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Por:   •  16/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.405 Palavras (6 Páginas)  •  183 Visualizações

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E.E. BENEDITO FANGUNDES MARQUES

Tema: O Til

Disciplina: Português

Professora: Madalena

FRANCO DA ROCHA – 2014

E.E. BENEDITO FANGUNDES MARQUES

Nome: Julio Cesar N° 21 Série: 2°Ano A

Nome: Lucas Dias N° 24 Série: 2°Ano A

Nome: Vinicius Faria N° 38 Série: 2°Ano A

Nome: Vinicius Calian N° 39 Série: 2°Ano A

Tema: O Til

Disciplina: Português

Professora: Madalena

FRANCO DA ROCHA – 2014

Sumário

Resumo 4

Período 5

Análise 5

Lista de Personagens 6

Berta, Inhá ou Til. 6

Miguel. 6

Luis Galvão. 7

Linda. 7

Afonso 7

Jão Fera ou Bugre. 7

Brás. 7

Zana. 7

Ribeiro ou Barroso. 8

D. Ermelinda. 8

Importância do livro 8

Bibliografia 8

Referências Bibliográficas 9

Resumo

No município de Santa Bárbara, no interior de São Paulo, vive a família proprietária da fazenda das Palmas: Luís Galvão, D. Ermelinda, os filhos Afonso e Linda e ainda um sobrinho com deficiência física e mental chamado Brás, rejeitado por todos. A única a tratá-lo com carinho é a menina Berta, que mora nos arredores com sua mãe de criação, Nhá Tudinha, e o filho desta, Miguel. Devotado a Berta, Brás associa sua beleza à graça que vê no sinal gráfico til, passando a chamá-la assim.

Os cuidados que Berta tem com Brás são os mesmos que dedica a Zana, negra lou-ca que vive em uma casa abandonada. O mesmo sentimento de amor pelo próximo faz com que a moça ajude Miguel a se aproximar de Linda, há muito apaixonada pelo rapaz. Deixando de lado os seus próprios sentimentos pelo irmão de criação.

A paz do ambiente é perturbada pela presença de Barroso, homem inescrupuloso que planeja a morte de Luís Galvão. Para tanto, contrata os serviços de um assassi-no de aluguel, Jão Fera. Mais uma vez, Berta determina outro rumo para os aconte-cimentos, aproveitando-se do fato de Jão obedecê-la cegamente.

O mistério dessa subserviência é desfeito quando o passado de Berta é revelado. Ela era filha de Luís Galvão com Besita, casada com Ribeiro. Ao saber do caso, o marido a matou na presença da escrava Zana, prometendo vingar-se também na menina. Jão, apaixonado por Besita, colocou-se na condição de defensor de Berta, entregando-a a Nhá Tudinha, que se ofereceu para criá-la. Muitos anos depois, Ri-beiro retorna disposto a continuar sua vingança, assumindo a identidade de Barroso. Passa despercebido, porque o tempo lhe marcou a face com uma profunda cicatriz.

Jão Fera descobre a trama e interrompe a execução do plano, assassinando Barro-so e seus comparsas. Perseguido por outros crimes e desprezado por Berta, que condena sua crueldade, ele se entrega à polícia em Piracicaba. Ali, durante o desfile de negros que compunha a festa do Congo, vê Afonso aproximar-se de Berta. Força as grades da cadeia e, disfarçado, faz acusações a Luís Galvão, que está presente ao festejo. A partir desse acontecimento, veem à tona o passado de Luís Galvão e a paternidade de Berta.

Ela recusa sua nova família e opta por cuidar dos desgarrados que viviam sob sua proteção: o rejeitado Brás, o regenerado Jão e a louca Zana.

Período

José de Alencar escreve aqui sobre temas pertinentes ao seu próprio tempo. Assim, o pano de fundo da história é fornecido por dois traços sociais de meados do século XIX: o escravismo vigente e as disputas pelo poder no ambiente rural.

Análise

Afirmar que a obra Til possui um forte teor crítico seria um exagero. Mas alguns er-ros, de caráter social e moral, são apontados ali: a marginalização dos indivíduos (como ocorre com Zana e Jão), o autoritarismo (na relação entre Luís e Jão), os ca-samentos arranjados (como o que ocorre entre Luís e Ermelinda, que, embora mar-cado por respeito mútuo, desencadeia toda a trama), a falta de amor e o desprezo pelo outro (evidente no tratamento que todos dedicam a Brás). As tramas de assas-sinato, o ódio reinante e as atitudes violentas são elementos que compõem a ima-gem de um mundo desconcertado, voltado para o pecado.

A solução apresentada pela narrativa segue o modelo romântico. Com sua intuição exacerbada e o poder de pressentir os perigos que rondam as personagens, Berta aparece como um instrumento divino, capaz de escrever certo por linhas tortas. Em seu apelido, aliás, encerra-se a ideia da linha torta: til.

Berta acolhe os marginalizados porque é capaz de perceber-lhes a nobreza de cará-ter, distribui amor porque é piedosa e compreensiva, vive à margem do autoritarismo local porque sabe que os valores verdadeiros se dão na esfera do ser e não do ter, da posse, do poder. Por essa razão, termina por rejeitar a paternidade do rico Luís Galvão e aceitar a de Jão, seu protetor desde sempre.

A tendência de Berta à generosidade e ao sacrifício pelo outro definem seu destino. Ela termina a história sem seu grande amor, Miguel, mas, mesmo assim, pode-se dizer que seu final é feliz, já que aceita a condição de protetora dos despossuídos.

Essa solução plena de piedade, no entanto, não significa que se cria no romance um mundo incapaz de conviver com a punição. Os maus precisam ser castigados

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