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A importância da gestão de riscos nas empresas

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Por:   •  28/9/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.510 Palavras (7 Páginas)  •  470 Visualizações

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O QUE É RISCO

O risco é uma característica iminente a toda e qualquer atividade, principalmente nas áreas que tratam diretamente com o patrimônio das empresas. Tudo o que é feito hoje, visando a um resultado no futuro, está sujeito a algum grau de risco.

Com base em fatos conhecidos e informações adquiridas, podemos estabelecer meios capazes de projetar os acontecimentos futuros. Esses acontecimentos poderão realmente acontecer, mas não serão "exatamente" como havíamos projetado. Geralmente, o risco está associado a algum fator negativo que possa impedir ou dificultar a realização do que foi planejado.

No mundo atual, a gestão de riscos em empresas é indispensável, pois um fato econômico que acontece em qualquer lugar do mundo provoca reflexos imediatos na economia brasileira. A gestão de riscos pode ser entendida como um processo onde são tomadas decisões de aceitar um risco conhecido ou de minimizá-lo. Como risco podemos destacar duas modalidades:

Risco sistemático: que afeta as empresas em geral;

Risco sistemático: que afeta especificamente uma empresa ou um pequeno grupo de empresas.

RISCO X RETORNO

Um ponto básico em administração financeira é que há um confronto entre retorno (fluxo de caixa) e risco. Retorno e risco são determinantes-chaves das decisões do administrador financeiro, pois a medição dos mesmos ressaltarão a necessidade ou não da concretização de certos investimentos.

O retorno e o risco afetam as decisões de forma direta. Em geral, os acionistas e proprietários de empresas tem aversão ao risco. Quando há risco envolvido, os acionistas e proprietários de empresas esperam obter taxas de retorno mais altas nos investimentos associados a riscos mais altos, e taxas de retorno mais baixas naqueles com riscos mais baixos.

a) Dilema Risco-Retorno Na Composição De Financiamentos

As características do dilema risco-retorno, também podem ser observadas quando da definição de uma política de financiamento do capital de giro.

A perda de rentabilidade provocada por uma política tradicional nos investimentos em capital de giro poderá ser minimizada através de alterações em sua estrutura de financiamento. Não obstante isso, maior preferência por fundos de curto prazo (mais baratos) na composição do passivo acarreta, paralelamente a maior retorno, elevação do risco da empresa. Esta elevação do risco é determinada, fundamentalmente, pelas seguintes razões:

As taxas de juros a curto prazo são bem mais sensíveis às alterações conjunturais do que as taxas de longo prazo. Na realidade, empresas com maior participação de créditos de curto prazo apresentam maior risco pela natural falta de certeza no conhecimento do comportamento futuro de seus custos. Enquanto um empréstimo de longo prazo mantém o encargo de juros fixo por um período de tempo maior, um empréstimo de curto prazo, a ser renovado periodicamente, absorve com maior frequência as oscilações (normalmente crescentes) nas taxas de juros;

Uma política de financiamento com maior ênfase no crédito de curto prazo determina maior dependência da empresa às disponibilidades de crédito no mercado. Eventuais dificuldades de repor os recursos de curto prazo, mesmo que temporárias, poderão abalar a liquidez da empresa e gerar péssimas consequências junto aos seus credores.

Na realidade, os aspectos considerados envolvem o dilema maior na administração do capital de giro: risco x retorno. Utilizando-se mais de créditos de curto prazo, a empresa poderá obter, sempre que os seus custos forem inferiores aos de longo prazo, melhores resultados operacionais; no entanto, pelos motivos expostos, o risco da empresa se elevará;

b) Abordagem De Risco Mínimo

Uma postura de minimização do risco pode ser adotada através de uma abordagem conservadora para o financiamento do capital de giro.

O risco é colocado em níveis mínimos em razão de a empresa não necessitar utilizar de sua capacidade de captação de recursos a curto prazo, a qual seria acionada somente para atender a necessidades financeiras inesperadas (imprevistas). O custo desta abordagem seria bem elevado, em razão da preferência por créditos a longo prazo (normalmente mais onerosos que os de curto prazo) e da ociosidade desses recursos em vários períodos.

RISCO

A idéia de risco aplicada nos mercados vem sendo bastante explorada na literatura financeira e pelos veículos de comunicação. A preocupação com o risco aumentou em razão das crises internacionais que experimentamos nos últimos anos. No entanto, independente da maior ou menor volatilidade dos ativos financeiros, o investidor sempre deve se preocupar com o fator risco envolvido nas aplicações.

Risco pode ser conceituado como sendo a possibilidade de ocorrência de um evento incerto e desfavorável. Outros preferem entender risco como sendo a volatilidade natural existente nos mercados de títulos de uma forma geral. Não importa qual seja a definição, a verdade é que todos os indivíduos, ou pelo menos a grande maioria deles, têm aversão ao risco.

Assumir riscos no investimento em ativos financeiros vai contra a preferência natural das pessoas, de tal forma que alguém estará disposto a tolerar algum risco se houver uma compensação financeira por isso, expressa através de uma rentabilidade mais alta, que contempla o chamado “prêmio pelo risco”.A suposição de que as pessoas, racionalmente, são avessas a riscos, acaba estabelecendo uma relação positiva entre risco e rentabilidade. Ou seja, ao investir em ações, em vez de deixar o meu dinheiro na caderneta de poupança, fica implícita a idéia de que exigirei uma rentabilidade mais alta sobre o meu investimento para compensar o maior risco assumido.

Passo 2 (Equipe)

Explicar como é possível mensurar o risco e o retorno. Utilizar o artigo “Risco e Retorno”, para

auxiliá-lo nesse passo.

Disponível em:

<https://docs.google.com/document/d/1d3H0G3BYI5aULQYx86VTTzrChmfUi6CWfyRXVMi

FcEw/edit?hl=pt_BR&authkey=COvs-KUH&pli=1#>.

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