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O Leviatã

Por:   •  22/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.018 Palavras (5 Páginas)  •  441 Visualizações

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UFPB-SERVIÇO SOCIAL

LEVIATÃ DE THOMAS HOBBIS

FICHAMENTO- 1º PARTE

SOBRE O HOMEM

Fichamento: Leviatã-1ª parte

Thomas Hobbes em sua obra Leviatã expõe uma forma de ver o homem segundo seu olhar crítico de autor, a arte de Deus que fez e governa o mundo é imitada por sua obra “o homem”, que faz a arte artificial.

Segundo o autor, o homem para se proteger cria o Leviatã( Estado ou cidade), onde a soberania molda o sistema, a força é a riqueza e prosperidade e o objetivo é a segurança do povo, e o conselheiro é a memória, que devemos ler a nós mesmos, ou seja, olhar para dentro de si, examinando ações, opiniões, raciocínio, esperança, receios, através da própria experiência, para compreender os pensamentos e paixões dos outros homens.

Os pensamentos de Hobbes expostos em sua obra são comparados a textos das Sagradas Escrituras. Essa obra nos leva a refletir sobre o homem e seu ser.

Na introdução do livro, ele tenta destrinchar o proceder do homem e seus sentimentos, indo para além deles, quando fala dos órgãos dos sentidos, onde se originam as sensações, levando a um todo, o homem físico e espiritual.

O autor afirma que o objeto é uma coisa, e a imagem ou ilusão outra, ou seja, as

sensações são ilusórias, causadas pela pressão de um corpo exterior. A imaginação para Hobbes é uma sensação diminuída, encontrada no homem, como em outros seres vivos, quer estejam adormecidos ou despertos.

Ele fala de memória como uma sensação passada, da ficção do espírito, dos sonhos, todos interligados através das sensações. E acredita que se desaparecesse o temor supersticioso dos espíritos e os prognósticos tirados dos sonhos, falsas profecias, as quais pessoas ambiciosas e astutas abusam da credulidade de gente simples, os homens estariam mais preparados para a obediência civil.

Hobbes vai introduzindo em sua obra uma cadeia de detalhes sobre o pensar e agir do homem e suas conseqüências. Sobre a linguagem o autor afirma que sem ela não haveria Estado, sociedade e muito menos paz e que a razão é o passo, contribuindo para o aumento da ciência, o caminhar do homem, seu benefício e fim.

O autor define que não existe uma tranqüilidade de espírito perpétua enquanto vivemos, devido a vida não passar de movimento, e a sensação, o desejo, o medo, sempre haverão enquanto existirmos fisicamente.

O acreditar do homem seja no que for, tendo como única razão a autoridade dos homens e seus escritos, sejam eles ou não enviados por

Deus, deriva que nossa fé será apenas nos homens, segundo o autor. Quanto a virtude, para ele consiste na comparação e são de duas espécie: naturais e adquiridas. As naturais não nascendo com o homem, mas, adquiridas pela prática e experiência, sem instrução, método ou cultura, mas, acompanhada de juízo. As adquiridas são juízo e descrição. Thomas relata que há duas espécies de conhecimentos: dos fatos (chamado memória), e das consequências (ciência), e o registro do conhecimento dos fatos chama-se história: chamada natural, que não dependem da vontade do homem, e história civil (das ações voluntárias praticadas pelos homens nos Estados.

Qualquer qualidade que torne o homem amado, ou temido por muitos, é poder, segundo diz o autor, e o valor de homem, como o de todas as coisas, é seu preço, e manifestar o valor que atribuímos mutuamente seria honra ou desonra.

Na primeira parte do livro Leviatã, o autor faz uma espécie de estudo do homem como um todo, avaliando pensamentos, emoções, comportamentos, conflitos internos e externos. Ele relata que qualquer qualidade que torne o homem amado ou temido por muitos é poder, e que o valor do homem é seu preço, o valor

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