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Descriminação

Por:   •  22/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  522 Palavras (3 Páginas)  •  147 Visualizações

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Quando trata-se sobre miséria, falta de moradia, desemprego, concentração de renda, violência e outras questões que dizem respeito às problemáticas sociais brasileiras, não refere-se aos protagonistas do ponto de vista étnico ou racial.

Nisso nota-se que tal perspectiva não é considerada, como se fosse invisível ou não existisse, ou pior, deseja-se que assim seja e permaneça. Quando narra-se a história nas escolas, personagens importantes, os padrões de beleza valorizados pela mídia, dentre diversos outros assuntos que percorrem nosso dia-a-dia, vê-se claramente um etnocentrismo branco, ou seja, o branco como a base predominante.

O preconceito caracteriza-se por uma indisposição ou pré-julgamento negativo com relação a outrem. No caso tratado, relaciona-se a diferentes etnias, o que chamamos que racismo. Quando tais formas de pensar manifestam-se a ponto de violar os direitos ou prejudicar o próximo, ocorre a discriminação.

Para entender, ainda que brevemente, sobre a situação atual com relação às etnias mais prejudicadas no Brasil – negros e pardos, devemos nos remeter ao escravismo, tão correlacionado às relações de trabalho que hoje vivemos. Séculos antes da imigração, negros e índios já trabalhavam em precárias e desumanas condições para a construção desse país. Com a abolição e a vinda de imigrantes, mais preparados para o trabalho, houve um elevado afastamento dos negros e pardos do meio de trabalho e moradia, já que estes correlacionavam-se com a escravidão. Daí surge grande parte do desemprego estrutural visto até os dias de hoje.

O racismo justifica-se pela suposição irracional de superioridade de um grupo sobre o outro. Historicamente, até teorias – ditas - científicas eram formuladas para fundamentar tais ideais. O fato é que o racismo é uma construção cultural, humana e, portanto, ideológica.

Acrescentamos que, conforme estudos realizados em deferência a discriminação racial no cotidiano escolar, notamos que a escola não está isenta de tais práticas mesmo sendo uma instituição de ordem educadora, assim como outras repartições onde aglomeram-se grupos, também ocorrem práticas tão inconcebíveis nos tempos atuais.

Cabe aos diretores de escola o máximo empenho para intervir de ordem racional e cultural no âmbito de tal gravidade, ou seja, “discriminação racial”. Notamos também em pesquisas realizadas e estudadas que muitos dos professores não obtém preparações adequadas para lidar com essa problemática em sala de aula.

O educador deve trabalhar dentro de um universo de motivações, inspirações, valores e atitudes e até mesmo crenças, podendo, assim, contribuir para amenizar a problemática do racismo.

As leituras realizadas conforme os textos sugeridos deram-nos o entendimento de que as pesquisas feitas aos diretores de escola mascaram a realidade social diante do racismo, preconceito e discriminação. Muitos desses profissionais, ou seja, educadores e diretores, citam uma certa “normalidade” entre os alunos quando ocorrem atos discriminatórios, quando deveriam construir meios de influenciar impedimento de tais atitudes. O combate ao racismo tem que ser severo e pautado como mecanismo para uma educação anti-racista.

Nota-se que o preconceito e a discriminação continua existindo, e muito constante na sociedade brasileira, e pelo visto, ainda se prolongará por muitos anos, haja vista que somos ainda uma sociedade medíocre de ordem cultural, educacional e formação intelecto-social.

Assim entendendo-se, esperamos que seja desconstruída para que a sociedade seja reconstruída de forma mais fraterna, igualitária e justa.

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