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CHANGE

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Por:   •  1/11/2013  •  Tese  •  1.426 Palavras (6 Páginas)  •  361 Visualizações

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1. INFLAÇÃO

A principal e mais visível consequência da inflação é a elevação dos preços. Portanto, uma inflação de preços é causada unicamente pelo aumento da quantidade de dinheiro na economia.

. A quantidade de dinheiro na economia é uma variável decorrente das políticas monetárias do governo mais especificamente, de seu Banco Central.

Um dos principais motivos para a criação de mais dinheiro é a existência de um orçamento deficitário por parte do governo. Orçamentos deficitários são gerados por gastos crescentes e extravagantes, os quais o governo é incapaz de cobrir utilizando exclusivamente suas receitas de impostos. Gastos excessivos decorrem principalmente dos esforços do governo em redistribuir riqueza e renda para setores privilegiados isto é, esforços para retirar recursos dos produtivos para sustentar os improdutivos de todas as classes. Isto corrompe a ética e desestimula os incentivos trabalhistas tanto dos produtivos quanto dos improdutivos.

As causas da inflação de preços não são, como se diz frequentemente, "múltiplas e complexas"; elas são simplesmente a consequência inevitável de uma criação excessiva de dinheiro. Não existe algo como "inflação gerada pelo aumento dos custos". Se salários e outros custos trabalhistas ou de produção forem forçados para cima, mas não houver um aumento na quantidade de dinheiro na economia, e os produtores tentarem repassar estes aumentos aos consumidores elevando os preços de venda, a maioria deles irá apenas vender menos produtos. O resultado será um menor nível de produção e a perda de empregos. Custos maiores podem ser repassados para os preços somente quando os consumidores têm mais dinheiro para pagar por estes preços mais altos.

2.CAMBIO

A taxa de câmbio é o preço da moeda estrangeira em moeda nacional. Quando

dizemos que US$ 1,00 vale R$ 1,75, estamos cotando, precificando o dólar em termos de

reais. Isto é, US$ 1,00 custa R$ 1,75. Se eu quiser comprar no mercado internacional

mercadorias que custem US$ 100,00, vou precisar desembolsar R$ 175,00.

A valorização do câmbio significa a desvalorização da moeda estrangeira em

termos da moeda nacional, é o mesmo que a moeda nacional se valorizar em relação à

moeda estrangeira. Se a taxa de câmbio vai para US$ 1,00 por R$ 1,70, haverá

necessidade de menos reais para comprar a mesma quantidade de dólares. Assim, ao

invés de desembolsar R$ 175,00 para comprar mercadorias no valor de R$ 100,00, serão

necessários, agora, R$ 170,00 (2,85% menos). Os artigos estrangeiros ficaram mais

baratos em reais ou, em outros termos, as importações estão mais em conta.

O contrário também é verdadeiro. Se a taxa de câmbio vai para US$ 1,00 por R$

1,80, há necessidade de mais reais para adquirir a mesma quantidade de dólares. Assim, desembolsarei R$ 180,00 para comprar mercadorias que custam R$ 100,00. Neste caso,

as importações ficaram mais caras (2,85%).

Em ambos os casos, os reflexos nas exportações são contrários. Se o dólar se

desvalorizar (a moeda nacional se valorizar), as importações ficam mais baratas, mas as

exportações ficam mais caras. Os produtos brasileiros, em dólar, ficam mais caros. As

valorizações cambiais atrapalham as exportações. Por outro lado, se o dólar se

valorizar (a moeda nacional se desvalorizar), as importações ficam mais caras, mas as

exportações mais baratas. Os produtos brasileiros, em dólar, ficam mais baratos. As

desvalorizações cambiais favorecem as exportações. Portanto, flutuações na taxa de câmbio (no preço da moeda estrangeira) alteram

os preços relativos dos produtos.

3.JUROS

A taxa de juros é o preço do dinheiro. Quanto maior os juros, maior o custo do

dinheiro, do capital. As empresas (o governo e as pessoas) necessitam, por um motivo

ou outro, tomar dinheiro emprestado. Quando isso acontece, esses três personagens

incorrem em custos financeiros, que irão fazer parte de seus custos totais. Tomar

dinheiro emprestado é contrair uma dívida e toda dívida gera custo financeiro, pois

sobre essa divida incidem os juros. Ninguém devolve ao banco a mesma quantia que

tomou emprestado: devolve o valor emprestado (o principal), acrescido dos encargos

financeiros (os juros).

Se a taxa de juros contratada for de 20% e o empréstimo de R$ 100,00, ao final do

contrato (ou durante sua vigência), a empresa (ou as pessoas, ou o governo) deverá

devolver ao banco R$ 120,00. Se a taxa contratada for de 100%, deverá devolver R$

200,00.

As empresas recorrem aos bancos para

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