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Brics

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Por:   •  25/9/2014  •  Abstract  •  726 Palavras (3 Páginas)  •  215 Visualizações

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Brics

O Brasil sediou no mês de julho/2014 a VI Conferência de Cúpula dos Brics. Grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Durante três dias, ministros e chefes de Estado dos países estarão reunidos para discutir o desenvolvimento da economia dessas nações.

Brics são países emergentes considerados subdesenvolvidos, mas que, nas últimas décadas, apresentaram um crescimento industrial alto. Pertencem ao grupo: Brasil, Rússia, Índia, China e, mais recentemente, África do Sul.

O termo foi Criado em 2001, o economista britânico Jim O´Neil formulou o acrônimo "Bric", utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos.

A partir de 2006, o grupo passou a ser um mecanismo internacional, quando o Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas. A África do Sul foi incluída no grupo em 2010. Por isso, o grupo passou a ser chamado de Brics, com o acréscimo do "S", inicial do nome do país em inglês (South África).

Quanto ao potencial de crescimento do grupo, Até o fim desta década, os Brics devem alcançar um PIB combinado de US$ 25 trilhões, segundo projeção do criador do termo, Jim O'Neill.

Após a recente desaceleração dos Brics, O'Neill identificou outros quatro países – México, Indonésia, Nigéria e Turquia – que, segundo ele, também podem se tornar gigantes econômicos nas próximas décadas.

Segundo a revista Veja, Com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2014, o Brasil voltou para o fim da fila dos Brics. É que aponta levantamento da consultoria Tendências referente ao segundo trimestre deste ano. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a economia do país recuou 0,9% — resultado ínfimo se comparado ao crescimento de 7,5% registrado pela China e de 5,7% da Índia, e ainda inferior ao aumento de 1% da África do Sul e de 0,8% da Rússia

Analistas são cautelosos ao comparar o crescimento brasileiro com o de outros Brics, pela diferença entre as estruturas econômicas e as etapas de desenvolvimento desses países. Mesmo assim, são unânimes em afirmar que são domésticos os principais motivos para o baixo ritmo de crescimento do Brasil. “O mundo não é responsável pela perda de dinamismo da atividade brasileira. Comparativamente, nosso país está muito atrás de economias do Brics e das Américas Latina e do Sul, o que mostra que há questões internas envolvidas”, afirmou o economista Silvio Campos Neto, da Tendências.

Alguns entraves domésticos citados pelos analistas, principalmente nos últimos três anos, são o excesso de intervencionismo por parte do governo, a crescente dificuldade de se fazer investimentos no país e o aumento do custo de mão de obra. “A atual política econômica, que priorizou o consumo e não deu a devida atenção aos investimentos, propiciou uma queda de confiança em diversos agentes, de empresas a consumidores”, afirmou Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho. De acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a confiança da indústria, dos consumidores e do setor de serviços atingiu em agosto os menores níveis

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