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Teoria keynesiana

Seminário: Teoria keynesiana. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/4/2014  •  Seminário  •  1.569 Palavras (7 Páginas)  •  735 Visualizações

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INDRODUÇÃO:

O objetivo desse trabalho é aprofundarmos um pouco mais sobre a Teoria Keynesiana, saber o que foi e quais os fatores que influenciaram na Administração.

APRESENTAÇÃO

Nenhuma outra obra econômica foi tão profícua quanto a "Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda", de John Maynard Keynes; nenhuma outra foi capaz de acercar-se de um número tão considerável de adeptos, de influenciar e modificar toda uma maneira de pensar posta e assentada, e em tão pouco tempo; e, após tudo, conseguiu manter-se, ao menos em seus lineamentos gerais, como o fez a citada obra de Keynes.

Isso, de pronto, já constitui uma façanha. Mais intrigante ainda, não só nesta obra, como em todo o pensamento de Keynes, é o fato de ter ele surgido no caos de levas sucessivas de crises, como uma fênix, a nascer das cinzas.

Uma justificativa (formal) para realização desta investigação poderia ser a simples exigência acadêmica de uma avaliação da disciplina Ciências Jurídico-Econômicas. Mas, a verdadeira justificativa (material) e a motivação mesma para a presente perquirição é a relevância dessa temática, além de ser ela, extremamente, interessante e atrativa.

A par disto, pretende-se aqui verificar se há, ou não, uma manutenção dos preceitos keynesianos no atual mundo globalizado e, se pudermos vislumbrar em análise restrita, em que medida tal se dá.

A grande crise do capitalismo de 1929, embora tenha causado a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, com enormes prejuízos a pequenos investidores e à classe trabalhadora em geral, trouxe consigo reestruturações e reformas que modificaram sobremaneira as relações capital x trabalho. Estas reformas trouxeram novas formas de exploração da classe trabalhadora com a mediação necessária para que essa classe não encontrasse forças para buscar sua emancipação.

A crise e as medidas tomadas provocaram também novas configurações para os conceitos de público e privado. O fato é que o Estado veio em socorro da alta burguesia, que não alterou seu modo de vida, mesmo com os prejuízos sofridos. No contexto dessa crise, destacamos as proposições de John Maynard Keynes (1883-1946), autor de A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1982), que contribuiu para a implementação do chamado Estado de Bem-Estar Social ou Estado providencial.

Analisando os aspectos econômicos do contexto da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e da Grande Depressão (1929), momento em que o capitalismo conhecia uma crise sem precedentes, 20 Keynes interpreta a realidade da época a na real igualdade. Os operários e o povo da Comuna foram dizimados, tendo durado 72 dias e sucumbido diante da superioridade de recursos de seus inimigos de classe.

De acordo com István Mészarós, a novidade histórica de nossa crise estrutural manifesta-se em quatro temas principais: 1. mais do que restringido a uma esfera particular (por exemplo, financeira, comercial ou de um ou outro ramo da produção, ou de um ou outro sector particular de trabalho, com sua gama específica de capacidades e grau de produtividade, etc.), seu carácter é universal; mais do que limitado a uma série particular de países (como foram todas as mais importantes crises do passado, incluindo a “grande crise mundial” de 1929-1933), seu alcance é realmente global (no sentido mais extremadamente literal do termo); mais do que restrita e cíclica, como foram todas as crises anteriores do capitalismo, sua escala temporal é alargada, contínua — permanente, e , no que respeita a sua modalidade de desenvolvimento, defini-la como sub-reptícia poderia ser uma descrição adequada — em contraste com as erupções e os desmoronamentos mais espetaculares do passado —, com a advertência de que não se excluem para o futuro nem mesmo as mais veementes e violentas convulsões, uma vez quebrada aquela complexa máquina hoje ativamente empenhada na “gestão” da crise e na transferência mais ou menos provisória das crescentes contradições.

A economia autorregulada e a aplicação da política do livre mercado chegaram ao ponto em que o capitalismo não mais se sustentava daquela maneira. A filosofia do mercado livre tornou-se dominante nos Estados Unidos e nos países ricos da Europa durante o final do século XIX até o início do século XX. Questões como juros, moeda, poupança, investimento e emprego eram implementadas em uma lógica que não conseguia mais garantir desenvolvimento. O Estado precisava regular as atividades. A ganância e a exploração capitalista provocavam a acumulação exagerada de capital, formando um capitalismo de monopólio. A crise advém da extrema aplicação dos conceitos do capitalismo, chamado de “capitalismo selvagem”, ou seja, do exagero na acumulação e na exploração da classe dominada. As revoltas dessa classe trabalhadora em face do partir da realidade norte-americana, trazendo ideias bastante consideradas no âmbito da economia clássica. Ele considerava a questão do emprego como ponto vital para análise das ações que deveriam ser implementadas pelo Estado. A participação do Estado em funções bem específicas nas esferas econômica e social passou também a ser considerada condição sine qua non para a saída da crise.

Keynes argumenta que o Governo deveria “suplementar a insuficiência de demanda do setor privado”. Podemos considerar que, com Keynes, tem início um novo modelo de economia, que pretendia ser capaz de “diagnosticar e evitar as flutuações nos preços, produto e emprego” (KEYNES, 1982, p. 15-11), considerando o âmbito global. Em síntese, “Keynes propõe a intervenção estatal, a administração e o gerenciamento do mercado como o único meio para evitar a destruição das instituições econômicas, [...] e evitar o socialismo” (ORSO, 2007, p. 169). 21 Como as medidas precisavam ter abrangência global, a partir da influência de suas ideias, foram criados organismos financeiros multilaterais como o Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Embora no Brasil não tenha havido um efetivo Estado de Bem-Estar social,

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