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As Relações Internacionais

Por:   •  9/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  545 Palavras (3 Páginas)  •  155 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

Campus de Franca

Curso: Relações Internacionais- 1º ano              Disciplina: Introdução às RI

Grupo: Gustavo Santos, João Marcelo, Lara Borges, Mateus Nolacio, Mayara Pires, Renan Santos                                        Professor: Marcelo Passini Mariano

Por que a busca pela supremacia digital é tão importante para as grandes potências mundiais?

          O poder cibernético é um agrupamento de recursos relacionados à                 criação, controle e à comunicação de informações eletrônicas. Criando um novo cenário de disputa entre os Estados soberanos, o poder cibernético ao mesmo tempo em que se relaciona com as outras esferas de poder, se diferencia por sua amplitude a acessibilidade, dificultando a sua dominação por completo.

        As vantagens do poder cibernético frente às quatro dimensões do poder- peso, alcance, domínio e finalidade- se dão no seu alcance e consequentemente em seu domínio. A detenção de recursos tecnológicos por parte de um agente cibernético maximiza o alcance de suas ações e a consecução de seus interesses, consequentemente expandindo o domínio interno e externo de seu poder.

        Entretanto, a dificuldade encontrada pelo Estado é atribuída principalmente à difusão de poder, que consiste na redução de sua influencia devido à ascensão de atores não estatais no âmbito cibernético. A mudança da concepção produtiva das indústrias de sistemas de informação com o objetivo de massificação de seus produtos resultou na queda acentuada do custo de aparelhos de comunicação e na queda das barreiras existentes, proporcionando um ambiente favorável aos agentes não estatais que desafiam a soberania do Estado.

     A busca das potências mundiais pela soberania digital se dá pelo surgimento de uma nova relação de poder, o poder cibernético. Este se dá através da dominação essencial das três faces de domínio do poder: induzir outro Estado a fazer o que inicialmente ele não faria, impedir as opções de outros Estados aniquilando suas estratégias e moldar as opções de um Estado para que certas escolhas sejam dizimadas. Por meio dessa supremacia, o país adquire o controle de informações e dados, formas de coação, vantagens econômicas e militares. Além do aumento da influência, refletindo diretamente no controle das informações pessoais e eventualmente em cenários políticos, principalmente na difusão de informações para fortalecimento próprio e asseguramento das políticas de segurança nacional.

Exemplo disso é a guerra de narrativas entre o governo americano e o governo chinês, em 2008, que tange o uso de informações cibernéticas entre a empresa Google e as autoridades chinesas. Uma evolução desse conflito é dada através da ascensão asiática como potência cibernética, principalmente a China. Sentindo-se ameaçado pelo crescimento exponencial da China frente a sua “soberania”, os Estados Unidos, tanto os órgãos estatais como os não estatais, foram atribuídas medidas reacionárias por parte dos Estados Unidos que abalaram as relações diplomáticas entre os dois países.

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