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O Capitalismo Originário

Por:   •  16/8/2022  •  Resenha  •  1.042 Palavras (5 Páginas)  •  141 Visualizações

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Universidade Regional do Cariri - URCA

Maria Jennefer Pereira da Silva

Resumo 10: O capitalismo originário

O capitalismo Originário se apresenta diretamente como o capitalismo que se constitui de forma pioneira na Inglaterra. Mancando no período da revolução industrial da história o período também que se iniciou o processo de produção capitalista. É abordado neste capitulo as condições essenciais dos mecanismos de industrialização inglês, que emergiram num mundo ditado por acumulação primitiva. Aqui entrará em discussão a própria formação do estado nacional como condição básica para o avanço do capitalismo.

A mercantilização e a acumulação primitiva na economia, promoviam a diversificação na região urbana, saia das camadas da burguesia mercantil e usuária um mecanismo que passa a dominar o poder municipal, pois o governo municipal pode implementar uma política econômica que potenciava a acumulação de capital e mesmo organizar o poder militar que vinha a garantir o poder da burguesia que surgia da expansão mercantil local e de longa distância.

Porem o crescente poder das cidades não era algo muito bem visto para os aristocratas feudais, onde os privilégios entravavam a livre circulação de mercadorias em que artesãos e jornaleiros, tinham os interesses ameaçados pelo processo de acumulação de capitais e pela politica municipal, havendo reações e revoltas na Europa a partir doo século XIV.

O capital comercia passava a encontrar limites em sua expansão, e as dificuldades e turbulências da vida urbana, emergindo a crise da produção feudal nos séculos XIV e XV, marcada por lutas sociais das quais participam a nobreza, o campesinato, o clero, a realeza, a burguesia nascente e o artesanato urbano. Essa crise se apresenta diante do aparecimento da formação dos Estados nacionais denominados por abosolitismo, centralizando o poder, rompendo com o sistema feudal.

Vale mencionar que após as crises, veio a superação do meio urbano e dos particularismos feudais mediante a formação dos Estados Nacionais, promovendo a burguesia fazendo o capitalismo vencer o mesquinho horizonte municipal, e se tornando agora o capital nacional. Os interesses do rei e da burguesia tendiam a convergir, mesmo

que de forma contraditória, pois a expansão mercantil é base tanto para a valorização do capitalismo como para a expansão fiscal e para incremento da dívida pública.

Por outo lado, com a formação dos Estados nacionais, a burguesia mercantil conquista base política, militar e econômica qualitativamente superior àquela representada pelo poder municipal. Visualizando a partir da político, se a burguesia detinha poder sobre o governo municipal, este era uma ilha de poder em meio a um mundo hostil dominado pela aristocracia feudal, sobre o qual as cidades não podiam impor suas regras.

A subordinação ao rei das forças sociais em luta evidentemente beneficiava a burguesia, pois somente ela dispunha de recursos financeiros para atender às crescentes demandas do Estado, o que tendia a inclinar a balança do poder a seu favor, em detrimento da nobreza.

Um passo necessário para a formação do mercado nacional estava associado ao meio interno, a submissão da nobreza ao rei foi condição para a eliminação das alfandegas locais. A centralização de poder e a criação de burocracia especializada garantiam a implantação de uma nova ordem legal, constada na nova concepção do direito que se adequam as transformações da sociedade e aos interesses mercantis, e proporcionando soberania aos novos Estados, que formaram uma burocracia militar, avaliando a ordem interna e constituindo condição para expansão ultramarina.

A expansão ultramarina, no início meras expedições de pilhagem, evoluiu e se desenvolveu promovendo mais abastecimento mercantil, e primeiramente constituíram a organização mais adequada á valorização do capital comercial. A sede de lucros que anima o capital mercantil a subordinar a esfera produtiva na metrópole, dominando a pequena produção independente, organizando o putting-out e impulsionando a manufatura, o permite se estabelecer como Novo Mundo a grande produção colonial fundada no trabalho compulsório.

O sistema conformado por metrópoles e colônias deve ser analisado como

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