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História das Relações Internacionais

Por:   •  20/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  825 Palavras (4 Páginas)  •  84 Visualizações

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Introdução

O tema abordado no texto faz reflexão a um período da história do Brasil, em que o mesmo se torna menos independente de Portugal, após não seguir o Bloqueio Continental imposto com objetivo de prejudicar a Inglaterra. Por isso, o exército francês invade Portugal, fazendo com que a família real viesse se refugiar no Brasil, um pouco mais de uma década depois Dom Pedro proclamou a independência do Brasil, motivada por diversos fatores, entre eles a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos que trouxe um questionamento e um efeito dominó para a história.

A partir desse momento o Brasil deixava de ser colônia de Portugal, começando a trilhar seus próprios caminhos, mas só teria a sua independência reconhecida pelos outros países europeus quando Portugal reconhecesse. Dessa forma, começa o Primeiro Reinado, o início dessa nova fase.

Desenvolvimento

Após se recusar a seguir o Bloqueio Continental, Portugal foi invadido pelo exército francês, fazendo com que em 1808 o governo português viesse se refugiar no Brasil, permitindo o fim da dominação econômica colonial. Favorecendo tardiamente a independência do Brasil, já que a metrópole portuguesa estava aliada ao Reino Unido, Grã Bretanha e Irlanda. Promovendo a abertura dos portos brasileiros para as nações amigas, assinatura do Tratado de Comércio e navegação com a Inglaterra ocorrido em 1810, elevação do Brasil a reino unido a Portugal e Algarves em 1815. Como também, levando ao aprofundamento da dependência econômica do Brasil, uma tentativa portuguesa de submeter o Brasil a ganhar novos contornos, incluindo a exigência de retorno do príncipe regente, D. Pedro I.

O Primeiro Reinado foi um período da história do Brasil que ocorreu entre a partir da Independência do Brasil em 1822 a 1831, quando D. Pedro I abdicou do trono, deixando-o para seu filho, Dom Pedro II. Marcado por acontecimentos como: crise financeira, política e social, conflitos regionais no nordeste e na Cisplatina, já que o Brasil incorporou esse território após a sua independência, Tratado de Amizade, Comércio e Navegação com a Grã-Bretanha.

O Período Regencial ocorreu entre 1831 e 1840, sendo um período em que o Brasil era governado por regentes, pois o príncipe herdeiro era menor de idade. Sendo caracterizado como um período de fragilidade, em que o Estado brasileiro não apresentou uma política externa ativa, devido a fragilidade pelo qual o Estado passava. Assim, os regentes mantiveram um estado monárquico, assumindo uma postura defensiva e reativa devido aos desafios externos da época. “O governo regencial estava permeado por interesses escravocratas e, além disso, não tinha meios para uma ação decisiva, que efetivamente pusesse fim ao tráfico” ( DORATIOTO E VIDIGAL, 2015, p. 28)

O Segundo Reinado foi o período entre o fim do Período Regencial até a Proclamação da República, o qual foi governado por Dom Pedro II. Apresentando uma mudança de posição das oligarquias regionais se traduzem em apoio ao estado monárquico centralizado, novos ares a política externa brasileira com os países europeus, colocando limite aos benefícios que a Inglaterra tinha através da não renovação de tratados que foram assinados anos antes. D. Pedro II deu início ao Segundo Reinado com algumas prioridades, sendo uma delas, o controle da política de comércio exterior e a recuperação de sua autonomia fiscal já que o Brasil passava por déficits constantes, crise na agricultura, endividamento externo, entre outros problemas econômicos.

Conclusão

Vale ressaltar que o Primeiro Reinado, Período Regencial e Segundo Reinado ocorreram sucessivamente entre a Independência do Brasil em 1822, tendo fim na Proclamação da República em 1889. O Primeiro Reinado foi um período em que o Brasil passou por uma crise financeira, política e social, conflitos entre a elite agrária e o imperador, além de conflitos ocorridos no nordeste na Cisplatina. Essas tensões levaram D. Pedro I a abdicar do trono, deixando-o para seu filho D. Pedro II que na época era novo demais para

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