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Riscos еrgonômicos

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Por:   •  6/3/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.270 Palavras (10 Páginas)  •  193 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A primeira definição conhecida de trabalho esta nas escrituras em Gênesis 3, 17b, 19 “ Disse, pois, o Senhor Deus ao ser humano: maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida. Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes a terra, porque dela foste tomado; pois és pó, e ao pá tornaras”. Podemos deduzir, que o trabalho esta relacionado a noção geral de sofrimento e pena. (BIBLIA, 1995).

As fabricas no inicio da revolução industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fabricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários eram muito baixos e chagava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas, quando desempregados ficavam sem nenhum tipo de auxilio e passavam por situações precárias.

Os primeiros estudos realizados sobre o homem em atividade profissional foram realizados por engenheiros, médicos do trabalho e pesquisadores de diversas áreas de conhecimento.

O termo ergonomia foi utilizado pela primeira vez em 1857, pelo polonês W. Jastrzebowski, que publicou um artigo intitulado “Ensaio de ergonomia ou ciência do trabalho baseada nas leis objetivas na ciência na natureza.

E o conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessário para os engenheiros conceberem ferramentas, maquinas e conjunto de trabalho que possam ser utilizados com máximo conforto, segurança e eficiência

Professor: Edgar Martins Neto.

DESENVOLVIMENTO

De acordo com a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO) define-se Ergonomia como o estudo da adaptação do trabalho as características fisiológicas e psicológicas do ser humano.

1. Riscos Ergonômicos

São os fatores psico-fisiológicos relacionados ao trabalho que o ser humano fica exposto durante o desenvolvimento de suas atividades.

1.1 Tipos de riscos Ergonomicos

• Trabalhos físicos pesados.

Quando o trabalhador utiliza de grande esforço por tempo prolongado, prejudicando assim sua saúde física.

• Posturas incorretas.

Quando existe qualquer atividade que proporcione alguma espécie de curvatura no corpo humano, que prejudique, causando incômodos temporários ou dores extensivas.

• Treinamento inadequado/ inexistentes

Quando o corpo e submetido a treinamentos extremos e exaustivos, levando-o muitas vezes a lesões musculares.

• Trabalho noturno

Ao fazer com que o corpo se acostume a trocar o dia pela noite

• Monotonia

Se submeter todos os dias a atividades que levam ao cansaço físico e mental.

• Patamares de metas de produções crescentes sem adequação das condições necessárias.

Quando o trabalhador se sobrecarrega de metas e serviços a cumprir sem obter nenhuma condição para se ajustar a tais tarefas.

• Jornada de trabalho prolongada.

Fazendo com que o trabalhador ultrapasse sua carga horária provocando assim cansaço, stress, irritações no humor e alguns hábitos não saudáveis.

• Ambiente de trabalho desconfortável

Muito seco, frio, quente, pouco iluminado, muito barulho, muito apertado.

A diferença entre LER e DORT

O termo LER é a abreviatura de Lesões por Esforços Repetitivos e consiste em uma entidade, diagnosticada como doença, na qual movimentos repetitivos, em alta freqüência e em posição ergonômica incorreta, podem causar lesões de estruturas do Sistema tendíneo, muscular e ligamentar. É ela descrita em diversos outros países com outras denominações , CTD ( Cumulative Trauma Disorders) – Repetitive Strain Injury (RSI) etc.: Em 1998 o INSS introduziu o termo DORT – DoençasOsteoarticulares Relacionadas ao Trabalho equiparando-a á LER.

“Segundo a norma técnica do INSS sobre DORT (Ordem de Serviço no. 606/1998), conceitua-se as lesões por esforços repetitivos como uma síndrome clínica caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não e alterações objetivas, que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho, podendo afetar tendões, músculos e nervos periféricos. O diagnóstico anatômico preciso desses eventos é difícil, particularmente em casos sub-agudos e crônicos, e o nexo com o trabalho tem sido objeto de questionamento, apesar das evidencias epidemiológicas e ergonômicas.”

Ora, á partir do instante que existe a definição da caracterização da doença como em decorrência do trabalho, a equiparação entre LER e DORT depende do fato de se comprovar que o trabalho foi à causa da doença e não outro fator.

Se não vejamos:

Caso 1 – Imaginemos uma criança de 12 anos, aficionada por vídeo game e que possui um joy stick onde é utilizado com grande freqüência a alavanca do polegar. Esta criança em seu período de férias chega a ficar 4 a 5 horas jogando o seu vídeo game e e um período de 1 semana desenvolve um quadro de TENDINITE DE ABDUTOR DO POLEGAR. Sem dúvida estamos diante de uma quadro inflamatório de um tendão, um típico caso de LER que, no entanto, não é uma DORT uma vez que tratasse de uma criança e que não trabalha.

Imaginemos o mesmo caso em que o pai da criança, operador de painel, ao sair do trabalho, á noite, para uma maior aproximação com seu filho, também vai jogar o mesmo vídeo game. Por possuir uma faixa etária maior, e não estar acostumado com os controles assume uma posição viciosa e desenvolve em curto espaço de tempo a mesma doença do filho. Em virtude do fenômeno doloroso se afasta do trabalho pois, adquire uma dificuldade de operar o painel e neste afastamento é emitido um atestado com CID específico. Ainda neste caso estaríamos diante de uma LER, porém por ter sido adquirida fora do ambiente de trabalho não seria uma DORT.

A DORT só é caracterizada quando o fator gerador da doença LER tenha sido o trabalho e para

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