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Empreendedorismo é marca registrada da Geração Y

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Por:   •  1/9/2014  •  Artigo  •  1.748 Palavras (7 Páginas)  •  234 Visualizações

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Empreendedorismo é marca registrada da Geração Y

Roberta Mello

Eles têm segurança para arriscar, lembram vagamente o que é inflação, cresceram em meio às mais importantes inovações tecnológicas e em um mundo já cheio de mudanças sociais e entram no mercado sem a intenção de serem subordinados, mas de criar seus próprios negócios. São os jovens que lideram o ranking de empreendedores iniciais no Brasil, deixando de lado empregos vistos como ideais durante muito tempo — seguros e estáveis, em concursos públicos ou com carteira assinada — para investir em projetos com foco em maior qualidade de vida e realização profissional.

Conforme a pesquisa Global Entrepeneurship Monitor (GEM) 2013, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), a faixa etária na qual se observa a maior frequência de empreendedores iniciais é a de 25 a 34 anos (21,9%). Aqueles entre 18 e 24 anos também têm papel importante no ranking e foram responsáveis pela criação de 16,2% das empresas no País no passado.

A faixa etária classificada como juventude é razoavelmente subjetiva. A Organização das Nações Unidas (ONU) entende por jovens aqueles entre 15 e 24 anos. Já o Estatuto da Juventude brasileiro encara como população jovem indivíduos entre 15 e 29 anos. Fato é que a chamada Geração Y – pessoas nascidas a partir de 1978 até o final dos anos 1990 –, vista como individualista e comodista, vem mostrando que tem outros lados.

Preocupados com a felicidade e interessados em colocar à prova os empregos tradicionais, eles desenvolvem projetos inovadores e afirmam que, mais importante do que se preparar para o futuro, é agir, agora. “Os jovens dessa geração realmente são focados em seus valores pessoais e priorizam o que é mais importante para si, mas isso não é algo negativo. Eles privilegiam mais do que a segurança e querem qualidade de vida”, afirma o psicólogo e coordenador do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Marco Antônio Teixeira.

Teixeira alerta que é uma tendência os jovens desenvolverem carreiras com grande mobilidade e autonomia. Exigentes, mudam constantemente de trabalho e projetos e são pessoas realmente menos apegadas às organizações do que seus pais e avós, explica o psicólogo. “É difícil generalizar, mas essa geração cresceu em famílias mais tolerantes, logo, é mais crítica à postura organizacional tradicional, não tem medo de questionar e não gosta de desempenhar trabalhos repetitivos e que não lhe realizem”, resume.

A solução encontrada por muitos para se desenvolver de acordo com seus anseios é criar o próprio modelo de negócio, com gestão focada naquilo em que acreditam. Por isso, não se surpreenda ao chegar a uma reunião de negócios e dar de cara com uma jovem recém-formada dona de uma startup de tecnologia ou jantar uma pizza feita por dois cabeludos cheios de talento e atitude.

Negócios estão ligados ao estilo de vida

Amigos de longa data, Guilherme Lacerda e Fábio Pradella largaram empregos estáveis para empreender. Juntos desde a primeira série, os dois têm em comum mais do que o desejo por uma agenda flexível: a busca por disseminar hábitos de vida mais saudável, a começar pela alimentação.

Guilherme conta que estava descontente com o ritmo frenético de trabalho em uma multinacional e que Fábio vivia um conflito ético ao trabalhar em um comércio de carnes enquanto mantinha uma dieta vegetariana. Eis que, despretensiosamente, surge o Pizza Sessions, unindo o gosto de ambos pela culinária, principalmente vegetariana.

Cientes da conexão entre as atitudes individuais no mundo, os jovens buscam aliar aquilo que desenvolvem profissionalmente com o estilo de vida fora do ambiente organizacional. A dupla oferece aos consumidores aquilo que gostaria de comer e preza pela qualidade dos ingredientes, plantando muitos deles e desenvolvendo outros tantos (como o queijo de amêndoas, cream cheese de castanhas de caju e doce de leite de coco, todos sem lactose). A pequena horta orgânica é mantida nos fundos da Casa Liberdade, um espaço de coworking e convivência destinado aos interessados em empreender, de onde devem sair até a metade do ano.

O sucesso do Pizza Sessions fez com que a cozinha do local ficasse pequena tamanha a demanda. Por isso, os meninos planejam migrar para um restaurante próprio ainda neste ano, com cozinha colaborativa aberta a novos cheffs. “Queremos dar espaço para quem está começando e, quem sabe, replicar o modelo da Casa Liberdade focando gastronomia”, diz Guilherme.

No entanto, nem sempre foi assim, por isso Guilherme indica a criação de um “colchão financeiro” capaz de dar certa segurança aos jovens empreendedores enquanto arriscam. “Além disso, sempre guardamos 20% do caixa para qualquer imprevisto ou para reinvestir no negócio. Não dá só para dividir todo o lucro por dois”, indica.

As redes sociais foram cruciais para o desenvolvimento do empreendimento, servindo para a qualificação profissional, divulgação dos eventos, cursos e outras ações e para compartilhar receitas e iniciativas ligadas ao estilo do Pizza Sessions. Com farinha e carinho, eles prometem ir longe.

Projetos inovadores e pioneiros viram oportunidade de renda

Recém-formada em Jornalismo, pode-se dizer que Greta Paz nasceu empreendedora e soube desenvolver esse talento com o passar do tempo, em parte graças à influência da família e muito por causa de sua força de vontade. Criadora de uma das primeiras empresas especializada em vídeoweb do Brasil, a MPQuatro, Greta decidiu investir em um projeto simples, mas inovador. Com menos de um ano, a novidade atrai

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