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CONTABILIDADE E CONTABILIDADE FINANCEIRA

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Por:   •  14/10/2014  •  Tese  •  4.841 Palavras (20 Páginas)  •  204 Visualizações

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CONTABILIDADE GERENCIAL

A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas.

A Contabilidade de Custos – que atende essa necessidade – destina-se à geração de informações contábeis de interesse dos usuários internos da empresa, servindo de apoio indispensável a decisões gerenciais das mais diversas naturezas.

Custo é uma despesa que se faz a fim de obter um rendimento. Ao estabelecer um preço, para seu produto ou serviço, deve-se saber qual é seu custo total e o custo por unidade.

Diferentes tipos de custos são usados para diferentes propósitos, e a escolha correta poderá assegurar o uso apropriado dos recursos do departamento.

1.1- Natureza: o custo representa um consumo de valores decorrentes de atividades industriais, comerciais ou de prestação de serviços. Normalmente os custos antecedem as receitas (vendas). Ao custo inicial geralmente são agregados outros gastos, como por exemplo, às matérias primas são adicionadas os custos de mão-de-obra, de energia elétrica, etc. no processo de transformação em produtos acabados.

1.2- Importância e finalidade: A determinação do preço de custo dos bens e serviços é necessária para fixação do preço de venda desses mesmos bens e serviços.

1.3 - CONTABILIDADE DE CUSTOS E CONTABILIDADE FINANCEIRA

. Contabilidade financeira: tem por objetivos determinar de um lado o valor dos bens, direitos e obrigações e da situação líquida da empresa através do balanço e, de outro, determinar o lucro ou prejuízo através do demonstrativo de resultado. Vale dizer, a contabilidade de financeira se relaciona com o mundo exterior, com o mercado, com os seus devedores (clientes, por exemplo) e, de outro lado com os seus credores (fornecedores, governo pelos impostos, bancos pelos financiamentos recebidos). A contabilidade financeira também é denominada de contabilidade externa.

. Contabilidade de custos: É a contabilidade interna econômica. Tem por objetivo determinar o custo de fabricação e comercialização de um produto ou serviço.

1.4- Contabilidade Gerencial: É o conjunto de conhecimentos (administrativos, estatísticos, matemáticos, jurídicos, econômicos, orçamentários) que atuando em conjunto com a contabilidade de custo e financeira, tem por objetivo fundamental informar a alta administração para a tomada de decisões corretas no mundo dos negócios.

1.5- Investimento: É toda aplicação de recursos monetários, próprios ou de terceiros, em bens de produção (matérias-primas, materiais diversos), bens de consumo (material de limpeza e conservação) e bens de uso (prédios industriais e administrativos, máquinas, equipamentos, marcas, patentes, etc.).

1.6- Custo: É o consumo das aplicações de recursos. O custo ocorre pela requisição da matéria-prima, do material de consumo, pela depreciação das máquinas e equipamentos. É o consumo de um bem ativo em função do processo produtivo.

1.7- Despesa e perda: Despesa: As despesas vencem em função do tempo e não da produção. Exemplos: o aluguel de um galpão industrial, o pagamento de salários e encargos sociais, têm que ser pagos no final do mês, independentemente se houve produção ou não.

Perda: É o consumo improdutivo decorrente do processo bril ou pela ação da própria natureza. Ex. Evaporação do líquido necessário ao processo produtivo; ação da luz nos filmes virgens, etc. Todos esses conjunto de perdas representa consumo de aplicação de recursos monetários nos bens acima descritos, improdutivamente. São, por conseguinte, redução do valor patrimonial de uma empresa.

TERMINOLOGIA CONTABIL

O objetivo é uniformizar o entendimento de determinados termos que serão utilizados.

GASTO – Sacrifício que a entidade arca para obtenção de um bem ou serviço, representado por entrega ou processo de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

O gasto se concretiza quando os serviços ou bens adquiridos são prestados ou passam a ser de propriedade da empresa.

DESEMBOLSO – Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer concomitantemente ao gasto (pagamento a vista) ou depois deste (pagamento a prazo).

CUSTO POR FACILIDADE DE RASTREAMENTO

Custos Diretos

São os que podem ser diretamente (sem rateio), apropriados aos produtos, bastando existir uma medida de consumo (quilos, horas de mão-de-obra ou de máquina, quantidade de força consumida etc.). Em geral, identificam-se com os produtos e variam proporcionalmente à quantidade produzida.

São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação.

Exemplos:

1- Matéria-prima. Normalmente, a empresa sabe qual a quantidade exata de matéria-prima que está sendo utilizada para a produção de uma unidade do produto. Sabendo-se o preço da matéria-prima, o custo daí resultante está associado diretamente ao produto.

2- Mão-de-obra Direta. Trata-se dos custos com os trabalhadores utilizados diretamente na produção. Sabendo-se quanto tempo cada um trabalhou no produto e o preço da mão-de-obra, é possível apropriá-la diretamente ao produto.

3- Material de embalagem

4- Depreciação de equipamento, quando é utilizado para produzir apenas um tipo de produto.

5- Energia elétrica das máquinas, quando é possível saber quanto foi consumido na produção de cada produto.

Custos Indiretos

São os que, para serem incorporados aos produtos, necessitam da utilização de algum critério de rateio. Exemplos: aluguel, iluminação, depreciação, salário de supervisores etc.

Na prática, a separação de custos em diretos e indiretos, além de sua natureza, leva em conta a relevância e o grau de dificuldade de medição. Por exemplo, o gasto de energia elétrica(força) é, por sua natureza, um custo direto, porém, devido as dificuldades de medição do consumo por produto e ao fato de que o valo obtido por rateio, em geral, pouco difere daquele que seria obtido com uma medição rigorosa, quase sempre é considerado como

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