, aziendas econômico-sociais e aziendas econômicas.

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