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Conversando sobre Ética e Sociedade

Por:   •  16/11/2018  •  Resenha  •  1.206 Palavras (5 Páginas)  •  1.593 Visualizações

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SUNG, Jung Mo, SILVA, Josué Cândido. Conversando sobre Ética e Sociedade. 16.ª ed. Petrópolis: Editora Vozes. 2009.

1. O porquê da Ética.

O autor procura, antes de mais nada, apresentar a ideia de ética e moral e desta maneira define moral, norma e costumes como conceitos sinônimos, ou seja, a Moral é dita como as práticas e costumes de indivíduos que são socialmente aceitas por um grupo. O que não significa que essas práticas moralmente aceitas visem ao bem comum ou representem o senso de justiça. Ética, por sua vez, se revela como uma reflexão dos valores morais em determinado tempo e espaço e como consequência dessa reflexão pode gerar questionamentos quanto aos valores dessa sociedade.

Nessa perspectiva, surge o conceito de indignação ética que nada mais é que a indignação diante de uma situação de injustiça. Basta pensarmos na situação dos escravos que eram tidos como seres inferiores e esse cenário era aceito e considerado normal para a sociedade da época.

Outro ponto abordado ainda nessa parte é o das Intenções e Efeitos que trata das ações praticadas pelo indivíduo e os efeitos almejados pela execução daquela ação e nesse passo é que podem surgir alguns conflitos ao passo que ações que beneficiam o indivíduo em detrimento de todos, muitas vezes são tomadas.

Percebe-se então que os conceitos apresentados até aqui embasam a Consciência ética que que nada mais é do que o senso crítico aplicado aos valores normativos praticadas até então por uma determinada sociedade.

2. Ética e construção da realidade

3. SUNG, Jung Mo, SILVA, Josué Cândido. Conversando sobre Ética e Sociedade. 16.ª ed. Petrópolis: Editora Vozes. 2009.

IHERING, Rudolf Von. A luta pelo direito.8ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2014.

Renhidas: travar, combater, questionar numa discussão, ficar mais intenso

Capítulo I

Neste capítulo apresenta-se a ideia de que não há conquistas de direito por parte de indivíduos ou povos se não pela luta e como reflexo disso podemos observar a ilustração da justiça portando numa mão, a espada, símbolo da luta pela qual persegue direitos e na outra a balança, a qual procura racionalizar essa luta pelo direito, pois, nada bastaria a brutalidade da luta sem a razão e de modo inverso, a razão sem a luta, demonstraria apenas fraqueza.

Nesse sentido, tendo em vista a aludida luta por direitos é que se percebe também a ideia de ciclos de paz e de lutas donde umas gerações tiveram que enfrentar conflitos que resultaram em tempos de paz que as novas gerações gozaram.

Assim, podemos definir como ideia central deste capítulo que o direito não chega aos povos por meio de sorteio, mas sim, pelo esforço, dedicação e derramamento de sangue, o que pode gerar um laço muito mais forte entre indivíduos de uma determinada sociedade visto as intemperes superadas.

Capítulo II

Neste momento, o autor argumenta sobre o direito subjetivo. Nesse ínterim, questiona se os meios justificam os fins nos vários litígios entre os indivíduos e entre as sociedades ao passo que faz alusão ao tempo em que o direito era defendido na ponta da espada, por meio de um desafio posto à outra parte. Por conseguinte, constata que o objeto que está em jogo não é de cunho apenas material, mas envolve também aspectos morais, a honra e a dignidade que faz com que o desafiado aceite a lide, mas por vezes também poderá abrir mão pelo ínfimo valor da causa, dando preferência à paz.

Nesse sentido, verifica-se que a escolha de renunciar a direitos, seja pela insignificância da causa, seja pelo mantimento da paz, na seara de uma sociedade ou Estado, não se admite essa renúncia uma vez que o Estado poderá sofrer ameaças a sua soberania e implicar consequências mais graves.

Diante dessas situações, o autor cita por bem, que sempre haja a luta pelos seus direitos, inclusive no plano individual, pois, somente assim mantêm-se o respeito aos seus direitos e mais importante, que não pereça os direitos já garantidos.

Capítulo III

Discute-se, aqui, alguns fatores subjetivos que geram maiores ou menores impactos à honra subjetiva de cada indivíduo tentando evidenciar o que determinaria num maior ou menor esforço na busca pela reparação ou não de algum direito ou sentimento de injustiça.

Isso é dito, pois, verifica-se que determinada ofensa cometida a um indivíduo nobre pode não ser de grande perturbação para o homem do

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