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BRICS - Economia E Futuro

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Por:   •  7/11/2014  •  1.265 Palavras (6 Páginas)  •  319 Visualizações

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Geopolítica Internacional

Atividade Avaliativa Extraclasse:

BRICS

Disciplina: Geopolítica Internacional

Professor: David Ewing Archibald Macintyre

Aluno: Israel Aguiar Sampaio Rodrigues

Data: 06 de Novembro de 2014

Quem são os BRICS?

O BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios.

Em 2001, o economista Jim O´Neil formulou a expressão BRICs (com “s” minúsculo no final para designar o plural de BRIC, intitulado “Building Better Global Economic BRICs’’), utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos.

O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economists e cientistas políticos para designar um grupo de países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte desses países, bem como uma maior comunicação entre eles.

A partir do ano de 2011, a África do Sul também foi oficialmente incorporada ao BRIC, que passou então a se chamar BRICS, com o “S” maiúsculo no final para designar o ingresso do novo membro (o “S” vem do nome do país em Inglês: South Africa).

Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las. (Tabela 2 – pg. 5)

Apesar do grupo ainda não ser um bloco econômico ou uma associação de comércio formal, como no caso da União Europeia, existem fortes indicadores de que "os quatro países do BRIC têm procurado formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim converter "seu crescente poder econômico em uma maior

influência geopolítica." Desde 2009, os líderes do grupo realizam cúpulas anuais.

Segue abaixo a relação de cúpulas anuais dos BRICS:

Cúpula Participantes Data País anfitrião Líder anfitrião Localização

1°Cúpula do BRIC BRIC 16 junho de 2009 Rússia Dmitry Medvedev Ecaterimburgo

2°Cúpula do BRIC BRIC 15 de abril de 2010 Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Brasília

3°Cúpula do BRICS (Entrada da Africa do Sul) BRICS 14 de abril de 2011 China Hu Jintao Sanya

4°Cúpula do BRICS BRICS 29 de março de 2012 Índia Manmohan Singh Nova Déli

5°Cúpula do BRICS BRICS 26 de março 2013 África do Sul Jacob Zuma Durban

6°Cúpula do BRICS BRICS 15 de julho de 2014 Brasil Dilma Rousseff Fortaleza

7°Cúpula do BRICS BRICS 2015 (a definir) Rússia Vladimir Putin Ufa

Economia

O peso econômico dos BRICS é certamente considerável. Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países representou 65% da expansão do produto interno bruto (PIB) mundial. Em paridade de poder de compra, o PIB dos BRICS, em 2013, já superava o dos Estados Unidos ou o da União Europeia.

Para dar uma ideia do ritmo de crescimento desses países, em 2003 os BRICs respondiam por 9% do PIB mundial; em 2009, a participação do grupo passou para 14%.

Em 2010, o PIB conjunto dos cinco países totalizou US$ 11 trilhões ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela paridade de poder de compra, esse índice é ainda maior: 19 trilhões de dólares ou 25%.

O Banco do BRICS:

Em 15 de julho de 2014, durante a Sexta cúpula do BRICS, em Fortaleza, Ceará, os presidentes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul assinaram um acordo, oficializando a criação do Novo Banco de Desenvolvimento, NBD (em inglês New Development Bank, NDB), também referido como 'banco dos BRICS', cujo principal objetivo é o financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento em países pobres e emergentes. O acordo foi firmado pela presidente do Brasil, Dilma Rousseff, pelo novo premiê indiano, Narendra Modi, pelos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, da China, Xi Jinping, e da África do Sul, Jacob Zuma.

O banco dos BRICS terá sua sede em Xangai, na China. O NBD deverá também impulsionar ainda mais o comércio entre os cinco componentes do grupo, que já movimenta cerca de 54 bilhões de dólares anuais. O capital inicial do banco será de 50 bilhões de dólares (podendo chegar, futuramente, a 100 bilhões de dólares), valor a ser integralizado pelos cinco países em partes iguais, em até sete anos. Os líderes também decidiram criar um fundo de reserva de 100 bilhões de dólares, o Arranjo de Reservas de Contingência. Esse fundo se destina a corrigir eventuais desequilíbrios de balanço de pagamentos dos países signatários. Desses 100 bilhões, 41 bilhões virão da China. O Brasil, a Rússia e a Índia contribuirão com 18 bilhões cada um e a África do Sul com 5 bilhões.

Segundo a presidente do Brasil, o novo banco deve representar uma alternativa "para as necessidades de financiamento de infraestrutura nos países em desenvolvimento, compreendendo e compensando a insuficiência

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