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As fraudes no PanAmericano

Seminário: As fraudes no PanAmericano. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/10/2013  •  Seminário  •  548 Palavras (3 Páginas)  •  496 Visualizações

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Presidente e vice-presidente do Banco PanAmericano pagaram a si mesmos quase R$ 1,5 milhão em serviços de consultoria que teriam sido realizadas para o banco que eram empregados, segundo o Radar On-line, de Veja.com.

Os pagamentos ocorreram em 2007 e foram descobertos no ano passado por uma auditoria da Receita Federal. Rafael Palladino, presidente do então banco de Silvio Santos, e Wilson de Aro, seu vice, mandaram que a instituição pagasse a eles, respectivamente R$ 905 mil e R$ 445 mil. Segundo o Radar On-line, “os serviços os auditores não conseguiram achar.”

As fraudes no PanAmericano vieram à tona em novembro de 2010, quando o grupo Silvio Santos anunciou que injetaria R$ 2,5 bilhões no banco. Mais tarde descobriu-se que o rombo total nas contas do PanAmericano era de R$ 4 bilhões.

Para evitar a quebra da insituição, Silvio Santos recorreu ao FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para cobrir o rombo, deu o SBT como garantia, e acabou vendendo o PanAmericano para o BTG Pactual, de André Esteves.

Fonte: Renato Santiago, de

Fundos do PanAmericano também tinham fraude

janeiro 24th, 2012

A venda de carteiras de crédito sem a devida baixa no balanço do PanAmericano – chamada pelos ex-diretores da instituição como cessão “sem financeiro” – não ocorreu apenas nas operações realizadas com outros bancos. A fiscalização do Banco Central (BC) e a auditoria interna promovida pela nova administração da instituição encontraram carteiras cedidas aos fundos de investimentos em direitos creditórios (FIDCs) Autopan e Masterpan, mas que já haviam sido contabilizadas como prejuízo no balanço do banco.

Agora denominados Caixa Master CDC Veículos e Caixa CDC Veículos, os fundos Masterpan e Autopan eram administrados pela subsidiária PanAmericano DTVM até o fim de fevereiro do ano passado, quando foram transferidos para a Caixa Econômica Federal (CEF). Ambos destinam-se à aquisição de direitos creditórios decorrentes de financiamentos de veículos realizados pelo PanAmericano.

O relatório de fiscalização do BC, datado de 31 de março de 2010, faz parte do inquérito aberto pela Polícia Federal para apurar indícios de fraudes contábeis e crimes contra o sistema financeiro nacional, supostamente praticados pela antiga diretoria do PanAmericano. Conforme o documento, o banco “manteve cedidas e registradas no ativo dos FIDCs operações que já havia levado a prejuízo no banco, fazendo registros em duplicidade nessas operações de crédito”. Além disso, o relatório aponta que algumas operações de crédito, em que parte das parcelas foi cedida aos fundos e outra parte ficou na carteira do banco, não eram “classificadas conforme o nível de risco apropriado”.

Os problemas na cessão de créditos e na avaliação do risco das carteiras não foram os únicos encontrados nos dois fundos. O relatório de auditoria interna, concluído em março do ano passado pela nova diretoria do PanAmericano e também incluído no inquérito da Polícia Federal, apontou diversas falhas em controles internos. Ao todo, a nova administração do PanAmericano encontrou em ambos 14 irregularidades – 11 delas consideradas de alto risco. Segundo o documento, “praticamente

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