Definição de renda e produto nacional

Etapa 4

Aula-tema: Determinação da renda e produto nacional

Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem levar vantagens, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, todo objetivo é voltado, centrado no bem de todos e no próprio bem.

Economia Solidária é um movimento social amplo e profundo, cujas raízes históricas se encontram nas ações, lutas de organizações de trabalhadores com o coperativismo, de movimentos populares interessados, em unir grupos como: universidade e Igrejas, formando um movimento dinâmico, fortalecido e organizado, estes vêm se apresentando, nos últimos anos, como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário. E que através de sua força, organização, e resposabilidade foi reconhecimento pelo governo.

Nesse sentido, compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizadas sob a forma de autogestão. Considerando essa concepção, a Economia Solidária possui as seguintes características:

a. Cooperação;

b. Autogestão;

c. Dimensão Econômica;

d. Solidariedade.

Considerando essas características, a economia solidária aponta para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e raça.

No Brasil a principal característica da economia solidária é sua função social; ela está efetivamente inserindo as pessoas na produção e na vida social. Há uma grande preocupação no sentido de dar uma oportunidade aos jovens de periferia e de baixa escolaridade, que estão ociosos e caindo no crime. Mas essa não é a função fundamental da economia solidária.

Espera-se um dia eliminar a grande pobreza do país e neste sentido, o Programa "Fome Zero" foi muito importante.

A economia solidária propõe uma outra economia, uma economia desalienante, que oferece ao trabalhador e ao conjunto das pessoas um ambiente de trabalho muito melhor, mais igualitário em vez de hierárquico. Isso interessa tanto aos camponeses e artesãos como aos profissionais universitários, artistas, cientistas etc.

No Brasil, a economia solidária encontra adeptos também na classe média. Têm-se cooperativas de profissionais de classe média. Há também jornais cooperativos, e na área cultural, sobretudo, há muitas cooperativas de teatro, de cinema. E a idéia é usar a produção cultural para inclusão produtiva.

Espontaneamente, surgiram feiras em vários pontos do Brasil, unindo os empreendimentos de economia solidária com gente pobre e os pontos de cultura, que recebem do Ministério da Cultura equipamentos para reproduzir som e imagem. Então, a função integradora num país em crise, numa sociedade em crise, é primordial, no momento. Mas a perspectiva de Paul Singer é a de que, superados os problemas da miséria e da pobreza, a economia solidária terá uma imensa função no país.

Pontos positivos:

• Desenvolvimento econômico;

• Empresas autogestoras (os donos são os funcionarios e os lucros são divididos por igual);

• Confiança e solidariedade mutua;

• Desenvolvimento da comunidade (infra–estrutura, cursos profissionalizade)

• Melhoria na qualidalide de vida;

Pontos negativos:

• Econômia fechada (onde somente participa os associados);

• A criação de vagas de empregos fica condicionada para a população da comunidade;

• Lucros incertos;

• Moeda social (utilizada somente em determinadas comunidades) ;

Etapa 5

Aula- tema: Comércio Internacional

A globalização é um fenômeno mundial que está cada vez mais aproximando pessoas, encurtando distâncias entre países, empresas e pessoas. Tudo isso, através do avanço de novas tecnologias de comunicação.

Analisando o cenário global atual, podemos perceber que a economia passou a ter uma maior importância representada por uma intensa disputa comercial entre países e empresas.n Podemos inferir que o objetivo principal nessa disputa é a conquista de mercados consumidores, tudo em consequência aos avanços nas áreas eletrônicas, de informática e de robótica, etc.

Os investimentos financeiros e o mundo dos negócios caminham em ritmo frenético.

Apesar disso, tal fenômeno traz consequências negativas, eis que tal disputa aprofunda ainda mais o abismo entre ricos e pobres, como podemos perceber ao refletir sobre a charge de Millôr Fernandes.

Conforme figura da charge, o planeta na forma de um capacete demonstra como o fenômeno Globalização é excludente, uma vez que o abismo crescente entre as nações desenvolvidas e o mundo subdesenvolvido é uma de suas consequências mais plausíveis de seu processo em curso.

Ele provoca a exclusão de grande parte dos habitantes do planeta ao acesso a bens e a novas tecnologias produzidas.

Tudo isso pode ser atestado pelo crescente número de conflitos em diversas regiões do planeta e em decorrência do crescente fluxo de imigrantes das áreas mais pobres em direção às mais ricas do Hemisfério Norte, em busca de melhores condições financeiras.

As terríveis consequências desse distanciamento entre classes são: aumento da violência, desencadeamento da pobreza, maior índice de desemprego, consumo desenfreado gerando endividamento, etc. Tudo isso devido a uma exacerbada concorrência comercial, obrigando indústrias a cortarem gastos