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A Violência Doméstica

Por:   •  21/10/2017  •  Artigo  •  1.520 Palavras (7 Páginas)  •  291 Visualizações

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  1. Introdução.

Segundo Carlos Moore Wedderburn (2007), O racismo se deu com dois desastres da humanidade, que seria o olocaustre entre os judeus sob o III Reich e a escravidão negra africana. O racismo começou a ser entendido a partir do final da II Guerra Mundial. Se configurava racismo tudo aquilo que até então era diferente da cultura Europeia. No momento que os ideias do povo europeus não condizia com os nativos criavam uma recriminação com os mesmo, e os colonizadores tinham mais poder que os nativos então criou um laço de submissão dos nativos com os europeus.

Wedderburn (2007), afirma que os fenótipos seria o fator preponderante para nutrir o imaginário social, com essa afirmação podemos notar que o seu pensamento está pautado desde da origem do termo fenótipo, seria o responsável         para designar as características de um indivíduo por exemplo a sua cor, todavia acaba recebendo com repreendas aqueles indivíduos de cores mais escuras, mesmo os de peles claras sendo a minoria. Mas como a historicidade nos mostra que a cultura a qual prevalecia era a Europeia, onde os indivíduos eram compostos pelas características de pele branca, cabelos loiros e lisos e olhos azuis. A sociedade fixa o olhar somente para esses indivíduos, seguindo esse padrão como uma raça superior a outra.

A insensibilidade é produto do racismo. Um mesmo indivíduo, ou coletividade, cuidadoso com a sua família e com os outros fenotipicamente parecidos, pode se angustiar ante a doença de seus cachorros, mas não desenvolver nenhum sentimento de comoção perante o terrível quadro da opressão racial. (WEDDERBURN, Carlos Moore,2007 p.11).

Demasiando que o racismo seria a falta e empatia com o próximo, podemos notar que o ser humano não possuí compaixão com os de sua mesma espécie, onde essa falta de empatia seria o fator crucial para a desigualdade de classe, o qual o setor capitalismo possui a mesma visão, sempre um que vai ter o poder e o outro terá por obrigação de ser governado. E o que o autor tenta nos mostrar é que ninguém se importa com esse posicionamento imposto pela sociedade e aqueles que possuem o poder de mudar esses fatos ocorridos não tem possuem a sensibilidade para tomar um passo a diante e embarcar nessa causa.

“Em toda sua dimensão destrutiva, esta opressão se constitui em variados tipos de discriminação contra os negros.” (WEDDERBURN, Carlos Moore, ,2007 p.11). Segundo ele, Os órgãos dos poderes judiciários, legislativo e executivo acabam que ser dominados apenas pela classe branca, já os negros por falta de acesso à educação, habilitação e saúde acabam se entregando e ficando à mercê da sorte. Os bancos, linhas aéreas universidade, e estabelecimentos contam somente com a presença de brancos que por parte deles possuem a pior prestação de serviço à população negra. Podemos notar tanto no cenário político como no cotidiano. Uma frequência bem maior de pessoas de pele claras, onde cabe as exceções um ou dois negros acabam alcançando o mesmo patamar. Observamos então que a discriminação de raça está presente em todos os cenários, que os brancos por terem um padrão estabelecido pela sociedade, se sobressaem com uma grande vantagem em relação a uma pessoa de pele escura.

  1. Sociedade de Castas na Índia.

A sociedade de castas na Índia segundo Andreas Hofbauer (2015), seria uma divisão onde podemos comparar com o racismo que presenciamos hoje, já que uns possuíam benefícios em relação a uma subclasse na qual era inferior a sua. Os Brâmanes ou sacerdotes era considerado a casta superior, o fato histórico para sua existência seria o surgimento da cabeça de um Deus superior, já o xátrias que seriam os reis e guerreiros das coxas, os vaíxas comerciantes e propitários de terras, os sudras os serviçais dos seus pés. Onde as três primeiras castas eram consideradas as mais influentes na cidade. Podemos fazer uma ponta ligando os brâmanes, xátrias e vaixas com os branco. Os burgueses que tinham o conhecimento e um grande poder econômico, por sua vez os sudras seria os negros, onde ficavam a descaso da sociedade.

Para sustentar sua argumentação, chama a atenção para o fato de que em muitas línguas indianas as palavras fair (claro) e beautiful (bonito) são sinônimos e apresenta vários provérbios que sugerem uma fusão simbólica entre cor clara e posição social alta. (HOFBAUER, 09 Fev 2015, p.157)

Na sociedade de Casta a cor escura era considerada um sinônimo de feio, e que causava desconfianças nas pessoas, podemos notar isso com as seguintes afirmações. “Nunca confie num brâmane de cor de pele escura (dark)”; “Não atravesse um rio com um brâmane de cor de pele escura” (Béteille, 1967, p. 451, 452).

  1. Nazismo.

 

A experiência política do nazismo na Alemanha representou a face mais nefasta do fenômeno indenitário ao conceber – com bases étnicas e raciais – um padrão ideal e fechado de povo alemão, que não permitia a inclusão ou a simples (co)existência daqueles indivíduos considerados diferentes e fora dos padrões raciais nazistas no seio da sociedade alemã do Terceiro Reich (1933- 1945). (HERF,Jefrrey, 2014, p.13)

A Alemanha via os seus soldados como uma raça pura, diferente de todas já existentes. Para eles seriam modelos a serem seguidos por todos os países, estavam sempre submetidos aos demais e quem ousava desrespeita-las acabam que sumindo. Eles os se alto denominavam como a raça ariana.

“Na ótica nazista, a miscigenação e a degeneração o teriam transformado em ruínas, e só com o retorno aos velhos ideais a sociedade poderia florescer novamente”. (HERY , Jefrrey, 2014, p.14). Não aceitavam que pessoas de outros países se misturasse a sua raça, pois acabariam contaminado – os, a miscigenação era considerado como se fosse um crime.

Outras minorias, como os homossexuais ou os “antissociais”, embora indesejáveis e qualificadas como indignas de fazer parte da comunidade nacional, foram consideradas reinseríeis na sociedade, desde que mudassem seus hábitos. Outros, ao contrário, foram estigmatizados como racialmente inferiores, como os judeus, além dos ciganos e dos doentes mentais: a estes devia ser proibido qualquer contato com os alemães, e foram gradualmente excluídos de todos os setores da sociedade.” (HERY, Jefrrey, 2014, p.14).

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