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Por:   •  2/11/2014  •  1.306 Palavras (6 Páginas)  •  282 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Quando uma organização é extremamente dependente do ambiente que atua e necessita se comunicar com os agentes fora da empresa, dizemos que seu processo de comunicação ocorre externamente. Tal forma de comunicação pode ser considerada de alto risco quando a informação sai de uma empresa por profissionais não treinados e seu resultado reflete diretamente todas as perspectivas de seu negócio. Os responsáveis pela comunicação externa a empresa devem saber filtrar toda e qualquer informação sigilosa e possuir a capacidade de lidar com situações que possam denegrir a imagem institucional, sejam por boatos ou mesmo fatos que ocorreram fora de seu controle.

Os responsáveis pela área de Relações com Investidores tem um árduo caminho pela frente. A principal tarefa apresentada pela área de Relações com Investidores está relacionada à disseminação da cultura da Companhia em que trabalha, estendendo-se entre os diversos níveis de público interno e externos. Ela direciona o comportamento de todos no que diz respeito ao ambiente corporativo, ajudando a fixar os conceitos de empresa ética, responsável e transparente. Consequentemente contribui para aprimorar o relacionamento da empresa com a comunidade de investidores, analistas de investimentos e com a sociedade como um todo, fortalecendo uma reputação saudável entre os públicos estratégicos.

2 DESENVOLVIMENTO

O objetivo dessas Relações com Investidores pode ser colocado de maneira clara: fornecer boa informação para analistas e investidores, ampliar e cativar a base acionária, identificando os investidores mais adequados ao perfil da companhia, moldar a mensagem da empresa de uma forma que transpareça seu valor ao mercado, além de enviar informações qualificadas sobre as respostas obtidas para a alta administração. Para isso a atuação do RI como porta-voz da companhia torna-se a peça-chave para criar e consolidar a reputação corporativa em vários níveis de comunicação. Ele é a figura intermediária entre a empresa e a comunidade financeira – acionistas, analistas, investidores, Bolsa, órgãos reguladores e imprensa –, e deve estar preparado para atuar tanto em tempos de calmaria como em crises ou adversidades. Precisa compreender o que a comunidade espera, identificar demandas presentes e potenciais.

Para cumprir adequadamente sua missão, as áreas de RI devem aumentar o fluxo interno de informações, interagindo intensamente com outras áreas da organização, além das tradicionalmente acessadas Finanças e Controladoria. Informações relacionadas à governança corporativa, meio ambiente e uestões sociais, tratadas sob a ótica da sustentabilidade, deverão fazer parte do conteúdo divulgado pró-ativamente para o mercado. É fundamental para a área de RI conhecer e saber aplicar os critérios de precificação utilizados pelo mercado e os fatores-chaves de valor da empresa, mas também é essencial conhecer e saber demonstrar os valores intangíveis e a maneira como estes são formados pela companhia. Alguns requisitos básicos fazem parte da avaliação e seleção dos profissionais de RI, entre os quais conhecimento nas áreas de comunicação, finanças, contabilidade, legislação e regulamentação nacional e internacional e marketing. Adicionalmente, diante das grandes transformações do mercado de capitais, a formação desse profissional deve incluir também conhecimentos sobre as tendências globais e nacionais de política ambiental, assim como um razoável nível de informação sobre aspectos sociológicos (entender a psicologia dos investidores é um diferencial relevante para uma correta percepção de suas demandas).

Além da capacidade de transitar em todas as áreas da companhia, como usuário e fornecedor de informações, ele deve estar habilitado a desempenhar um papel importante para que a empresa cumpra seus objetivos na busca da sustentabilidade ao menor custo de capital possível. E sendo a competição por capital e pela atenção do mercado cada vez mais acirrada, o papel estratégico do RI é criar os diferenciais competitivos por meio de programas efetivos.

Dentre suas atribuições, encontra-se a necessidade de circular pelas demais áreas da Companhia e absorver o máximo de informações possíveis e atualizadas, buscando acompanhar, se possível, diariamente, a área financeira, mercadológica, jurídica e de comunicação da Companhia que atua. Essa interação com as demais áreas da empresa pode fazer toda a diferença para garantir o sucesso da política de relacionamento com os agentes do mercado.

2.1 TÍTULO NÍVEL 2 – SEÇÃO SECUNDÁRIA

A formação acadêmica e profissional em relações com investidores deve sinalizar que ele pode executar essas tarefas com eficiência. O profissional deve apontar sua disposição para um aprendizado contínuo em diversas áreas de interesse para o futuro da companhia no mercado. No que tange à sua formação, já houve, no Brasil, maior concentração de profissionais de RI com formação em administração, economia e engenharia. Com o desenvolvimento do mercado, a partir da grande onda de IPOs que ocorreu anteriormente à crise iniciada no terceiro trimestre de 2008, houve maior disseminação da profissão e novas formações passaram a integrar com maior representatividade o currículo do profissional. Não são raros casos de jornalistas, relações internacionais e outros profissionais relacionados à comunicação que passaram

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