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Homicídio sem cadáver

Por:   •  31/5/2017  •  Resenha  •  2.732 Palavras (11 Páginas)  •  280 Visualizações

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Esta obra Homicídio sem cadáver – O caso Denise Lafetá de Tibúcio Délbis Promotor de Justiça no qual assumiu suas atribuições ministrais no início de 1990 perante a 2ª Vara Criminal se deparou com um volume de 600 inquéritos policiais para oferecimento de Denúncia, onde este caso chamou a atenção do promotor o desaparecimento de Denise Lafetá Saraiva. Sendo assim oferecemos a denúncia contra o indiciado DAP, como o acusado do sumiço de Denise, causa que o promotor trabalhou até a sua aposentadoria.

Na cidade de Uberlândia-MG em 1988, desapareceu uma jovem chamada Denise Lafetá o suspeito de seu sumiço seria DAP,  de 42 anos, casado economista natural de Estrla/RS onde morava, onde conheceu em Belo Horizonte  em março de 1986 Maria Denise Lafetá Saraiva solteira com 28 anos natural de Coração de Jesus/MG que residia na casa do tio em BH para estudar.

Nenhum vestígio de Maria Denise foi encontrado do dia do desaparecimento até os dias de hoje nada foi encontrado se quer morta ou viva nem por familiares que não mediaram esforços para a sua localização e também da polícia.

O mesmo era funcionário da Petrobras e se apaixonou por Denise onde passaram a morar maritalmente em junho de 1987, tiveram uma filha nascida em 17/04/88 na cidade de Uberlândia para onde foi transferido, onde havia separado de fato de sua mulher este romance perdurou até 08/10/88 quando aconteceu o desaparecimento de Maria Denise.

Acreditamos que ele seja o responsável pelo desaparecimento de Maria Denise pois desde quando ela foi embora ele não avisou ninguém, não se interessou onde ela poderia estar  não ligou para a família para perguntar se ela esteve lá ou se ligou dizendo para onde iria simplesmente ele seguiu sua vida contratou uma baba pois sua filha estaria com 60meses de vida causa essa que sua família alega que jamais Maria Denise com sua educação e seus princípios religiosos teria abandonado sua filha que era tão apaixonada e amável com sua bebe e jamais teria a deixado.

Em março de 1989 é que sua família alegou o seu desaparecimento desde outubro de 1988, então foram cinco meses que o DAP, quando perguntavam por ela os amigos o mesmo dizia que estava viajando e para a família quando telefonava ele enrolava todos, o mesmo era um homem muito inteligente culto e de grandes habilidades nos seus negócios para a Petrobras era Gerente regional e viajava de carro para todos os lugares do pais. Vizinhos disseram que a mesma vivia muito dentro de casa sem relacionamentos externos como se tivesse medo de alguma coisa.

Após seu desaparecimento ele mudou-se para outro endereço, e comprou uma nova casa montando-a com os bens e moveis de Denise arrumou tudo conforme ela gostava deixando o seu terço pendurado na cama seus pertences arrumados e seu anel de formatura no quarto dela como ela mesma arrumava, como se quisesse guardar uma recordação só sua em uma atitude característica psicótico.

Foram feitas em todas as residências e locais suspeitos buscas e sondagem de infravermelho, tentando descobrir alguma sepultura e muitas escavações foram feitas pelo Corpo de Bombeiros da Policia Militar e nada foi encontrado. Sendo assim poderia ele ter matado e em qualquer lugar do Brasil e sumido com o corpo, pois estava sempre viajando de carro para vários lugares do pais.

Foram feitas muitas diligencias em busca em cidades e estados vizinhos checando corpo e esqueletos e nada foi encontrado.

Mesmo sem a materialidade do crime, ou seja, a prova material para provar a morte da vítima foi feito um minucioso exame das provas contidas no inquérito policial levando a prova material a ser substituída pela prova indiciaria, testemunhal e declaração do acusado.

Foram enumerados 15 indícios na denúncia e de forma sucinta serão apresentados:

1) O denunciado era amasiado com Maria Denise e segundo ele disse no dia 8/10/88, ele a levou à Rodoviária local e a deixou no saguão dizendo não saber para onde ela iria, salientou ele que discutiram e brigaram no caminho. Sumido em plena convivência com o acusado.

2) Maria Denise tinha uma filha de apenas 6 meses de idade onde era muito afetuosa e amável com sua filha onde acreditamos que não teria coragem de abandonar a filha e sumir, sem deixar notícias a ninguém.

3) O acusado não noticiou o desaparecimento de Maria Denise à Polícia, aos seus familiares amigos a ninguém ao contrario fazia de tudo para não dar informações e quando falava algo eram versões contraditórias e mentirosas.

4) Maria Denise não levou seus objetos de uso pessoal, suas roupas, calçados, seus pertences, etc.

5) O acusado chegou a contratar uma baba dias antes do sumiço da vitíma onde ainda se fazia de homem abandonado, que prestou depoimento testemunhal.

6) O acusado informou para uma amiga de Maria Denise que a mesma se encontrava na casa de seus pais em Coração de Jesus/MG, mas a amiga já desconfiada ligou para a casa dos pais e falou coma a irmã de Denise fazendo que viesse “ à tona” o sumiço de Maria Denise.

7) O acusado ainda disse para R a amiga de Denise que a mesma não queria falar com ela e que R não precisava ligar para Coração de Jesus, inclusive ficou enrolando R, quando a mesma pediu o telefone de lá e nome e sobrenome da Denise e pais. R conseguiu o número do telefone sozinha pelos seus esforços, onde relatou o desaparecimento de Maria Denise.

8) Após o telefonema de R amiga de Denise  sua irmã e a  mesma fizeram vários telefonemas para o denunciado na Petrobras onde ele trabalhava e  ele não atendia, dizendo sempre que não estava , tinha saído ainda não tinha chegado, etc. Deixava recados pedindo para ele entrar em contato e o mesmo nunca ligou, a partir disso, Maria Irene Saraiva de Moura, veio a dar publicidade ao sumiço de Maria Denise.

9) Maria Irene, irmã de Maria Denise , tentou várias vezes contato por telefone com o acusado, na Petrobras foram tantas tentativas sem sucesso que Maria Irene e seu pai decidiram ir para a cidade de Uberlândia, precisamente no dia 27/02/89, e ficaram a à porta da Petrobras à espera do denunciado com a finalidade de obter informações, quando o mesmo avistou a família de Denise se assustou muito, informou a eles que Maria Denise o abandonou dizendo que iria para a casa dos pais e o mesmo já tinha informado em janeiro que Denise estava bem e estava sem se comunicar porque estava sem empregada, mas que iriam tirar férias naquele mês de  janeiro e iriam passar uns dias lá com eles. No mesmo momento Irene o indagou sobre essa divergência de informação e o mesmo disse que Irene estava enganada e perguntou se Denise não estava com eles por um momento fingiu chorar preocupado.

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