O mercado de trabalho

FDDFDFmercado são determinantes para orientar os contratantes no que tange ao momento certo de investir em trabalhadores, diminuindo as taxas de desemprego, ou de obter seus lucros através de capitais, o que por sua vez, elevará as taxas de desemprego. “Existe desemprego quando a quantia de bens de capital, que os empresários decidem que valerá a pena comprar é inferior ao montante que os indivíduos desejam poupar” (ROBINSON, 1960, p. 15).

O parâmetro que mede o mercado de trabalho é a taxa de desemprego, e esta taxa é calculada através da força de trabalho. A força de trabalho é uma variável que leva em consideração todas as pessoas que estão trabalhando somadas aquelas pessoas que estão desempregadas, porem continuam buscando emprego, aposentados ou outro tipo de pessoas que não tenham mais interesse em trabalhar não são contabilizados na força de trabalho. “A razão dos desempregados para com os integrantes da força de trabalho é a taxa de desemprego”. (EHRENBERG e SMITH, 2000, p. 33).

O mercado de trabalho é formado por duas principais variáveis: oferta de trabalho e demanda por trabalho. Tanto a oferta de trabalho quanto a demanda por trabalho necessitam de uma análise mais profunda devido a sua complexidade e as variáveis correlatas a elas, permitindo a maior compreensão dos sinais que o mercado oferece aos contratantes e contratados para auxiliar suas escolhas.

Questões salariais influenciam tanto a oferta como a demanda por mão de obra. No caso da oferta, as empresas definem o número de funcionários que serão contratados com base no salário de equilíbrio a fim de maximizar os lucros satisfatoriamente. Já a demanda, determina a que valores os empregados estão maximizando seu bem estar, de acordo com a empresa pela qual optam.

Além dos fatores salariais, outras variáveis influenciam diretamente a demanda por trabalho, como por exemplo, número de trabalhadores disponíveis no mercado, existência de pleno emprego, tamanho da força de reserva, aumento ou diminuição substancial da venda do produto ofertado.

Se a demanda pelo produto comercializado de uma empresa sofrer um aumento substancial, isso acarretará em um aumento de produção até o novo nível de equilíbrio de mercado, o que fará com que a empresa contrate mais trabalhadores, o que por sua vez elevará a demanda agregada da economia, incentivando assim, o crescimento econômico e o aumento dos investimentos.

Entretanto, se a demanda por produtos comercializados pela empresa diminuir de maneira substancial a empresa inicialmente não optará pelas demissões, pois além dos custos rescisórios de contrato com uma nova mudança de mercado os gastos de treinamento dos funcionários podem se transformar em custos ainda maiores.

As mudanças que afetam a demanda por produtos podem influenciar as contratações e demissões no longo prazo, pois no curto prazo os custos de demissões e contratações podem ser elevados. Além de impactar os custos diretos da organização podem trazer ainda danos ao capital humano remanescente. Segundo Chiavenato (2002), os custos do fluxo de pessoas dentro de uma empresa podem ser significativos abrangendo desde a queda da produtividade até a queda de capital intelectual e, além disso, segundo Mobley (1992), dependendo da qualidade dos funcionários substitutos, comparado com os funcionários que saíram, a perda de indivíduos