TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Coisa

Artigo: A Coisa. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/5/2014  •  Artigo  •  393 Palavras (2 Páginas)  •  273 Visualizações

Página 1 de 2

A coisa

O art 481 do Código Civil diz que “ pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro”

A coisa, objeto do contrato de compra e venda, deve atender a determinados requisitos, são eles:

1. Existência da coisa

Considera-se nula a venda de coisa inexistente. Com exceção de, quando existe potencialmente a coisa, como a safra de coisa futura, ou seja, a venda se apresenta como condicional (empitio rei speratae) e se resolve se não vier existir nenhuma quantidade. Temos também a venda de coisa futura como (empitio spei) venda da esperança, considerando que mesmo que nada venha existir o negócio jurídico é valido e o preço devido, ou seja, assume-se o risco de ter ou não a coisa. (art.459 do Código Civil).

De acordo com o art 483 “a compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.” podemos citar vários exemplos de coisa futura, dentre eles: produto sendo fabricado em série pela indústria; o bezerro da vaca prenhe, em que o alienante fica obrigado a transferir a propriedade após o nascimento provável etc.

O critério para definir se o contrato é aleatório ou não é o da intenção das partes, se o mesmo for interpretado como comutativo, assegura-se ao comprador uma maior garantia contra os riscos de a coisa não vir a existir.

2. Individualização da coisa

O objeto da compra e venda deve ser determinado, ou de possível determinação no momento de execução, pois o contrato gera uma obrigação de dar, incidindo sobre a coisa individual. É admitida a prestação de coisa incerta, em que será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade (art. 243 do CC).

A coisa pode ser, portanto, especifica, quando o objeto que se vende é precisamente determinado, ou genérica, quando é feita uma referência ao gênero das coisas ou à sua quantidade, sem especificá-las.

3. Disponibilidade da coisa

A coisa deve estar disponível, ou seja, não estar fora do mercado. Citemos como exemplos as coisas insuscetíveis de apropriação (indisponibilidade natural), as legalmente inalienáveis: indisponibilidade legal (quando estiver fora do comercio por determinação da lei) ou indisponibilidade voluntária (quando estiver fora do comercio por ato inter vivos ou causa mortis).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (2.5 Kb)  
Continuar por mais 1 página »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com