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Capitalismo originário

Por:   •  16/10/2016  •  Resenha  •  782 Palavras (4 Páginas)  •  1.047 Visualizações

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA

CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

O CAPITAL ORIGINÁRIO

Carlos Alonso Barbosa de Oliveira

Em o capitalismo originário, quarto capítulo do livro Processo de industrialização de Carlos Alonso Barbosa de oliveira, o que se pretendeu, como o próprio autor afirma é discutir as condições essenciais do processo de industrialização inglês e analisar as condições para o processo de industrialização, o último momento da constituição do capitalismo.

As formas primitivas que capital desenvolveram nas cidades estabeleceram circuitos mercantis locais e de longa distância. De início a base política e militar para o desenvolvimento do comercio e da usura foi o governo municipal, mas logo encontrou dificuldades pois a expansão do comércio de longa distância exigia recursos financeiros e militares dada vez mais onerosos para o governo municipal, uma vez que esses circuitos eram estabelecidos e mantidos pela arma. As dificuldades de expansão e as turbulências da crise do feudalismo nos séculos XIV e XV, criam as bases para a formação dos estados nacionais, que centralizaram o poder rompendo com o feudalismo. O estado absolutista aliasse a burguesia mercantil quebrando barreiras do feudalismo e instituindo: protecionismo econômico, centralização de importações, fortalecimento dos exércitos impondo monopólio comercial em relação as colônias.

O desenvolvimento da produção mercantil ganha força com o mercado colonial, por significar uma poderosa alavanca para a valorização do capital mercantil, considerando que para as relações internacionais é fundamental a luta armada para conquista das fontes de lucro, juntamente com outros fatores econômicos e sociais é possível explicam a posição de dominação da Inglaterra e subordinação dos outros países.

Evidentemente o progresso ocorrido primordialmente na Inglaterra não é acompanhado pelos demais países europeus. Alemanha e Itália não foram capazes de manter seu domínio sobre alguns circuitos e tornam se incapazes de participar da corrida colonial, e assume uma posição conservadora e a vida urbana regride. Os países do leste europeu, com a vitória da nobreza diante dos camponeses e burgueses leva a implantação de uma segunda servidão. Em relação a Portugal e Alemanha a partir de determinado momento estagnaram devido a fragilidade da burguesia para comandar a expansão ultramarina, como posteriormente ocorreria com Holanda.

Na Inglaterra a crise do feudalismo enfraqueceu a nobreza e o clero, através da expropriação de terras. Essas terras posteriormente foram vendidas as classes de comerciante, usurários e alguns camponeses, transformando a classe inglesa. Isso indica não somente o enriquecimento das novas classes, mas também um alto grau de comercialização, pois a própria terra se torna mercadoria. Os cercamentos permitiram que a terra se tornasse propriedade privada o que possibilitou a utilização de novas técnicas que aumentavam a produção, permitindo a chamada revolução agrícola, no qual possibilitou o abastecimento dos centros urbanos tanto de matérias-primas e alimentos com de mão-de-obra para a manufatura.  

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