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Analise Econômica Financeira

Por:   •  11/7/2016  •  Projeto de pesquisa  •  3.062 Palavras (13 Páginas)  •  336 Visualizações

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Pai rico Pai Pobre

Introdução:

O Livro Pai rico pai pobre trás para quem o lê um momento de reflexão sobre como age, agiu e/ou agirá em relação a suas economias, podendo até ser um divisor de águas em suas finanças pessoais.  Mesmo o livro apresentando algumas ideias radicais, o leitor consegue atingir uma espécie catarse com grande parte das ideias sobre como se tornar bem sucedido financeiramente.

Logo no começo o livro aborta certos ensinamentos passados a gerações de pai para filhos. E questiona se essas instruções antigas ainda têm validade nos dias de hoje. Visto que há pessoas que estudam muito e são pobres , só conseguem acumular mais dívidas ao longo da vida e outras que nem mesmo terminaram seus estudos e atingem a riqueza.

  "Estude com afinco, tire boas notas e você encontrará um bom emprego com um salário alto".

Embasado nessa discussão sobre a validade ou não desse conselho, uma expressão se destacou, “A corrida dos Ratos”

/*Rat race (literalmente "corrida dos ratos") é uma expressão usada

correntemente na língua inglesa para se referir de modo pejorativo à incessantebusca do sucesso no mundo dos negócios. (N. T.)/

Como Robert explicou muito bem, ilustrando como se fosse um ciclo a vida das pessoas de instrução média, trabalhadoras, que tem trajetória semelhante.

 A criança nasce e vai para a escola.  Consegue entrar na universidade, se forma, talvez faça uma pós-graduação, procura um emprego ou segue uma carreira segura e tranquila.

 Começa a ganhar e gastar dinheiro, conhece alguém, namora e casa. E até este momento a vida se apresenta uma maravilha porque para apenas duas pessoas o salário sobra, eles têm uma falsa ilusão de sucesso.

 Então compram casa, carro têm filhos neste momento percebem que a necessidade de dinheiro é imensa e começam a trabalhar cada vez mais para conseguir promoções e aumentos.

 A renda aumenta e com isso todas as dívidas da família também Aumentam. E o casal, está agora preso na armadilha da "Corrida dos Ratos" para sempre trabalham para os donos da empresa, para o governo, quando pagam os impostos, e para o banco, quando pagam cartões de crédito e hipoteca.

E Então a história de repete eles aconselham seus filhos a estudar com afinco, obter boas notas e conseguir um emprego ou carreira seguros. Eles não aprendem nada sobre dinheiro, trabalham arduamente a vida inteira. O processo se repete com a geração seguinte de trabalhadores. Esta é a Corrida dos Ratos.

E a função é desse livro não é apenas de lhe resgatar dessa corrida de ratos, mas a partir desse resgate orientar a como usar o dinheiro a seu favor.  Não mais trabalhar por dinheiro, e sim deixar que o dinheiro trabalhe para você.  

O autor do livro nos conta a sua história, a história de seus dois pais, um rico e outro pobre, mostrando as habilidades que ele desenvolveu ao longo de uma vida a partir do contraste entre a situação e os conselhos dos dois pais.

Sobre  àquela discussão no começo do livro a respeito do estudo com afinco, em nenhum momento o livro menospreza o conhecimento mas o autor deixa claro que é importante adaptar o aprendizado a coisas que serão úteis no futuro.

É usado o exemplo das escolas que se concentram nas

habilidades acadêmicas e profissionais mas não nas habilidades financeiras. Que explica o porquê médicos, gerentes de banco e contadores inteligentes que tiveram ótimas notas quando estudantes terão problemas financeiros durante toda sua vida.

 E que muito da dívida nacional se deve em boa medida a políticos e funcionários públicos muito instruídos que tomam decisões financeiras com pouco ou nenhum conhecimento na área.  Conclui-se então que as habilidades acadêmicas são importantes, mas habilidades financeiras e de comunicação também o são.

Com dois pais de classes sociais diferentes, na verdade de aspirações sociais diferentes, pois o pai pobre, sempre dizia que nunca seria rico, já o pai que no futuro se tornara rico, sempre dizia que seria rico e batalhou para isso.  Um dos pais era muito instruído e inteligente tinha várias formações e até Ph.D,  já o outro pai  nunca chegara a concluir o segundo grau. Robert desde cedo começou a avaliar a situação de cada um e tentou descobrir quais passos seguir para um dia se tornar rico, que era a sua pretensão desde os 9 anos de idade.

Embora ambos os pais trabalhassem com afinco, ele observou que enquanto um pai tinha hábito de raciocinar a respeito das finanças o outro simplesmente a ignorava .

Um pai costumava falar "Não dá para comprar isso" e o outro o estimulava a pensar "O que posso fazer para comprar isso?" como se fosse um tipo de exercício para a mente. E ele resolveu então seguir os conselhos que mais lhe agradavam e que lhes correspondia a suas expectativas futuras e começou a ser treinado pelo pai que um dia se tornara rico.

A respeito desses exercícios seu pai desenvolvei 6 lições para que Robert pudesse ter domínio sobre o poder do dinheiro e não ter medo ele.

 

Lição l: Os ricos não trabalham pelo dinheiro

"Os pobres e a classe média trabalham pelo dinheiro.

Os ricos fazem o dinheiro trabalhar para eles."

Essa lição nos ensina sobre dois sentimentos que podem nos afetar e nos atrair a armadilha da corrida de ratos. O medo e a Ganância.

Medo:

 É o medo que faz a maioria das pessoas trabalhar num emprego. O medo de não conseguir honrar seus compromissos financeiros, de ser demitido, de não ter dinheiro suficiente, de começar de novo. A maioria das pessoas se torna escrava do medo. E Trabalham muito, por um salário baixo, agarrando-se à ilusão da segurança. O medo as leva a armadilha de trabalhar, ganhar dinheiro, gastar, trabalhar, ganhar dinheiro, gastar.

Ganância:

Está relacionado ao desejo a bens materiais, algo que é normal. Todos nós queremos coisas novas, melhores, mais bonitas, mais divertidas, e por isso as pessoas trabalham por dinheiro, pelo poder de consumo e pela alegria que o consumo proporciona. Contudo a alegria que o dinheiro traz muitas vezes tem curta duração e é preciso mais dinheiro para adquirir mais alegria, mais satisfação, mais conforto.  Assim, continua-se trabalhando, pelo medo e pelo desejo.

Segundo suas convicções um emprego é na verdade uma solução de curto prazo para um problema de longo prazo. A maioria das pessoas, se receber mais dinheiro, apenas passará a se endividar mais. E o medo que instalamos em nós mesmos e a ignorância que mantêm as pessoas presas na armadilha.

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