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Capitalismo

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Por:   •  23/3/2014  •  Tese  •  2.061 Palavras (9 Páginas)  •  300 Visualizações

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Introdução

Neste trabalho temos como tema principal o Capitalismo

Desenvolvimento

1. Conceito

Capitalismo é termo que designa o sistema socioeconômico caracterizado pela propriedade privada dos principais meios de produção e as liberdades dos indivíduos para realizar contratos que regulem seus próprios interesses. Em geral a atividade econômica está orientada a rentabilidade ou obtenção de benefícios num regime livre onde o Estado não intervém. O elemento central do sistema capitalista é o mercado, já que a finalidade da produção é o intercâmbio e não o consumo direto. De acordo com a lei da oferta e da procura, o mercado regulariza os preços e as retribuições de todos os que interferem no processo de produção e distribuição. A competitividade é o motor e o regulador da atividade econômica. A teoria econômica liberal considera que a propriedade privada e a busca de interesse pessoal garantem o melhor aproveitamento dos recursos.

A definição de capitalismo indica que o mesmo é um sistema econômico aonde os indivíduos privados e as empresas de negócios levam a cabo a produção e o intercâmbio de bens e de serviços (como mencionado anteriormente), através de transações complexas; sua complexidade está baseada em que as mesmas intervêm nos distintos preços de mercado. No entanto, a origem deste fenômeno procede da antiguidade: o capitalismo sempre se associou com o Continente Europeu, e sua evolução está constituída por diversas etapas até estabelecer-se na segunda metade do século XIX.

2. Origem do Capitalismo

A explicação sobre as origens do capitalismo remonta uma história de longa duração em que nos deparamos com as mais diversas experiências políticas, sociais e econômicas. Nesse período, vemos uma transformação no caráter auto-suficiente das propriedades feudais na qual as terras começaram a ser arrendadas e a mão de obra começou a ser remunerada com um salário.

Essas primeiras mudanças vieram junto do surgimento de uma classe de comerciantes e artesãos que viviam à margem da unidade feudal habitando uma região externa, chamada de burgo. Foi baseado nesse nome que a classe social anteriormente referida ganhou o nome de burguesia. A burguesia medieval implantou uma nova configuração à economia européia na qual a busca pelo lucro e a circulação de bens a serem comercializados em diferentes regiões ganharam maior espaço.

A prática comercial experimentada imprimiu uma nova lógica econômica em que o comerciante substituiu o valor de uso das mercadorias pelo seu valor de troca. Isso fez com que a economia começasse a se basear em cima de quantias que determinavam numericamente o valor de cada mercadoria. Dessa maneira, o comerciante deixou de julgar o valor das mercadorias tendo como base sua utilidade e demanda, para calcular custos e lucros a serem convertidos em uma determinada quantia monetária.

Com esse processo de monetarização, o comerciante passou a trabalhar tendo como fim máximo a obtenção de lucros e o acúmulo de capitais. Além de possibilitar uma impressionante acumulação de riquezas, o capitalismo mercantil criou uma economia de aspecto concorrencial na qual as potências econômicas buscavam acordos, implantavam tarifas e promoveram guerras com o objetivo de ampliar suas perspectivas comerciais.

Chegando ao século XIX, percebemos que o capitalismo promoveu uma riqueza custeada pela exploração da mão de obra e a formação de grandes monopólios industriais. Nesse período vemos a ascensão das doutrinas socialistas em franca contraposição ao modelo de desenvolvimento social, econômico e político trazido pelo sistema capitalista. Mesmo movendo diversas revoluções e levantes contra o sistema, o socialismo não conseguiu interromper o processo de desenvolvimento do capital.

3. 1º Fase - Capitalismo Comercial

O Capitalismo comercial foi a etapa inicial do capitalismo que se compreende pelo final do século XV ate o século XVIII. Este período foi marcado pela expansão marítima das potencias da Europa ocidental (na época Portugal e Espanha), buscando novas rotas para as índias, com objetivo de destruir a superioridade italiana no comercio com o Oriente via mediterrâneo. Esse período de grande expansão comercial também foi um grande período de escravização e genocídio de milhões de nativos da América e da África

O Período se chamava de capitalismo comercial pelo fato do acumulo de capitais que se tinham por meio da circulação do comercio, a economia funcionava segundo a doutrina mercantilista, que, em grande sentido pregava a intervenção do estado governamental na economia, a fim de promover uma felicidade nacional e aumentar o poder do Estado. Nesta época a quantidade de metais preciosos que um pais obtinha refletia a quantidade de riqueza e poder que tinham. (Esse principio que ficou conhecido como metalismo) Logo com esse “principio” a busca pelo acumulo de capitais se tornava ainda maior, nesse sentido defendiam a acumulação de riquezas no interior do estado. Após a descoberta de ouro e prata na América houve um enorme fluxo de metais preciosos para a Europa, sobretudo para a Espanha, Reino Unido e Portugal.

O estado também mantinha uma Balança Comercial sempre favorável, que era outro modo de acumular riquezas, logo tinha-se um grande esforço para exportar mais do que importar, o que garantia um saldo comercial positivo. Com isso o Estado deveria apoiar a expansão marítima e o colonialismo que garantiriam alta lucratividade, já que as colônias eram obrigadas a vender seus produtos às metrópoles a preços baixos e comprar delas o que necessitava a preços altos.

O mercantilismo foi algo essencial para o bom desenvolvimento do sistema capitalista. Ele resultou, através do comercio altamente lucrativo, da exploração de colônias e da pirataria, grande acumulo de capitais nas mãos da burguesia Europeia. O socialista Karl Marx denominou tal fase do capitalismo, como a fase de acumulação primitiva do capital, que foi um dos grandes fatores que serviu como um “engate” para a Revolução industrial ocorrida primeiramente no Reino Unido e depois na Europa, projetando assim o capitalismo para a sua segunda fase.

4. 2º Fase – Capitalismo Industrial

A fase conhecida como capitalismo industrial foi marcada por intensas transformações sociais, políticas, econômicas etc. As maiores mudanças aconteceram

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