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Por:   •  5/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  381 Palavras (2 Páginas)  •  119 Visualizações

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“Mucormicose rinocerebral: apresentação de caso com sobrevida e revisão de literatura” (7 páginas), dos residentes do 3º ano do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo Sandra Doria Xavier, Gustavo Polacow Korn e Lídio Granato, traz uma analise dos estudos feitos sobre o desenvolvimento das diferentes formas de sinusite fúngica, onde defendem que a mucormicose deve ser considerada doença grave e potencialmente fatal, devendo haver mais preocupação com o reconhecimento da doença e seu possível combate.

A sinusite fúngica invasiva aguda contamina, de modo geral, a indivíduos com baixo poder imunológico, tendo como principais agentes etiológicos os fungos Mucor e Aspergillus, entre outros. Qualquer tipo de imunodeficiência pode levar ao aparecimento da mucormicose, embora muito mais comum em pacientes com deficiência imunológica, a mucormicose pode afetar indivíduos sãos.

O diagnóstico histológico da mucormicose baseia-se quando são encontradas hifas não septadas ou com poucas septações. A ressonância nuclear magnética, com ou sem gadolíneo, é o melhor método para avaliar alterações precoces nos vasos como trombose de artéria carótida e do seio cavernoso.

O fungo em geral inicia sua invasão pela mucosa nasal. A progressão da doença leva a uma sequência de sintomas que se inicia com dor facial súbita ou orbital unilateral, muitas vezes com obstrução nasal e secreção nasal necrótica.

A sequência dos sintomas pode variar dependendo de onde iniciou a invasão do fungo e sua progressão está na dependência do estado imunológico do paciente. A definição de envolvimento orbital inclui alterações visuais, déficits da função dos músculos extraorbitários, oftalmoplegia, proptose ou celulite periorbitária.

Diagnóstico precoce e abordagem cirúrgica são os pontos mais importantes associados à boa evolução no tratamento de mucormicose. A introdução de anfotericina tem favorecido a sobrevida dos pacientes portadores de mucormicose. A abordagem endoscópica pode também ser utilizada, mas é sempre necessário, no pré-operatório, tomografia computadorizada para identificar exatamente a extensão do processo infeccioso, pois, dependendo de sua extensão, se não é possível a remoção completa por via endoscópica, é preferível a realização da cirurgia via aberta para o debridamento completo.

Após todo o exposto, pode-se crer que a disseminação da mucormicose deve ser considerada fator de risco, devido as imponderações que a mesma acarreta aos infectados. Assim como outras doenças consideradas mais graves, a mucormicose diagnostica a tempo pode ser eliminada de maneira menos danosa ao infectado.  

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