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BRICS - Agrupamento Brasil-Rússia-Índia-China-África do Sul

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Por:   •  29/9/2013  •  Seminário  •  2.130 Palavras (9 Páginas)  •  432 Visualizações

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BRICS - Agrupamento Brasil-Rússia-Índia-China-África do Sul

Em economia, BRICS é um acrônimo que se refere aos países membros fundadores (o grupo BRIC: Brasil, Rússia, Índia e China) e à África do Sul, que juntos formam um grupo político de cooperação. Em 14 de abril de 20112 , o "S" foi oficialmente adicionado à sigla BRIC para formar o BRICS, após a admissão da África do Sul (em inglês: South Africa) ao grupo.3 4 5 Os membros fundadores e a África do Sul estão todos em um estágio similar de mercado emergente, devido ao seu desenvolvimento econômico. É geralmente traduzido como "os BRICS" ou "países BRICS" ou, alternativamente, como os "Cinco Grandes".

A idéia dos BRICS foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O´Neil, em estudo de 2001, intitulado “Building Better Global Economic BRICs”. Fixaram-se como categoria da análise nos meios econômico-financeiros, empresariais, acadêmicos e de comunicação. Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento, propriamente dito, incorporado à política externa de Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, por ocasião da III Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS.

Apesar do grupo ainda não ser um bloco econômico ou uma associação de comércio formal, como no caso da União Europeia, 6 existem fortes indicadores de que "os quatro países do BRIC têm procurado formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim converter "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica."7 8 Desde 2009, os líderes do grupo realizam cúpulas anuais.

Várias fontes referem-se a um suposto acordo "original" dos BRICs que antecede a tese da Goldman Sachs. Algumas dessas fontes afirmam que o ex-presidente da Rússia, Vladimir Putin foi a força motriz por trás dessa coligação original cooperativa dos países em desenvolvimento BRIC. No entanto, até agora, nenhum texto foi tornado público sobre qualquer acordo formal do qual todos os quatro países BRIC são signatários. Isso não significa, porém, que eles não chegaram a uma multiplicidade de acordos bilaterais ou mesmo quadrilaterais. A existência de acordos desse tipo é abundante e estão disponíveis nos sites do Ministério das Relações Exteriores de cada um dos quatro países. Acordos trilaterais e as estruturas feitas entre os BRICs incluem a Organização para Cooperação de Xangai (Estados-Membros incluem a Rússia e a China, observadores incluem a Índia) e do Fórum Trilateral IBAS, que reúne Brasil,

Índia e África do Sul em diálogos anuais. Também é importante observar que o G20, uma coalizão de países em desenvolvimento, inclui todos os BRICs

Russia no Brics

O conceito da sigla BRICs para a Rússia faz parte da noção de um mundo multipolar, no qual há múltiplos e competitivos centros de poder que o país vem ajudando a construir ao longo da última década.

A Rússia tem uma relação econômica bastante próxima com a China e a Índia, mas nenhuma parceria estratégica. Os três permanecem países muito diferentes em termos de orientação estratégica e geopolítica.

As ligações entre a Rússia e a América Latina vêm aumentando, a exemplo dos acordos de cooperação militar assinados com a Venezuela no ano passado, mas ainda são muito menores do que os laços que o país mantém com a Europa.

Qualquer que seja a retórica, a Rússia é fortemente integrada política e economicamente com as instituições europeias.

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Rússia e G20

O presidente russo, Dmitry Medvedev, diz que a cúpula do G20 que acontece esta semana em Londres deverá estabelecer um consenso para modernizar a atual arquitetura financeira global e criar um novo curso para a economia mundial.

Medvedev tem pedido insistentemente por "ações conjuntas" e "valores comuns". Ao mesmo tempo, o principal assessor econômico do Kremlin, Arkady Dvorkovich, diz que a cúpula do G20 precisará fornecer mais do que comunicados.

Que tipo de ação a Rússia propõe?

Entre os resultados esperados pelas autoridades russas estão a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a ampliação do Fórum de Estabilidade Financeira (FSF, na sigla em inglês).

O FSF foi criado em 1999 para promover a estabilidade financeira e é formado por Bancos Centrais, ministérios das Finanças e as mais relevantes organizações supervisoras mundiais.

A Rússia também defende uma melhor coordenação de políticas sociais entre as maiores potências econômicas diante da preocupação de que do rápido crescimento do desemprego resulte em efervescência social no país.

Mas o que a Rússia não quer ouvir é a palavra antiprotecionismo. Autoridades russas introduziram medidas protecionistas em várias indústrias, em particular na automobilística, altamente afetada pela crise, e no complexo industrial militar do país.

A cúpula do G20 acontece em um momento de sérias dificuldades econômicas para a Rússia. Há um ano, autoridades insistiam que a crise financeira havia nascido nos Estados Unidos e não atravessaria as fronteiras do país.

Com excesso de autoconfiança, o Kremlin descreveu a Rússia como um "oásis de estabilidade".

Um ano depois, a Rússia enfrenta sua primeira recessão em uma década. O número de desempregados aumentou em meio milhão de pessoas somente em dezembro. O ministro das Finanças admite que em 2009 a renda orçamentária deve ser 40% menor do que o previsto, devido principalmente ao colapso do preço do petróleo.

Mas não é só o setor de energia que está sofrendo com os efeitos das turbulências. No complexo militar industrial de alta tecnologia cerca de um terço das empresas beira a falência.

O governo dispõe ainda de enormes reservas para injetar na indústria, bancos e programas sociais. Uma eventual quebra de bancos ou a desvalorização acentuada do rublo seria desastrosa politicamente e para a população.

Isto pode ajudar a explicar o chamado do primeiro-ministro, Vladmir Putin, por "coesão social".

As autoridades russas já deixaram claro que não vão tolerar greves e protestos ilegais. Em dezembro, paraquedistas foram enviados de Moscou para o outro lado do país, na ponta

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