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A Teoria Keynesiana

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Por:   •  25/11/2013  •  Artigo  •  349 Palavras (2 Páginas)  •  468 Visualizações

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A Teoria Keynesiana

Em 1936 foi publicado um livro que mudaria a história da economia. “Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda”, de John Keynes, impactou o mundo na década de 30, por defender a intervenção do Estado nas relações econômicas, através de uma política de gastos públicos. Os estudos de Keynes tiveram grande influência na ascensão econômica dos países capitalistas arrasados no pós-guerra.

John Maynard Keynes nasceu em 1883, em Cambridge, Inglaterra. Filho de intelectuais estudou no colégio Eton, da aristocracia inglesa, onde se destacou pelas altas notas em Matemática. Em 1902, recebeu uma bolsa de estudos para estudar no King’sCollege, da Universidade de Cambridge, onde foi aluno do economista neoclássico Alfred Marshall (que, posteriormente, teve sua cátedra, na Universidade de Cambridge, ocupada por Keynes). Antes de entrar pros anais da economia (com a publicação de sua afamada obra), Keynes trabalhou no Ministério dos Negócios das Índias, foi professor de economia em Cambridge, trabalhou no tesouro britânico e foi conselheiro da delegação britânica nas negociações de paz (durante a Primeira Guerra Mundial).

Na década de 30, a economia mundial enfrentava uma crise econômica (oriunda dos prejuízos da Primeira Guerra e agregada à quebra da bolsa de valores de Nova York, em 1929), conhecida como “Grande Depressão”. A realidade dos países capitalistas era crítica. Desemprego, fome e miséria assolavam. Apesar de a crise ter se estendido por alguns anos, os economistas achavam que a mesma duraria pouco. Nesse contexto, Keynes desenvolveu uma teoria alegando que a política econômica vigente não surtiria melhoras, relacionando-a ao período crítico, e propôs uma nova organização econômica. Keynes alegava que o Estado tinha que intervir na economia através de uma política em que o nível de produção nacional seria determinado pela demanda agregada ou afetiva. Ou seja: a demanda geraria a oferta. Os estadistas seguiram a teoria de Keynes e a economia se desenvolveu.

Através das teorias de Keynes, outras correntes surgiram: os “Monetaristas” (privilegiam o controle da moeda e pouca intervenção do Estado), os “Fiscalistas” (defendem o uso de políticas fiscais ativas e grande intervenção do Estado) e os “Pós-Keynesianos” (adeptos da teoria de Keynes).

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