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Treinamento em contabilidade no Brasil

Seminário: Treinamento em contabilidade no Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/10/2014  •  Seminário  •  614 Palavras (3 Páginas)  •  255 Visualizações

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APRESENTAÇÃO

O ensino da contabilidade no Brasil, desde o técnico em contabilidade até o bacharel em Ciências

contábeis, até poucos anos carregava uma preocupação essencialmente técnica. O profissional de

contabilidade, via de regra, envolvia‑se em atividades como classificar contas, escriturar os livros da

empresa, em sua maioria ainda de forma manuscrita ou mecanografada, gerenciar os fechamentos

contábeis, preenchimento de documentos para o Fisco, entre outras. Todas essas atividades são da mais

alta importância, porém, como diziam Johnson e Kaplan (1987) em seu famoso e polêmico livro The

rise and fall of management accounting (O apogeu e declínio da contabilidade gerencial) os contadores

eram vistos trabalhando em salas isoladas, sem interação com os demais profissionais da entidade.

De fato, um contador, para prestar bons serviços, não precisaria necessariamente se envolver com os

gestores de uma empresa ou mesmo saber em detalhes como seria o processo produtivo. Tanto faz se

o contador trabalhasse em uma metalúrgica, em um supermercado, em um clube de futebol, em uma

emissora de rádio e TV, o trabalho contábil seria exatamente o mesmo.

A tecnologia evoluiu de forma rápida e influenciou todas as áreas do saber. A contabilidade teve um

enorme benefício com o desenvolvimento da tecnologia, e hoje o perfil do profissional passou de um técnico

que realizava atividades mecânicas a um consultor, que precisa orientar os profissionais de outras áreas.

É necessário, como dizem Miranda e Miranda (2007), que o Ensino Superior também acompanhe essa

evolução e prepare o profissional da contabilidade para atuar em um ambiente em que a contabilidade

é um sistema de informações para a tomada de decisões. Atento a essa mudança de perfil, o Conselho

Nacional de Educação (CNE), ainda em 2004, considerou que o “novo” profissional de contabilidade deve

contar com conhecimentos não somente da área em que atua, mas também de áreas afins. Esses novos

conhecimentos podem ser entendidos como uma atividade de “interdisciplinaridade”.

O Parecer CNE/CES 776/97, nas orientações gerais para as diretrizes curriculares dos cursos de

graduação, no ponto número 4, diz que devemos observar o seguinte:

Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro

graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício

profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de

formação e habilitações diferenciadas em

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