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Estudar a prática da eficiência ambiental no ambiente organizacional, combinando o desenvolvimento econômico e ambiental ao aplicar o 3-Rx no back office da cadeia de supermercados, a fim de desenvolver métodos de proteção ambiental para garantir a

Trabalho acadêmico: Estudar a prática da eficiência ambiental no ambiente organizacional, combinando o desenvolvimento econômico e ambiental ao aplicar o 3-Rx no back office da cadeia de supermercados, a fim de desenvolver métodos de proteção ambiental para garantir a . Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/12/2013  •  Trabalho acadêmico  •  8.321 Palavras (34 Páginas)  •  524 Visualizações

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RESUMO

A ecoeficiência estabelece práticas que permitem a maximização de ganhos para organizações e a sociedade por meio da promoção do desenvolvimento sustentável. A fim de comprovar que a ecoeficiência é a forma de reduzir gastos e disseminar novos hábitos e atitudes no setor administrativo esta pesquisa teve como objetivo principal aplicar o princípio dos 3R’s na Rede Meira de Supermercados, comércio varejista, com sede na cidade de Ilhéus-Ba. O trabalho foi desenvolvido através de pesquisa exploratória, com abordagens qualitativas e quantitativas sobre o uso dos materiais de uso comum nos setores administrativos sobre o uso dos materiais de uso comum, a saber – clips, grampos, caixa arquivo, papel ofício, borrachinhas, nos setores administrativos. Espera-se uma nova visão e novas atitudes dos colaboradores e da empresa em relação a utilização de materiais de escritório bem como uma atitude ambientalmente correta como fator de mudança para um mundo melhor.

Palavras-chave: competitividade, ecoeficiência, supermercados.

1. INTRODUÇÃO

O princípio dezenove da Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (Declaração de Estocolmo), expressa de modo claro a educação sendo um norteador primordial para as questões ambientais, ressaltando a importância da educação ambiental para todas as esferas da sociedade com atenção especial para o consumo consciente, onde todas as esferas da sociedade estão enquadradas de forma unívoca.

A conscientização do consumo teve maior propagação a partir da Agenda 21 que trata de um programa de ações em quarenta capítulos, que constitui um novo padrão de desenvolvimento, no processo de planejamento participativo que envolve governo, empresas e sociedade civil organizada, com uma abordagem integrada e sistêmica das dimensões econômica, social, ambiental e político-institucional para preservação do meio ambiente.

Como conseqüência destas mudanças todo ambiente de trabalho atualmente tem que ser repensado para atender as novas necessidades e exigências do mercado, visando proteger o meio e contribuir para o desenvolvimento da sociedade.

Em meio a estas demandas, o esperado é que a educação para um futuro humano mais consciente seja um hábito que nasça da cultura familiar e se fortaleça nos meios sociais de convívio. Família, sociedade, empresas em busca de um desenvolvimento sustentável, ecoeficiente e justo.

Direcionando tais preocupações para o setor empresarial, há motivos viáveis para investir nesse tipo de ação: o fortalecimento da marca, a redução de custo e a possibilidade de conscientizar os colaboradores do seu papel de preservar o meio ambiente para gerações futuras. Tais perspectivas vislumbram diretamente a teoria dos 3R’s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar que refere-se a medidas que levam a redução do material a ser disposto ou incinerado, seguindo uma seqüência onde o primeiro passo consiste em reduzir o lixo evitando a produção de resíduos e o desperdício. Reutilizar consiste no aproveitamento de algum objeto antes do descarte e reciclagem é um processo industrial que converte o lixo descartado (matéria-prima) em produto semelhante ou inicial.

Estas ações fazem parte da ecoeficiência estabelecendo praticas que permitem a maximização de ganhos para organizações e a sociedade por meio da promoção do desenvolvimento sustentável. Desta forma o mercado varejista de supermercado foi impulsionado a adotar práticas sustentáveis para combater o uso indiscriminado das sacolas plásticas disseminando o uso das retornáveis e, concomitantemente, estimulando a conscientização do consumidor com relação aos efeitos que as sacolas plásticas causam ao meio ambiente.

Em contrapartida além de todo o merchandising no mercado varejista para consciência ecológica, ainda questiona-se como estão sendo abordadas as ações e práticas sustentáveis entre os colaboradores da área administrativa deste segmento. Se, como foi dito anteriormente, a educação ambiental envolve todos os segmentos, compreende-se tal responsabilidade como ação usual e cíclica entre todos os agentes. E pensando desta forma uma empresa que não corrobora suas ações dentre seus colaboradores, não esta em consonância com a proposta da educação.

2. PROBLEMA

Analisando o almoxarifado foi verificado que as requisições de material de escritório para o administrativo são solicitadas mensalmente ou em períodos bimensais, justamente de materiais que poderiam ser reduzidos, reutilizados ou reciclados, de modo que os gastos com as compras destes mesmos materiais poderiam ser minimizados, e ainda evitar o excesso dos resíduos sólidos na empresa.

Observa-se ainda grande preocupação com relação ao fluxo de embalagens e sacolas plásticas. Estes materiais estão sendo solucionados, mediante a legislação ambiental e as pressões dos movimentos ambientalistas. Várias redes de supermercados já reciclam o lixo (caixas e embalagens), promovem a coleta seletiva e incentivam as sacolas renováveis ou utilização das caixas como sacolas. No entanto, ao que se refere à empresa pesquisada, questiona-se: como se estabelece na rede de supermercados a sistemática para o gerenciamento dos resíduos gerados pela área administrativa?

3. JUSTIFICATIVA

Para cada mudança que se apresenta no cenário brasileiro sobre gestão ambiental, as organizações passam a ter papel crucial no fomento do processo de diminuição aos impactos causados pelo consumismo desmedido.

A lei nº 12.305, no dia 2 de agosto de 2010, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que traz uma série de medidas para garantir o tratamento ambientalmente correto do lixo em todo Brasil. No seu artigo 33 introduz um mecanismo chamado logística reversa (quem gera o produto é responsável direto em recolher suas embalagens ou resíduos de mercado). Esta responsabilidade deve ser compartilhada entre fabricantes importadores, distribuidores, comerciantes e consumidor final. Logo, compreende-se que o supermercado também deve estar preparado para receber de volta produtos e embalagens que os clientes descartam.

Sabe-se

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