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ATPS Gerência De Equipes De Vendas

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Por:   •  28/9/2013  •  2.312 Palavras (10 Páginas)  •  1.008 Visualizações

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Cenário econômico no varejo

A importância do varejo no cenário econômico brasileiro vem sendo cada vez mais reconhecida e destacada. Além de gerador do maior número de empregos formais no País, o setor exibe, especialmente nos últimos quatro anos, números expressivos de crescimento e consistentes indicadores de modernização.

O varejo consiste da atividade final e dos passos necessários para colocar mercadorias produzidas em outros lugares nas mãos do consumidor ou para prestar serviços ao mesmo. Em outras palavras, qualquer empresa que vende mercadorias ou presta serviços ao consumidor final para consumo pessoal ou doméstico está desempenhando a função de varejo. Quer a empresa venda ao consumidor final em uma loja, pelo correio, pelo telefone, através de um shop de televisão, pela internet, de porta em porta ou através de uma máquina de vender, ela está envolvida no varejo. Alguns especialistas no assunto salientam a importância do varejo, observando que os varejistas são guardiões, uma vez que são o último trecho de um canal de distribuição que pode se estender por milhares de quilômetros. Afinal, se os consumidores não comprarem aquilo que os varejistas oferecem, não haverá necessidade de um fabricante ter um canal de distribuição. Hoje o setor representa mais de 10% do PIB brasileiro, e as atividades varejistas desempenham um papel de relevante importância no cenário econômico do Brasil. Nos últimos anos, o varejo vem atravessando um processo de transformação especialmente intenso. Os atacadistas são as pessoas ou empresas que vendem aos varejistas e/ou a outros compradores organizacionais para uso industrial, institucional e comercial, mas não vendem muito para consumidores finais. Por exemplo, os clubes de compras de alguns grandes auto-serviços, embora venda aos consumidores, seria considerado um atacadista, uma vez que a maior parte das suas vendas é para pequenas empresas. Em consequência disso, a legislação classifica como transações de atacado.

Os varejistas, em conjunto com seus parceiros de canal (fabricantes e atacadistas), fazem uma importante contribuição para prosperidade econômica desfrutada por toda a população. Na verdade, as nações que têm tido o maior progresso econômico e social foram aquelas com um setor varejista forte. Os varejistas tornaram-se membros valorizados e necessários da sociedade. Embora alguns possam argumentar que temos varejistas em excesso, com lojas demais em operação hoje, não devemos esquecer os benefícios sociais que esse excesso traz para a economia. Alguns dos benefícios de um setor de varejo movimentado: acesso mais fácil a produtos, ter mais de duas ou três opções quando se busca um determinado produto, maior satisfação dos clientes e níveis mais altos de atendimento.

Podemos avaliar a magnitude do varejo recorrendo aos dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que mostra que entra ano, sai ano, com crise ou sem crise esse segmento não para de crescer, só para se ter uma idéia, segundo esse instituto, o setor acumula um crescimento nos últimos 12 meses, na ordem de 8% com crescimento da receita nominal em 11,5%.

Esses dados refletem adequadamente as mudanças recentemente ocorridas em consequência do número de novos formatos de varejo, como o varejo na internet, clubes de compras, supercentros e negócios de fast-food com entrega a domicilio. Vale lembrar, que os varejistas não são obrigados a seguir as maneiras tradicionais de vender aos consumidores. Varejistas e candidatos a varejistas são livres para criar novas abordagens ao varejo para aproveitar oportunidades de mercado emergentes. Isso fica mais evidente quando consideramos a tendência de moda, que, no passado duravam anos e hoje podem durar somente alguns meses.

Cenário Econômico dificulta tomada de decisões

As manifestações devem ter impacto negativo na atividade tanto no curto prazo, em função do fechamento de lojas, parada de produção e bloqueio de estradas, quanto no médio prazo, pelo impacto sobre a confiança dos empresários e consumidores, que tendem a adiar decisões de investimento e consumo. Com isso, reduzimos as nossas projeções para o crescimento do PIB deste ano para 2,2% (de 2,5%) e de 2014 para 2,5% (de 3,0%). Do lado da política fiscal, avaliamos que o corte de R$ 10 bilhões de gastos no orçamento não será suficiente para garantir o cumprimento da meta de superávit primário de 2,3% do PIB. Com relação à política monetária, o Copom continua sinalizando aumentos adicionais na taxa de juros em função da preocupação com as pressões inflacionárias, sobretudo em função dos impactos da depreciação cambial.

5 importantes variáveis no cenário econômico

1. Inflação

Atualmente esta é a variável central na economia brasileira, uma vez que toda a política monetária (nível da taxa de juros) está orientada sobre ela. Como o Banco Central define a taxa de juros quase que exclusivamente com base no nível da inflação, acompanhar a inflação nos permite saber se o juros têm maior probabilidade de aumentar ou diminuir. Além disso, a inflação é primeiramente um indicador de aquecimento da economia, de modo que uma alta da inflação aponta que a economia está produzindo além do potencial permitido por sua capacidade produtiva (infraestrutura, mão de obra, etc), variáveis que falaremos mais adiante.

2. Taxa de Juros

Como vimos, a taxa de juros é utilizada para controlar a inflação e entendendo os movimentos da inflação, podemos saber o que esperar das taxas de juros. Por sua vez, a taxa de juros (SELIC) é importante para entendermos o cenário econômico brasileiro, uma vez que ela determina diversas variáveis que afetam diretamente o lado real da economia, ou seja, a produção. Entre essas variáveis estão o nível de crédito oferecido, o custo deste crédito e até mesmo o fluxo de dólares que entram e saem do país.

3. Câmbio

Esta variável econômica é fundamental por determinar o custo das importações e exportações, e consequentemente se no saldo final destas transações o Brasil é credor (exportações > importações) ou devedor (importações > exportações), as chamadas contas externas como veremos adiante. Em uma economia mundial como a de atualmente, o Brasil compete com outros diversos países no momento de vender sua produção internacionalmente. Como o câmbio determina o preço da moeda internacional (o dólar – US$), ele consequentemente afeta o preço dos produtos brasileiros e nossa competitividade

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