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Projeção

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Por:   •  30/3/2014  •  Resenha  •  763 Palavras (4 Páginas)  •  171 Visualizações

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homem faz do Universo, das suas leis, o papel que lhe cabe neste vasto teatro,

reflete-se sobre toda a sua vida e influi em suas determinações. É segundo

essa Idéia que traça para si um plano de conduta, fixa um alvo e para ele

caminha. Por isso procuraríamos em vão esquivar-nos a tais problemas, pois

eles por si sós se impõem ao nosso espírito, dominam-nos, envolvem-nos em

suas profundezas e formam o eixo de toda a civilização.

Toda vez que uma concepção nova do mundo e da vida penetra o Espírito

humano e, aos poucos, se infiltra em todos os meios, a ordem social, as

instituições e os costumes ressentem-se logo.

As concepções católicas criaram a civilização da Idade Média e modelaram

a sociedade feudal, monárquica, autoritária. Então, na Terra como no céu

dominava o reinado da graça e do favor. Tais concepções já viveram; porém,

hoje, não mais encontram lugar no mundo moderno. Abandonando as velhas

crenças, a época presente não soube substitui-las. O Positivismo, materialista

e ateu, não enxerga na vida mais que passageira combinação da matéria e da

força; nas leis do Universo somente vê um mecanismo brutal. Noção alguma

de justiça, de solidariedade, de responsabilidade. Dai um afrouxamento geral

dos laços sociais. Dai um cepticismo pessimista, um desprezo a qualquer lei e

a qualquer autoridade que nos pudesse erguer dos abismos.

As doutrinas materialistas levaram uns ao desãnimo outros à

recrudescência da cobiça; por toda parte induziram ao culto do ouro e da

carne. Sob sua influência, uma geração nasceu desprovida de ideal, sem fé no

futuro, sem energia para a luta, sem perseverança nos atos, duvidando de si

mesma e de todos.

As religiões dogmáticas, conduzindo-nos à arbitrariedade e ao despotismo,

atiram-nos, lógica e inevitavelmente, à anarquia, ao niilismo. Eis por que

devemos considerá-la um perigo, uma causa de decadência e de relaxamento.

Acharão talvez excessivas estas expressões e tentarão tachar-nos de

exagerados. Mas, em tal caso, bastará referirmo-nos às obras dos materialistas

eminentes e citar as suas próprias conclusões. Eis, por exemplo, entre outros,

o que

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