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Instituição financeira - atps

Por:   •  8/4/2015  •  Resenha  •  3.558 Palavras (15 Páginas)  •  279 Visualizações

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ATPS
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E MERCADO DE CAPITAIS


Trabalho acadêmico desenvolvido durante o 8o semestre do Curso de Graduação em Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera.
Prof(a). 

INTRODUÇÃO

O Sistema Financeiro Nacional é composto de instituições responsáveis pela captação de recursos financeiros, pela distribuição e circulação de valores e pela regulação desse processo.
Com o processo de globalização, que resultou em intenso intercâmbio entre os países, o mercado acionário adquire crescente importância no cenário financeiro internacional. Seguindo essa tendência, os países em desenvolvimento procuram abrir suas economias para poder receber investimentos externos. Assim, quanto mais desenvolvida é uma economia, mais ativo é o seu mercado de capitais.

Por ser um canal fundamental na captação de recursos que permitem o desenvolvimento das empresas, gerando novos empregos e contribuindo para o progresso do País, o mercado acionário também se constitui de uma importante opção de investimento para pessoas e instituições.
Além de informações que lhe permitirão saber como e por que investir no mercado de ações, este conteúdo aborda conceitos básicos sobre o funcionamento das bolsas e apresenta um glossário com os termos mais utilizados. 

ETAPA 01 - Noções de economia e finança econômica

Passo 01 - A POLÍTICA ECONOMICA E MONETÁRIA DOS GOVERNOS FHC E LULA


O Brasil, a partir do início da década de 1980 até meados de 1994 foi marcado por um processo de elevada inflação que perdurou por quase duas décadas, impactando fortemente no bem-estar social das camadas da população mais pobre e, consequentemente, comprometeu todo um processo de expansão e evolução produtiva do país. A busca por uma solução para o componente da inércia inflacionária que se instaurou durante esse período esbarrou-se em sucessivos planos de estabilização econômica, os quais pautados, principalmente, em medidas de cunho monetário – ora com medidas ortodoxas e quando não, heterodoxas, não obtiveram êxito.
Em meados de 1994 implantou-se o Plano Real, sob a influência da doutrina neoliberal que tem como um de seus pilares do pensamento, o controle monetário e fiscal. Também, como os demais planos anteriores tiveram há seu tempo, influências heterodoxas e ortodoxas no tratamento da inflação, que se consubstanciaram em medidas de cunho monetário, assim foi este. Em linhas gerais a implantação deste plano, pode condicionar novamente a economia ao cenário de relativa estabilidade econômica, permitindo assim, a retomada pela expansão econômica vislumbrado na perspectiva da redução da vulnerabilidade externa do Brasil, e que teve como protagonistas da gestão macroeconômica desse período, Fernando Henrique Cardoso (FHC) e Luiz Inácio lula da Silva (Lula).

Embora reconhecidos a boa gerência macroeconômica no decorrer dos anos FHC e Lula, Magalhães (2009) cético do receituário neoliberal, relata que após quase três décadas de semi estagnação da América Latina e em outros países do globo, decorrem da implantação de modelos inadequados de política econômica, baseados em aparelhos analíticos desenvolvidos em países ricos. Razão pela qual se costuma adotar políticas econômicas inadequadas à realidade vigente de cada país.

Doravante ao supracitado é de fundamental importância entender de que forma os instrumentos e mecanismos de transmissão de Política monetária afetam a economia para que 
se amplie a previsibilidade dos resultados a serem alcançados, de tal forma que seja possível minorar os impactos negativos na economia decorrente da implantação de uma política econômica inadequada.

Gontijo (2007) relata que mesmo depois de ocorrido o seminário sobre mecanismos de política monetária em 1997 na Basiléia, entre os dias 29 e 30 de Janeiro – promovido pelo Banco de Compensações Internacional (BIS) –, passados dez anos, ainda não se pode chegar a um consenso, principalmente, entre economistas, sobre como a política monetária afeta a economia. O debate transcende as fronteiras entre países, e as divergências sobre o processo de aplicabilidade da política monetária também se fazem presente nas economias industrializadas (objeto de décadas de estudos e pesquisas empíricas), mostrando-se ainda mais incerto nos países periféricos, e/ou subdesenvolvidos. 

Com o objetivo de ampliar o discurso sobre as implicações decorrentes da política monetária, em particular no Brasil – onde a literatura correlacionada ainda é incipiente –, o presente trabalho tem por objetivo principal, discutir e analisar de que modo foi conduzida a política monetária no decorrer dos anos de 1995 a 2010, considerando a conjuntura mundial em que o Brasil estava inserido e os aspectos da realidade interna. 

Desta forma, a discussão a que se propõe o trabalho tem como fio condutor a seguinte indagação: a política monetária adotada nos anos de 1995 a 2010 mostrou-se eficiente a ponto de estabilizar os preços e alterar a demanda agregada na economia brasileira? Em princípio, espera-se reconhecer na política monetária o seu importante papel, não apenas econômico, mas também, social, por acreditar que ela seja capaz de alterar variáveis reais na economia (desemprego, inflação, nível de produção, entre outras.), e assim promover ganhos de bem-estar para a população. Do mesmo modo, compreender a dinâmica na qual se insere e a que se deve essa importância.

Assim, tem-se como objetivo evidenciar o comportamento da política monetária brasileira durante os períodos de 1995 a 2010, mostrando de que forma foram conduzidos os mecanismos de transmissão desta política na busca pela estabilidade econômica discutindo-se 
nos moldes de manipulação dos instrumentos de política monetária a caracterização da política adotada em determinados espaços de tempo, estabelecidos os aspectos conjunturais.

ETAPA 01 - Noções de economia e finança econômica

Passo 02 - A POLÍTICA FISCAL BRASILEIRA

Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos. A função estabilizadora consiste na promoção do crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e estabilidade de preços. A função redistributiva visa assegurar a distribuição equitativa da renda. Por fim, a função locativa consiste no fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as falhas de mercado.
Os resultados da política fiscal podem ser avaliados sob diferentes ângulos, que podem focar na mensuração da qualidade do gasto público bem como identificar os impactos da política fiscal no bem-estar dos cidadãos. Para tanto podem ser utilizados diversos indicadores para análise fiscal, em particular os de fluxos (resultados primário e nominal) e estoques (dívidas líquida e bruta). A saber, estes indicadores se relacionam entre si, pois os estoques são formados por meio dos fluxos. Assim, por exemplo, o resultado nominal apurado em certo período afeta o estoque de dívida bruta. Resultado fiscal primário é a diferença entre as receitas primárias e as despesas primárias durante um determinado período. O resultado fiscal nominal, por sua vez, é o resultado primário acrescido do pagamento líquido de juros. Assim, fala-se que o Governo obtém superávit fiscal quando as receitas excedem as despesas em dado período; por outro lado, há déficit quando as receitas são menores do que as despesas.

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