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Quanto ao mercado de trabalho

Resenha: Quanto ao mercado de trabalho. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/9/2014  •  Resenha  •  312 Palavras (2 Páginas)  •  399 Visualizações

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"No que diz respeito ao mercado de trabalho, Dilma foi melhor até que Lula", opina Biancarelli, da Unicamp. "Nos últimos anos, o desemprego caiu para patamares historicamente baixos, e a renda dos trabalhadores continuou a crescer."

Segundo o IBGE (PNAD Contínua), o desemprego chegou a 7,1% no primeiro trimestre. O resultado é maior que os 6,2% do trimestre anterior, mas menor que os 8% do mesmo período de 2013 (comparação que evita sazonalidades).

Por outro lado, o ritmo de criação de postos de trabalho formais caiu, como aponta o Ministério de Trabalho.

A oposição provavelmente ressaltará a fragilidade desse cenário, argumentando que, sem crescimento, uma hora ou outra o dinamismo do mercado de trabalho acabará abalado.

"Já o discurso governista deve ser o de que um eventual governo de oposição deve colocar esses ganhos em risco, impondo ao país um ajuste ortodoxo brusco", diz Castelar.

CRESCIMENTO

Em 2010, quando Dilma foi eleita, o Brasil cresceu 7,5%. Para este ano, a média das expectativas dos analisas já foi revisada para baixo dez vezes, chegando a 0,86%.

O governo atribui a desaceleração ao contexto internacional menos favorável.

No discurso da oposição, ela é resultado da falta de estímulos aos investimentos e ausência de reformas para reduzir o "custo Brasil". O modelo de crescimento baseado em consumo teria se esgotado sem que se tivesse impulsionado um modelo baseado em investimentos.

Para Melo, do Insper, tal cenário contribui para que esta possa ser a eleição mais concorrida desde 1989, quando Fernando Collor venceu Lula no segundo turno.

"Quando a economia vai mal, as pessoas tendem a ser mais críticas ao governo, embora não esteja claro se a oposição será capaz de se apresentar como uma alternativa viável", diz.

O cientista político Fernando Limongi, da USP, concorda. "Um eleitor pode gostar menos do governo e, ainda assim, não querer arriscar seus ganhos econômicos trocando o certo pelo incerto com um voto em na oposição."

Ele lembra que, em 199

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