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Capitalismo: Sua Evolução, Sua lógica E Sua Dinâmica.

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Por:   •  11/10/2014  •  2.769 Palavras (12 Páginas)  •  579 Visualizações

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Cap. 1 ECONOMIA DE MERCADO E CAPITALISMO

O primeiro capítulo trata da evolução desde a sociedade não capitalista para os primórdios da dita sociedade capitalista.

Anterior ao capitalismo, a vida medieval vida era, mormente, baseada na economia de subsistência. A economia de mercado estava inserida nesse meio, no qual havia alguns bens, sobretudo provenientes do excedente da produção, destinados ao mercado. No entanto, a maior parte dos bens relacionados às necessidades básicas (alimento, moradia e vestuário) era obtida pela própria economia doméstica, dependendo pouco do mercado.

Naquele momento, os produtores se organizavam em corporações de ofício. Estas limitavam o volume da produção e a concorrência generalizada, portanto prezavam pelo preço justo e qualidade dos produtos. Diferente da sociedade capitalista, essa era uma sociedade sujeita ao mínimo de mudanças.

Com as Grandes Navegações do século XVI, foi possível interligação e interação entre diferentes regiões mundiais, até mesmo novos continentes. Isso aumentou o dinamismo comercial entre as nações, surgindo um mercado mundial, porém ainda de forma restrita, já que maior parte do comércio era entre as metrópoles e colônias. Agora aqueles que detinham riqueza passaram a não só se limitarem a compra de mercadorias, mas também de investirem na produção, tornando-se manufatureiro. Neste mesmo momento, há o surgimento nas das nações modernas e da doutrina econômica mercantilista, no qual a primeira promoveu a centralização política, unidade monetária e do sistema de pesos e medidas; e a segunda, uma maior intervenção do estado na economia, valorização do ouro e prata e manutenção de uma balança comercial favorável.

Capitalismo manufatureiro, a operação é realizada pelo trabalhador com o auxílio de ferramentas. Com este novo modo de produção, houve a divisão técnica do trabalho que causou um aumento da produtividade, uma maior economia de tempo e redução do custo dos produtos.

Com a Revolução Industrial que se iniciou na Grã-Bretanha em meados do século XVIII, houve invenção de máquinas capazes de substituir parte do trabalhado manual humano, dando espaço a um novo capitalismo: o capitalismo industrial. Que contribui para a massificação da produção e elevação da produtividade. Além do novo modo de produção, esse novo capitalismo difere do capitalismo manufatureiro pelas seguintes características: unificação de todos os mercados, livre circulação de mercadoria e livre concorrência. Estas duas últimas características são defendidas pelo liberalismo econômico, propostos por Adam Smith, e rapidamente assimilados pela burguesia, que enxerga como entrave a intervenção do Estado na economia. No Brasil, o primeiro caráter liberal surgiu com a abertura dos portos brasileiros às nações amigas em 1808, feito por D. João VI.

Nesse novo contexto foi dado um novo incentivo ao progresso científico, que é importante para a criação de novos produtos e otimização da produção.

Foi neste âmbito que o capitalismo industrial dominou a nova economia de mercado, na qual a sociedade se tornou altamente dependente do mercado de bens e serviços.

Cap.2 A LÓGICA DO CAPITALISMO

O segundo capítulo trata, sob uma ótica marxista, a lógica do funcionamento do capitalismo (sistema de produção, lucros, exploração do trabalho etc.).

De maneira geral, pode-se identificar dois indivíduos na sociedade capitalista, que se inter-relacionam: o produtor simples e o capitalista. Este primeiro, detentor da força de trabalho, produz mercadorias (M) que vende, e obtém dinheiro (D), que será utilizado para a manutenção das condições de produção e também para satisfazer suas necessidades de consumo. Trata-se de um ciclo M-D-M. Já o capitalista, detentor dos meios de produção, deve investir um capital inicial, capital-dinheiro (D), que tem que se transformar em capital-mercadoria (M), formado pela força de trabalho e os meios de produção, e este ser transformado em um produto, através do trabalho do trabalhador assalariado, e este produto, após a venda, deve gerar um novo tipo de capital-dinheiro (D’), que deverá ser maior ao primeiro investido para se obter o lucro (L), decorrente da diferença entre o valor do produto e de seu custo de produção. Trata-se de um ciclo D-M-D’, em que D’=D+L. A taxa de lucro é calculado por L/D.

Pode-se chamar de capital somente uma soma de riqueza que se valoriza, ou seja, que é investida para trazer mais riqueza. E para que essa soma de riqueza seja efetivamente capital, é necessário que: o dinheiro seja representante geral da riqueza, os meios de produção sejam produzidos e transferíveis como mercadorias, assim como a força de trabalho deve se portar como mercadoria.

Na economia de mercado, a mercadoria possui um valor social e um valor de troca. Esta primeira está relacionada se alguém deseja se apropriar de uma mercadoria mediante pagamento. Já aquela última está relacionada com o preço, o valor quantitativo da mercadoria, que com a venda, é possível obter outro produto. O valor de troca é expressão direta do valor de uso. Cabe também ressaltar que o consumo está relacionado à destruição, ao desgaste físico da mercadoria.

O preço de certa mercadoria deve ser calculado para cobrir os custos de produção e ainda obter o lucro desejado pelo capitalista. O vaivém, porém, de capitais individuais entre os diversos mercados pode contribuir para a flutuação de preços e lucros para os capitalistas. O lucro é obtido pelo trabalho não pago, isto é, o salário do trabalhador é menor que o valor total de sua produção, que contém o valor de produção equivalente ao seu salário mais o que não lhe foi pago (mais-valia). Uma forma para frear os lucros excessivos ou, de forma inversa, o aumentar a taxa de lucro, caso todas as empresas decidirem aumentar os preços de suas mercadorias, é a concorrência. Porém imersos na concorrência com outros capitalistas, não percebem que a taxa de lucro é determinada pela taxa de lucro geral.

O lucro é importante para saber se a empresa obteve êxito e também como meio de acumulação de capital, o verdadeiro capitalista dedica o seu tempo à atividade empresarial. Uma forma de obtenção de lucro é pelo aumento do preço das mercadorias, sem o aumento salarial dos trabalhadores. Um modo dos trabalhadores reagirem diante essa natureza capitalista feroz é se organizar em sindicatos para aumentar o seu poder e conseguir concessões do capital. A solidariedade de classe se coloca como imperativo ético e como meio pratico a luta. O capitalismo é, portanto,

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